SABERES TRANSDISCIPLINARES E ORGÂNICOS.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

PALESTRA EMPREENDEDORISMO EM ECOSSISTEMAS SOCIAIS : SEJA PERSONAGEM DE SUA PRÓPRIA HISTÓRIA.:

PALESTRA EMPREENDEDORISMO EM ECOSSISTEMAS SOCIAIS : SEJA PERSONAGEM DE SUA PRÓPRIA HISTÓRIA.: 

A palestra aborda as Resistências que sempre e continuam a lutar por um mundo melhor em todos os setores da sociedade. Isso potencializa e viabiliza cada vez mais liberdades e meios ao seres para se desenvolverem e serem personagens de sua própria historia, modificando as sociedades em que vivem ao influenciar os Ecossistemas sociais e as diversas relações e energias que moldam e renovam instituições e novas formas de ser e viver em sociedade. Emergindo do Ser para gerar novos caminhos para Humanidade. Vou abordar como um ser sai da apatia e ociosidade para rebeldia, engajamento e compromisso para atuar cada vez mais em rede de um pequeno grão de terra a Terra da Sabedoria. Vou apresentar como a Terra realiza este processo através do CARTÃO, UNISERES, GAME, PORTAL E APOIO AS ONGS atuando de forma orgânica e sistêmica para ampliar o impacto e a sustentabilidade de ações isoladas de vários setores da sociedade e alterar trajetórias de vida de pessoas em direção ao bem e ao belo e suas singularidades de vida; ou seja algo que só eles tem a capacidade de realizar na Terra atribuindo propósitos e sentidos as suas vidas , integrando o seu pensar, sentir e agir de forma critica, criativa e responsável.

segunda-feira, 21 de outubro de 2013

PROJETO ACARAPE & AFRICA LIDERES




 













Este Projeto faz parte da Estratégia de Gestão Pública intitulada “ Desenvolvimento em Rede e Poder Social ” da Prefeitura de Acarape através da Secretaria de Planejamento que assinou um Convênio de Cooperação com o Reitor da UNILAB para desenvolvimento do mesmo.


A ideia central é construir novos caminhos profissionais e acadêmicos ou seja uma jornada para a formação de gestores públicos baseados nos desafios e demandas das comunidades, elaboração e implantação dos projetos em rede , avaliação de impacto e replicação das melhores Políticas e Praticas. 


Enquanto jovens africanos de 10 países fazem seus cursos de graduação na UNILAB; potencializamos sua formação com estas experiências  no desenvolvimento de projetos nas comunidades em Acarape  em parceria com a ONU, ONGS reconhecidas em suas metodologias associadas a Terra da Sabedoria, Empresas,  Professores da UNILAB e os Governos Federal, Estadual e Municipal. Um dos grandes objetivos deste Programa é que quando os Jovens Líderes retornem a seus Países Africanos possam reaplicar em parceria com a Cooperação Internacional projetos em Educação, Agricultura, Energia Solar, Saúde e outros de acordo com o contexto sócio, político, econômico, cultural e os desafios de cada país.Germinando sementes e aprofundando a Democracia em seus países e gerando boas conexões com a nossa.  


Hoje damos um passo importante neste projeto com a liberação das bolsas dos jovens brasileiros e africanos. Penso que jovens com autonomia , ousadia, e liderança movidos por bons desafios podem ao lado de professores acadêmicos e bons gestores públicos plantar sementes de transformação da Gestão Publica no Brasil e África.  Infelizmente nossos países tem desafios comuns na superação das desigualdades e pobreza com os respectivos avanços nas conquistas de direitos e democracia. Este processo é mais relevante para todos do que manter o  ensino ou a forma de fazer gestão publica do jeito que esta. É urgente buscar e construir  inovações e caminhos que a médio prazo possam alterar o impacto e a sustentabilidade das políticas publicas. Gerando novos saberes e boas praticas de trabalho que se integrem e levem luz aos desafios enfrentadas pelas comunidades. 


