Lucro - retirar de algo mais do que aquilo que nele se põe - é o talento original do homo sapiens, que aprendeu a libertar a energia armazenada na madeira, a explorar a terra e a remodelar os ecossistemas. À medida que a civilização se foi desenvolvendo, encontrámos cada vez mais formas de extrair mais-valia da terra, tantas vezes empregando métodos brutalmente eficazes para incentivar as pessoas a fazer o trabalho necessário. O historiador Mark Stoll explica como o capitalismo sobrecarregou este processo e identifica as suas muitas consequências ambientais. As inovações financeiras da Itália medieval criaram redes de comércio que, com a descoberta europeia das Américas, tornaram possíveis vastos lucros e mudanças culturais radicais, em detrimento de milhões de escravos e indígenas americanos; a era industrial uniu o mundo no comércio e levou a uma revolução energética que mudou a vida das pessoas por todo o lado. Mas quando a produção eficiente deixou a sociedade inundada de bens, um novo tipo de capitalismo, baseado no consumo individual ilimitado, tomou o seu lugar. Esta história de incrível engenho e vilania começa no palácio dos Doges na Veneza medieval e termina com Jeff Bezos a bordo da sua própria nave espacial. O relato revolucionário de Mark Stoll coloca os fatores ambientais no centro do progresso do capitalismo e revela a longa sombra das suas terríveis consequências. Esta história de incrível engenho e vilania começa no palácio dos Doges na Veneza medieval e termina com Jeff Bezos a bordo da sua própria nave espacial. O relato revolucionário de Mark Stoll coloca os fatores ambientais no centro do progresso do capitalismo e revela a longa sombra das suas terríveis consequências.
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