Sim, o crime financia as comunidades pobres numa relação direta com o cidadão, desde remédios, crédito, serviços, segurança e outros. Vários estudos apontam a lavagem de dinheiro internacional pelo tráfico envolvendo bancos, paraísos fiscais, advogados e outros. Assim como a produção, transporte e venda de drogas envolve toda uma estrutura de cultivo, armazenamento, comércio e logística. Observamos como esses processos considerados ilegais foram se legalizando e enraizando nas comunidades e cidades, incluindo eleição de políticos, licitações, provedores de internet, TV a cabo, e jogos. Soma-se a isso a guerra entre facções, o aumento de crimes e mortes, invasão de residências, taxas aos comerciantes e outros. Esse Estado de exceção para alguns é a regra na maioria da população que vive em suas comunidades, essa Economia informal se torna em feiras, às vezes com faturamento superior a shoppings, enquanto a educação e saúde se torna refém disso, mesmo que ambas trabalhem para salvar vidas.
SABERES TRANSDISCIPLINARES E ORGÂNICOS.
sexta-feira, 28 de março de 2025
O CRIME E O ESTADO NAS COMUNIDADES POBRES E OUTRO MUNDO, ECONOMIA E EDUCAÇÃO A CONSTRUIR COM INOVAÇÃO E IMPACTO SOCIAL
O que a sociedade e nossas instituições têm a ver com isso ? Quando políticas públicas não têm impacto em melhorar a vida dos pobres, muitas vezes o Estado se torna inimigo da comunidade pois o que chega são impostos, polícia e exclusão, ampliando as desigualdades e violências há décadas. Enquanto isso bilionários não pagam impostos, políticos vivem da corrupção e compra de votos, funcionários públicos, incluindo a justiça , vivem de privilégios, empresários vendem serviços e contratos para o Estado sem prestar um bom serviço ou não melhorar a vida de ninguém, enquanto muitas instituições roubam construindo prédios.
Dois lados da mesma moeda, o crime organizado ilegal, e do outro crime oficial blindado pela impunidade num terra sem lei. Os presídios crescem, viram negócios, a educação a serviço do capital não se preocupa em ensinar o bem, o belo, e o justo. EUA com Trump exporta criminosos, lixos e desastres ambientais, ajuda humanitária é negada ao mundo, milhões vivem na miséria, cada dia mais no mundo, Drones assassinos, sem culpados, e mudanças climáticas sem responsáveis. Trump e outros idiotas propagaram no mundo que todos poderiam ser milionários e com os avanços sem precedentes do neoliberalismo, os desafios coletivos foram abandonados as custas de bilhões de vidas e do planeta Terra.
O que o mundo e cada um de nós pode fazer diante disso ? As Escolas e Universidades tem que pensar além dos currículos, uma educação integral para vida com projetos nos territórios, os negócios de impacto social e ESG tem que pensar em distritos com atuação em redes para ampliar escala e sustentabilidade das ações a médio e longo prazo, os Governos necessitam inovar e integrar as políticas públicas com outros setores da sociedade, a arte desperta a alma e a vida para o bem comum, enfim vamos viver cada vez mais em territórios e temos que caminhar juntos em torno de desafios coletivos.
Pensar e agir não numa equação imediata, onde violências gera mais violências, desigualdades geram mais desigualdades, continuamos enxugando gelo, e a exclusão aumenta. Pensar e agir no médio e longo prazo exige diálogo, cooperação, integração intersetorial e intercultural, a nível local e global. Entender que o Crime, Ditadores como Putin, Políticos da extrema direita como Trump, e Bilionários como Musk radicalizam cada vez mais de forma irresponsável às custas da humanidade e o planeta Terra, usando armas de destruição e mentiras pelas redes sociais. É hora de nos organizarmos com sabedoria, construir novos caminhos em vários territórios com a participação de todos, não adianta só repressão, é urgente incluir todos sem exceção, conscientização, participação ativa nas decisões e construção coletiva. De um pequeno grão de terra a Terra da sabedoria com missões educadoras, indicadores, dados, governança, narrativas que façam os habitantes dessa Terra da Sabedoria, se tornarem personagens de sua própria história , transformando suas vidas e as comunidades onde moram numa atuação local e em rede.
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