O Programa África Lideres visa influenciar que estas atividades e tempo possam contar como credito acadêmico contribuindo com saltos qualitativos na formação destes jovens. A UNILAB desta forma em parceria com a UNISERES busca a formação humana e política orientada para os desafios críticos  globais que nos desafiam como humanidade como a violência, criminalidade, drogas, melhoria da Educação e Saúde, Preservação da natureza, questões de gênero, igualdade racial e a valorização da diversidade humana. 

Lideres formados nestes desafios  compreendem  melhor a sociedade em que vivem e os diversos papeis que podem exercer na construção de sua cidadania e no processo de empreender um mundo de possibilidades para outros caminhos presentes e futuros das novas gerações. Liderar a si mesmo e outros, compartilhando responsabilidades em direção a uma sociedade mais justa , prospera e igualitária é um grande passo para transformar a África e o Brasil em lugares melhores para todos. 

Numa visão do BRIC , o África Líderes é uma jornada que busca outros caminhos visando a hegemonia econômica, social e ambiental da Terra a luz de outros paradigmas e desafios diferentes dos propostos ate os dias atuais pelo capitalismo e modelo de sociedade americana e europeia. Diante da crise de ambiental em que vivemos mais uma vez América Latina e África serão desafiados na luta por seus recursos naturais. Necessitamos desenvolver lideres para lidar com esta e outras questões cada vez mais urgentes num mundo brutalmente desigual e sem paz como o nosso.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

POR UMA CIVILIZAÇÃO TERRA DA SABEDORIA!

 





As vezes nós sentimos como se vivêssemos na Idade da Pedra. Um homem matando outro com uma pedra na mão , por comida ou pura vingança, sem remorsos, sem dor, sem sonhos, um animal. De repente vejo outro homem na mesma época com uma pedra na mão, desenhando algo numa caverna ! Uma luz na civilização. O tempo passa, a época muda, mas o homem não. Estamos na Idade Média , nas florestas e cidades, pessoas queimam outras em fogueiras, enquanto outras rezam.Vem depois Leonardo da Vinci com seu pincel e propõe com sua arte e matemática, o renascimento do Homem ? Enquanto outros buscam na Ciência, no progresso e no dinheiro a sua libertação ?  Outros buscam em Shakespeare. Outras luzes se acendem para iluminar cavernas, cidades e florestas. 

Chega o Século XXI e aqui estamos buscando uma nova Civilização, novas formas de ser, organizar, e viver em humanidade. Uma civilização que não destrua o planeta e cada um de nós em violências, crimes e crises diversas. Uma educação,cultura e política que não castre seres, não adestre sonhos e que tenha algo mais a nos dizer que palavras repetidas e frustrações distribuídas em plástico e silício cada vez mais velozes e virtuais quanto seus sentidos. 

Não é esta Sociedade que vai nos vencer, somos a resistência de uma sociedade que pintou nas cavernas, que não acredita em bruxas, que leu Shakespeare e cantou Beatles em voz alta em suas vidas , que necessita criar saberes e ciências como as crianças em perguntar Porque ? que luta e lutara contra todas as ditaduras econômicas e políticas, que não tem vergonha de orar para o sagrado com a mesma energia que faz amor, que não precisa imitar nada quando a alegria e felicidade verdadeira estar em sermos cada um de nós e ninguém tem o poder de nos tirar a singularidade de nossa vida nesta Terra.
      

Sim buscamos uma nova civilização, novos sonhos, imaginações e realizações que nos faça amar e sermos felizes diante de tantos desafios. Novos Habitantes da Terra com propósitos e missões de vida. Se estas luzes iluminarem as Artes, Espiritualidades, Políticas, Ciências, Mercados.....e mudarem as pessoas, mudaremos a Terra com Sabedoria. Novos códigos, linguagens, organizações, imaginários  que despertem , integrem , potencializem, e torne orgânico como os frutos e as flores, a paixão e a alma que carregamos em nosso pensar, sentir e agir de um pequeno grão de terra à Terra da Sabedoria. 

