Apenas algumas perguntas importantes para a eternidade do seu
ser: o que você responderia se lhe pedissem
não o número da sua carteira de identidade, mas indagassem sobre a sua
Identidade como ser. Qual é a sua identidade, as suas diferenças? As suas
escolhas na vida servirão para ampliar os seus horizontes, garantindo-lhe mais
compreensão do mundo em que vive ou servirão para reduzir seus sonhos e a sua liberdade?
Você tem capacidade para governar a si mesmo? De expandir a
sua vida, ao mesmo tempo em que lhe colocam limites? De integrar o seu mundo
com as diferenças de outros mundos e pessoas ou apenas negá-las, criticá-las? Ou
simplesmente fugir?
Os demais e o de menos na vida não é apenas uma questão de
equilíbrio, mas de experiências e escolhas. Algumas ideias, poderes e, claro,
pessoas, podem nos castrar, dominar, e, muitas vezes, negar o que somos. Do
outro lado da rua temos o sorriso, a alegria e, por que não, a
“irresponsabilidade” de novos caminhos que inauguram novos aprendizados. Porém,
não podemos negar a responsabilidade sobre quem amamos. São laços que não
servem para nos desatar.
Esta é a diferença quando cuidamos de nossa identidade sem
deixar de se expandir, interagindo com os diferentes, coisa que o amor faz
muito bem. Existem escritores que não sabem distinguir se o que escreve é
ciência, literatura, leis, amor, assim como há seres inconfundíveis em sua
forma de mesclar sabores, saberes, pessoas, mundos em suas vidas. É o que eu busco.
Esta troca que denominamos vida, que faz com que quando nem
imaginamos tudo acontece, a arte, a natureza e o espírito dialogam entre si e
encantam com o seu canto nosso querer. Assim, deslizamos na onda da vida, podendo
ver o invisível, escutar o não dito, sonhar o não sonhado pelas diferenças.
Quando encontramos amigos, a família, o amor, podemos
afirmar nossa identidade diante das diferenças que o mundo nos convida a dançar.
Sigo também em busca da política, mas não votar ou fazer
campanha, porque odeio esta forma de fazer política, que quer controlar,
dominar tudo e todos. Muitos dos políticos não merecem respeito pelo simples
fato de não nos respeitarem como seres. Vejo crianças e jovens praticando
crimes para sobreviver, porém vejo outros caminhos além dos políticos covardes
que roubam e mentem. A verdadeira política
de causas me apaixona. As redes sociais nos conectam e temos que transcender a nossa
identidade, enxergar a dor do outro, dos diferentes. Imagino um mundo sem
poderes, onde desafios podem ser superados pelo desenvolvimento de nossas
capacidades e não pela imposição de barreiras externas.
Portanto, a perda de credibilidade da maioria dos políticos
e as barreiras que eles criam, impedindo o desenvolvimento do ser de milhões de
pessoas, é uma novidade alvissareira que temos que comemorar, pois, a partir
dela, podemos contar outras novas histórias de seres que se libertam para
construir seus presentes e futuros longe de falsas promessas.
Sim, somos uma nova geração que temos que revolucionar nosso
presente e futuro, independentemente do poder político e financeiro, mas
conquistando inteligências e corações. A festa das eleições merece algo mais em
respeito a vidas e sonhos de todos nós.
Quem não canta as músicas nem assiste aos filmes de uma geração, nem lê os livros, e não participa de suas conversas, problemas, dores, amores e sonhos não pode querer governá-las e escrever um plano de governo sobre ela, principalmente quando o maior sonho desta geração e de outras gerações e ter a chance de governar suas vidas.
Quem não canta as músicas nem assiste aos filmes de uma geração, nem lê os livros, e não participa de suas conversas, problemas, dores, amores e sonhos não pode querer governá-las e escrever um plano de governo sobre ela, principalmente quando o maior sonho desta geração e de outras gerações e ter a chance de governar suas vidas.
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