SABERES TRANSDISCIPLINARES E ORGÂNICOS.

domingo, 19 de agosto de 2012

APRENDER A COOPERAR: O desafio dos políticos e das cidades.


Como diria Sennett " A antítese de uma tese não é " seu cretino você está errado ". Num diálogo, as pessoas podem se conscientizar de seus pontos de vista e ampliar a compreensão recíproca. As trocas podem ser produtivas e densas; os mal entendidos podem às vezes levar à entendimentos mútuos.

O cerne está na capacidade de escuta e nos detalhes concretos para que o diálogo avance. É preciso reconhecer o que outro pensa e está fazendo. A diferença está entre um abraço rápido e um encontro demorado. O ouvinte tem que escutar de fato o que o outro diz e não apenas falar a sua tese aguardando uma antítese e o confronto. ESSA É A PRINCIPAL DIFERENCA NA BOA POLÍTICA. Os políticos têm que aprender algo com seus eleitores e representantes, em vez de simplesmente falar em seu nome.

A cidade evolui quando as pessoas sozinhas ou seus políticos se comportam deixando de ter excessos sobre suas razões e compreendem que é preciso colaborar, POR ISSO É PRECISO ESTAR COM OS OUTROS, dando lhes atenção e aprendendo sobre eles, sem os obrigar a ser como eles. Abrir espaço para olhar a vida de outras pessoas e também para que elas possam olhar para sua.

Como diria Bakewell “o Seculo XXI está cheio de pessoas cheias de si”. Um passeio pela internet revela milhares de indivíduos fascinados com a própria personalidade e clamando por atenção, PORÉM SE HOUVESSE COOPERAÇÃO ENTRE ELES, descobririam que não podem conseguir algo sozinhos, brigando ou mandando. Pensariam fora da caixa. Os significados se ampliariam e novas conexões surgiriam desse encontro; dessa cooperação; dessa forma simples,direta de fazer a boa política.

É diferente partilhar informações do que se comunicar. A comunicação precisa de expressão, de contexto para ter significado. Por isso é preciso compreender o contexto do outro, de suas teses e não apenas revidá-las. A disputa simples, sem diálogo faz com que o entendimento entre as pessoas se reduza. Não podemos nos isolar e fugir do mundo real, porque esse é feito do encontro e construção conjunta das pessoas e quanto maior a diferença e a diversidade, melhor os frutos. As pessoas têm muita imaginação e muitas ideias para mudar a política, elas devem ser potencializadas e não rendidas às burocracias partidárias. Uma troca social complexa passa pela necessidade das instituições, políticos e outros encorporarem as capacidades emotiva e cognitiva das pessoas, que juntas podem colaborar e construir novos caminhos.


As desigualdade, o excesso de autoridade e a falta de confiança estão destruindo a boa política. Todos nós temos a capacidade para lidar com as complexidades e as diferenças, PORÉM OS LÍDERES TÊM QUE SER EXMPLOS NESSE CAMINHO. Temos que aprender a interagir com quem discordamos, dos quais talvez não gostamos ou não entendemos. TEMOS QUE APRENDER COOPERAR MESMO NUMA DISPUTA DE CAMPANHA, afinal o bem maior são as causas públicas.


Portanto, o compromisso, a receptividade aos outros e a cooperação que emerge numa campanha mostram os caminhos da gestão do candidato, pois o bom desempenho da gestão depende como uma música dos instrumentos, cooperando juntos, e quanto mais instrumentos diferentes, mais rico fica o som. Assim foi com a evolução dos cromossomos diferentes, cooperação e união para juntos enfrentar os Desafio de nossa evolução, assim também é uma cidade e deve ser a política; a boa política. E só existem três caminhos: moldá-los com suas teses, debilitá-los com suas burocracias e campanhas de marketing ou fortalecê-los, orquestrando suas colaborações para dar vida a política.

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