Novos ideogramas, tatuagens,desenhos, imagens grafitadas em nossa alma, corpo e atitudes.
Desta forma para além dos Partidos, Políticos e Ideologias teremos causas para lutar numa Democracia direta que se move de baixo para cima como uma sinfonia em múltiplas direções sem controles. Teremos mais do que grades curriculares e disciplinas teremos Saberes com sabor capazes de mudar nossas vidas e do mundo que compartilhamos energizados pelo bem e pelo belo, iluminando as técnicas e as Ciências com arco íris multidisciplinares, inter-setoriais, sistêmicos, ao mesmo tempo globais e locais. Viveremos em uma sociedade pós-capital  aonde a igualdade e diversidade de direitos dará um mundo de possibilidades para singularidades de vidas múltiplas. 

Aonde a arte será a própria vida que se expressara na Economia, Educação, Ciência, Políticas Publicas Inovadoras , Espiritualidades felizes ; transformando um pequeno grão de um ser numa Humanidade de Sabedoria em Ecossistemas sociais e ambientais do qual somos parte.
   
A Terra da Sabedoria cria conexões e pontes para que pessoas transformem pessoas em busca de Simetrias, Sinergias, Harmonias, Poesias e Realizações únicas em suas vidas.  Um indivíduo se faz da soma de vários indivíduos, todos nós e cada um parados e em movimento, em cada palavra e imagem, refletindo e agindo, cantando, dançando, lutando, trabalhando, estudando, orando, em cada lugar do mundo, em cada canto de nossa alma e corpo. Construindo a dinâmica de uma nova civilização em nosso ser em nossa Terra. Um mundo de luzes de infinitas possibilidades, de diálogos e trocas múltiplas , de gestos éticos e estéticos em nome da cada ser que compartilham nossas vidas e a Terra. 

Sim a Energia Social é a nossa moeda e cartão , a União dos Seres Sustentáveis nossa Universidade, o Wiki a estratégia para superar os desafios de uma geração, o Portal Sociedade Pós Capital um meio de difusão de novas formas de ser e viver em sociedade e o Game Terra da Sabedoria outra forma pedagógica e lúdica de viver, auto gerirmos e empreendermos de baixo para cima de um pequeno grão de terra à Terra da Sabedoria.

Sim nós podemos mais do que ser super heróis, fantásticos, sermos seres com poderes de mudar nossa vida e o mundo em que vivemos, personagens de nossa própria história criada e vivida. 
       

domingo, 13 de outubro de 2013

CASAMENTO DE BEATRIZ BARATA: NOSSO 14 DE JULHO, NOSSA BASTILHA CARIOCA!

http://www.hildegardangel.com.br/?p=25127

Tendo o ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes, e sra., como padrinhos, e como convidados os colecionadores de arte Sergio e Hecilda Fadel, que recentemente receberam a presidenta Dilma Rousseff para jantar em casa, no Rio, e cuja filha é casada com o filho do ministro Edison Lobão, das Minas e Energia, além do colunista social de Fortaleza, Lalá Medeiros, casaram-se ontem, com festa que varou madrugada no Copacabana Palace, Beatriz Barata, neta do maior empresário de ônibus do Rio de Janeiro, Jacob Barata, e Francisco Feitosa Filho, cujo pai é o dono da maior empresa do ramo no Ceará.

Acompanhar, via mídias sociais e SMS recebidos, o protesto indignado contra este casamento diante da Igreja N. Sra. do Monte do Carmo e da festa no Copacabana Palace, me fez sentir clima de Revolução Francesa, correndo um frio na espinha, um presságio ruim. E me veio à mente a princesa de Lamballe, melhor amiga de Maria Antonieta, com a cabeça espetada na ponta de uma lança, pela multidão que invadiu as Tulherias.

Estávamos numa madrugada de 14 de Julho, mesma data da Revolução Francesa, e toda aquela manifestação, que ontem começou alegre, até divertida, berrando bordões bem humorados, outros de gosto duvidoso, teve consequências desastrosas, com cabeça ensanguentada, decisões equivocadas, batalhão de choque, bombas de gás lacrimogênio, balas de borracha e gás de pimenta, às 3,30h, 4h da manhã, diante de nosso Palácio de Versailles, emblema máximo do luxo, da riqueza e da sofisticação do país: o Hotel Copacabana Palace!

