Fortaleza ou Sodoma ? onde tudo é caro menos a vida e a dignidade humana. Eu não vou votar em quem beneficia as Oligarquias, as gangues partidárias, as corporações ou quem tenta reduzir uma cidade aos interesses de alguns contra as prioridades públicas da maioria. De um lado várias tragédias de pessoas desempregadas, sem saúde, sem acesso a uma educação de qualidade, periferias destruídas, reféns de diversas violências, criminalidade, brutais desigualdades e do outro as elites políticas e econômicas que enricam pela Prefeitura.
As convenções partidárias e os bastidores dos acordos entre donos de partidos e candidatos é um teatro a parte que se fossem julgadas e punidas a tempo é um prova definitiva de que vivemos num regime de ditadura da corrupção, aonde a eleição é um negócio milionário.
Eu que tive a oportunidade de lutar nas ruas, fundar vários projetos sociais, empreender negócios como executivo, atuar com políticas públicas nos Governos, como consultor na cooperação internacional , fazer arte como escritor e cineasta, atuar como educador e palestrante, desenvolver novas tecnologias, pensar novas formas de ser, viver e governar no meio da disrupção tecnológica, mudanças climáticas e pandemia; nos ajuda a ter uma visão sistêmica da politica e da vida nas cidades. Ao mesmo tempo que enxergamos o micro de cada lugar da cidade e cada pessoa que reside nela observamos a dinâmica complexa da cidade e toda sua diversidade, contradições e mágica.
Entre os podres poderes e as dores e vozes do pobres, temos uma aula de democracia , se conseguimos apreender as várias dimensões do ser humano interagindo com a cidade. Existem milhares de formas de apreender sobre a cidade mas alguns insistem em agir e tratar as pessoas como gângsters e playboys que se acham donos do dinheiro público.
Enfim chega de chorar é hora de ir a luta, vamos viver mais uma eleição. Vamos falar de amor, sonhos, esperanças, traduzidos em bons projetos e políticas públicas que pelo menor preço possível, transforme da melhor maneira possível milhões de vidas que residem em nossas cidades. Hoje graças as inovações podemos inaugurar uma nova geração e paradigmas de politicas públicas que amplie o impacto e a sustentabilidade delas atuando de forma integrada em rede e sinergia com todos os setores da sociedade transformando vidas distintas porem únicas.
Temos que dar poder as pessoas, temos que compreender suas vidas e os lugares aonde moram como se fossem nossos pais ou filhos pois são cidadãos que tem os mesmos direitos e deveres. Essa mudança ética é o que infelizmente nossas Oligarquias, dirigentes partidários, e elites não conseguiram fazer. Não se trata fazer essa mudança na ordem do discurso e sim das praticas de políticas públicas, orçamentos e descentralização do poder para que outras vozes, talentos e sonhos possam compartilhar os destinos da cidade.
O trágico no Brasil é que mesmo novas lideranças se rendem as mesmas praticas de poder e que antes de nascer ou mesmo cumprir o que prometeram se rendem a projetos de poder. Escolher as armas certas de lutar nas eleições é a grande questão de ser ou não ser um líder de verdade! As Oligarguias, gangues partidárias e elites tem seus modos operandis de vencer as eleições num País corrupto sem leis. Sabemos que a politica é uma guerra que entre um mal maior ou mal menor existe mil possibilidades de fazer o bem e vencer. Temos que multiplicar solidariedade, compromisso, compartilhar causas e desafios coletivos, unir os diferentes e iluminar novos caminhos. O Brasil precisa de líderes que escrevam a História e a Política com dignidade, competência e com coragem de enfrentar poderosos que deviam estar presos mas infelizmente o silêncio e o pacto das oligarquias, gangues partidárias e elites que enricam pelo Estado precisa ser vencida nas urnas em nome de Deus, do amor à milhões de vidas.
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