Vou contar como foi, tal e qual… Aquietem-se, concentrem-se e me escutem…

Com gritaria na calçada, o protesto diante da igreja causou tensão nos convidados, perturbou todo o tempo o ofício do padre e a noiva, Beatriz, em vez de cortejo de daminhas e pajens, precisou de cordão de isolamento para entrar na igreja.

Enquanto padre Alexandre fazia a homilia, escutavam-se nitidamente os manifestantes em coro dizerem coisas como “ha,ha, ha, o noivo vai broxar”, “também quero meu Louboutin”, “úúú, todo mundo pra Bangu” e tambores, buzinas e panelas, pó-pó-pó-pó-pó, pó-po-ro-po-pó, fon-fon-fon etc. O cerimonial de moças e rapazes impecáveis, pra lá e pra cá, cochichando baixinho, apreensivos sobre como solucionariam a saída dos noivos. Foi com PM e seguranças.

Beatriz, calada e retraída, permaneceu tensa todo o tempo – pudera! – mas manteve o controle. Foi altiva.

Já na recepção, no Copacabana Palace, todos se descontraíram e puderam se divertir, porque no interior do hotel não se percebia o que se passava lá fora, à exceção daqueles às mesas da varanda.
No calçadão da Atlântica, uma garotada bonitinha da Zona Sul fazia manifestação até divertida, à la carioca, com meninas vestidas de noiva, rapazes, alguns de terno e gravata, sacando bordões inspirados, como “Eu também quero meu Louis Vuitton”, “Cadê minha Chanel?”, “Nesse hotel tem Barata!”, “Eu também paguei essa festa, quero meu bem-casado” e aquele clássico chulo da noite, citado acima, que se referia ao noivo…

E dá-lhe buzina, bateção de panela, de tabuleiro de alumínio, e desacatos para as mulheres (lindas!), que entravam ou saíam, super decotadas, cobertas de bordados: “piraaaaaanha!”. Não poupavam ninguém.

Com todas as quatro entradas do hotel bloqueadas por eles, ninguém entrava, ninguém saía. Pela internet, os seguidores que assistiam à transmissão do canal “Mídia Ninja”, postavam comentários mais pesados, do tipo “CABRAL VAI É DORMIR AÍ !!!!” (detalhe: Cabral sequer figurava na lista de convidados da festa!); “cadê as bombas???chama pa nois estraga a festa!”; “BA-FO-ME-TRO NO HOTEL”; “Rico não tem Lei Seca?” (referindo-se aos que embarcavam em seus carros mesmo aparentando ter bebido, quando ainda se podia sair); “chocada com o valor dos presentes que a Baratinha pediu no casamento. Veja a lista: http://migre.me/fsCZL” (localizaram a lista no site da H. Stern); “Candidato da Baratinha é Marcelo Freixo do PSOL” (foram checar no Face de Beatriz e descobriram); “ISSO.. TEM QUE JOGAR OVO MESMO…” (zangados porque a repórter foi maltratada por um policial à porta);  “Todos RATOS engravatados, saindo pelos fundos constrangimento é a única arma do povo!!” (houve uma hora em que os convidados conseguiram sair pela porta da Av. Copacabana);  “deixem suas mensagens de parabéns ao noivo”.
Vou omitir palavrões, baixarias e violências. Se é que já não transcrevi demais disso.

A horas tantas, chegou ao hotel a diretora-geral, Andréa Natal, que por força do cargo mora no Copa. Entrou pela porta lateral da Pérgola, junto ao Edifício Chopin. Aflita, vendo aquela multidão e a gritaria, parou para discutir com os manifestantes, iniciando rápido bate-boca, logo sustado pelos seguranças, que a transportaram para dentro.

No interior do hotel mais lindo do Brasil, tudo eram maravilhas. No Golden Room, a apoteose do deslumbramento. O decorador Antonio Neves da Rocha plantou no meio do salão uma árvore frondosa, com os galhos alastrando-se por toda a área do teto, de onde pendiam fios com lampadário e buquês de flores. O chão coberto com grama. E a iluminação causava a sensação de se estar numa floresta-lounge, com estofados pretos.

Ali foi o show de Latino, que, para entrar, só conseguiu pela porta de serviço da Rodolfo Dantas, a da cozinha (!), driblando os manifestantes. Depois do bundalelê do Latino, houve ali a dança, com o DJ Papagaio, e sandálias Havaianas vermelhas para todos os 1050 convidados que compareceram. Foram expedidos 1200 convites. Havia lugares sentados para todos, absolutamente todos.

No Salão Nobre, aquele comprido que sucede ao Golden Room, Neves da Rocha cobriu toda a parede com janelões que dão para a piscina com imenso painel único de Debret (ou seria Rugendas?) exibindo super-mega-imensa-paisagem do Rio de Janeiro, abrangendo nossas montanhas, o mar, a Baía, florestas, do teto ao chão, criando visão fantástica.

Completavam o ambiente, lustres enormes cobertos com heras, toalhas de damasco verde musgo cobrindo as mesas até o piso.

O mesmo décor de toalhas musgo de damasco se repetia nos salões da frente e nas duas varandas, cobertas por toldo e fechadas com paredes de muro inglês, com heras, e os mesmos lustres espetaculares. Cadeiras de medalhão suntuosas. Muito bonito.

Entre os três salões da frente, o do meio foi destinado a ser apenas o Salão dos Doces, com bem-casados da Elvira Bona, doces de Christiana Guinle, chocolates de Fabiana D’Angelo. Chá, café, brownies. O Céu, a Terra e o Mar também…

O champagne era Veuve Clicquot. Uísque Black Label. Aqueles coquetéis de sempre, Bellini, Margarita, Mojito etc. Vários bares de caipirinha, saquê etc. O bolo de Regina Rodrigues era um acontecimento, com vários andares, todo branco.

Buffet do Copacabana Palace, muito bem servido e elogiado. Na verdade, eram vários buffets, distribuídos por todos os salões e varandas. Mesas de frios. Pratos quentes. O cerimonial foi de Ricardo Stambowsky. As fotos, de Ribinhas.

Flores de Raimundo Basílio. Não houve exagero de flores, o verde deu o tom. Uma decoração em que prevaleceram o equilíbrio e a elegância. Luxo sem excessos.

Todo esse décor serviu de cenário à mais fantástica coleção de vestidos jamais reunida numa festa no Rio de Janeiro. Esta a opinião que ouvi de vários que lá estiveram, quer como convidados, quer prestando serviços ao evento. Um especialista em moda, que pediu para não ser identificado, falou: “Nunca vi tantos vestidos deslumbrantes como nessa festa. E em gente que ninguém conhece”. Acredita-se que a grande maioria das mulheres com essas roupas sensacionais, vestidos de alta costura, grandes marcas, fosse de convidadas do Ceará, que ocuparam vários apartamentos no hotel. O Copa bombou na festa e na ocupação.

Não apenas os vestidos eram extraordinários. As joias eram também fantásticas. A começar pelas da noiva, usando riviera de brilhantes no pescoço, dois enormes brilhantes nas orelhas e uma coroinha de ouro e grandes brilhantes, no alto da cabeça, tradição das noivas da família. O vestido de Beatriz Barata foi obra da estilista Stela Fischer.

Tudo isso foi coordenado pela avó, Glória Barata, que durante a festa várias vezes se lembrou do filho assassinado naquela época passada da onda de sequestros no Rio de Janeiro. A família pagou o resgate. Mesmo assim o jovem não foi poupado. Ela ainda guarda grande dor. Dona Glória é mulher sofrida e amável. Todos os que trabalham com ela e sua família a estimam.

Enquanto o minueto social seguia harmonioso, farfalhante e cintilante nos salões, entre as mesas de toalhas adamascadas verde musgo, no entorno do hotel, a contradança era outra.

Não têm pão? Comam bem-casados!  Da varanda, convidados rebatiam as provocações verbais atirando bem-casados na “plebe” (bem à la Maria Antonieta, que ofereceu bolinhos, lembram?) e remetiam aviõezinhos de notas de R$ 20 (aí, a inspiração já era mais próxima, à la Silvio Santos), remetendo ao aumento de “20 centavos” nas passagens de ônibus, que motivaram o início das manifestações nas ruas.

Num crescendo dos protestos, bate panelas, mensagens de Face e Twitter, imagens postadas, provocações, bordões, os ânimos foram se acirrando e não houve nada que se tentasse para apaziguá-los. Ao contrário.

Na portaria do hotel da Av. Copacabana, o motorista de um dos convidados arrancou o celular da repórter “Ninja”, que, como Ninja, deu um salto e conseguiu recuperá-lo, botando o elemento pra correr. Ela recorreu a um policial, que a tratou com impertinência, parecendo alcoolizado. Tudo isso registrado pela câmera Ninja. E a rede social participando, reagindo, se indignando.

Em seguida, correm todos para a Atlântica, prosseguem a gritaria. Uma convidada insiste em deixar o hotel, é impedida e inicia uma briga, quando um convidado, lá da varanda, atira um cinzeiro de vidro na cabeça de um manifestante, que se fere muito.

Vendo aquela imagem ensanguentada na tela da internet, a galera começa a postar desacatos enfurecidamente. A repórter corre para buscar socorro na ambulância de plantão diante do hotel (é lei, quando se trata de evento com mais de 600) e o paramédico. Mas o médico não está, “foi lá dentro”. O rapaz machucado tenta entrar no hotel para ser socorrido. Os seguranças e porteiros impedem sua entrada. Está aí cometido o grande erro da noite!

O Copa, neste momento, rompe sua tradição histórica de cordialidade com a população carioca e de diplomacia e assume uma postura hostil.

A multidão na rua se enfurece. A multidão virtual também e passa a convocar o envio geral de comentários negativos à página do hotel na internet. Uma guerra aberta contra o maior tesouro da hotelaria brasileira! Eu, confesso, quase choro. Adoro o Copa. O Copa é o Rio, nossa memória, nossa História.

Mais uns 10, 15 minutos, e chega ao local uma advogada, dizendo-se da OAB, localiza uma testemunha da agressão, consegue recolher a “arma do crime”, fragmentos do cinzeiro que atingiu o rapaz, leva os dois para a delegacia, onde faz o registro da ocorrência: “tentativa de homicídio”. A vítima leva seis pontos na cabeça.

A garotada agitada continua nos impropérios, constrangimentos e panelaço, e eis que, quase quatro da manhã… chega a Tropa de Choque, marcando sua forte presença de sempre, soltando bombas de gás lacrimogênio, atirando com balas de borracha e, para completar a apoteose da alvorada dessa Bastilha carioca, espargindo spray de pimenta a torto e à direita.

Nessa altura, a multidão de manifestantes, que às três e meia da manhã já estava reduzida a uma centena, ficou ainda menor. Eram apenas uns 50 mais experientes, já com suas máscaras anti-spray nos rostos.

Enfim, os últimos convidados, que aguardavam no foyer do hotel pela oportunidade de deixar a festa, conseguem partir. Vão deixando o casamento Barata e tossem, viram os olhos, engasgam com o spray de pimenta. Os manifestantes protegidos com máscara anti-spray gozam, a repórter estica o microfone: “Tá gostando, cara?”.

Foi um acontecimento totalmente atípico, inédito. Já houve manifestações de protesto em casamentos de políticos e pessoas importantes. Como no da filha do senador Álvaro Pacheco, décadas atrás, tendo José Sarney, presidente da República, como padrinho, na Igreja do Largo de São Francisco.

Mas nada, jamais, em tempo algum, se comparou à ferocidade do acontecimento irado deste 14 de Julho carioca, em nosso Versailles, o Copa, que, ainda bem, nada teve de noite de Tulherias, nem de cabeça espetada em ponta de lança. Mas teve cabeça rachada de manifestante. O que já foi um triste começo.

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

PREVISÃO SOBRE OS TIMES QUE IRÃO PARA SERIE A EM 2014.

 

PREVISÃO SOBRE OS TIMES QUE IRÃO PARA SERIE A EM 2014.

Usando métodos estatísticos que hoje são usados em esportes nos EUA quero fazer um previsão para Serie B do Brasileirão. Jogados mais de 70 % do campeonato , a função matemática / equação que desenvolvi tem pesos diferentes para pontuação atual, próximos jogos com os 8 concorrentes diretos pelas vagas e com os 12 últimos colocados , confrontos diretos, e previsão em percentual dos resultados das próximas 11 rodadas. Apesar de torcer pelo Ceara ate o ultimo jogo e segundo. A matemática me diz  serão classificados: PALMEIRAS, SPORT, AVAI E AMÉRICA / MG. Agora é calcular para ver ?




terça-feira, 1 de outubro de 2013

Aprendizado social e maturidade política em tempos atuais.


Na vida alguns decoram palavras repetidas a serviço do rei sem nunca questioná-las, sem aprendizado, muitas vezes sem princípios, e sem a luta verdadeira em nome dos pobres e não dos partidos e burocracias. O conhecimento te leva a tomar posições e fazer escolhas nem sempre é o caminho mais fácil. Os resistentes como eu que partem da verdadeira luta pela sobrevivência  afinal não somos filhos de feudos ou do Rei. Estes herdaram poder econômico e político por isso o caminho é apenas proteger seus interesses para negociá-los no mercado em momentos oportunos, as vésperas de eleições, quando o passe rende dividendos.

No nosso caso a caminhada não é linear mas é cheia de pausas e descontinuidades para avaliar o que de fato esta acontecendo ou melhor sendo tecido pelo povo e em especial a juventude em nosso país e no mundo.

Vamos apreendendo que o saber e a luta política são mais poderosos que a força do exercito, das armas ou dos partidos. Neste sentido o desenvolvimento da consciência critica e política em nosso país é urgente. Enquanto isso a imaturidade política e social nos torna incapazes de conviver ou mesmo de viver com quem pensa e tem posições diferentes da nossa. 

Cada vez mais uma geração de jovens com conhecimento e ousadia, inspira novas lideranças, a construir outros caminhos em busca de causas, valores, lutar pelos seus sonhos para além e independente das burocracias partidárias. Em busca de políticas publicas aonde possam emergir e potencializar suas singularidades, talentos, desafios pessoais e coletivos.

Sim precisamos ser criativos, inclusive na política, para pensá-la e fazê-la de maneiras diferentes e não como Maquiavel há centenas de anos cercado de feudos. Nós precisamos de líderes com inteligência viva, capazes de enxergar o todo para além dos seus pobres interesses, lendo o presente, o hoje, não o socialismo ou o capitalismo de ontem, precisamos de atitudes indo além das teses. Os impasses sociais, econômicos e ambientais exige líderes criativos e ousados capazes de lidar com grandes problemas e solucioná-los. Enquanto a internet liga todos a todos, os partidos dividem o indivisível, ou seja a coalizão necessária para aprofundar a democracia e afastar os neo liberais que provocam há tempos a destruição do planeta e de milhões de pessoas na miséria. Mesmo eles e cada um de nós, diante de todas estas crises,  somos iguais.  

Aqueles que pensam que são reis, em situações graves como essa, desaparecem com seus poderes feito poeira no ar porque perdem o anjo da história. O momento onde tudo pode mudar, onde as relações e as redes geram cada vez mais múltiplas e moveis conexões, entre novos atores sociais que pouco estão interessados nos acordos entre as Casas grandes. Nesta nova sociedade tem poder quem agrega pessoas e faz isto quem tem algo a dizer, quem tem algum tipo de conteúdo e quem compartilha desafios coletivos. 

Novas perspectivas estão emergindo para superar as crises. Elas necessitam da complementaridade dos opostos e do campo de forças que dão origem as crises. Nós precisamos lidar com estas multiplicidades de ideias visando desenvolver novas questões que ampliem os horizontes com infinitas possibilidades politicas no mundo de hoje. Afinal todas coisas se relacionam, não há nada realmente isolado, tudo pode produzir desdobramentos incalculáveis. Este aprendizado social e maturidade política é o que precisamos cada dia mais.