Estava escutando a
musica Luke de Suzanne Vega lembrando de quando organizava as reuniões de
fundação da empresa junior com Emily Costa, Geovani Oliveira, Eudes Holanda,
Lamarck Guimarães há 21 anos atrás. Já tinha liderado greves e lutado pela meia
livre junto com Rômulo Alexandre e Luiz Claudio, organizado uma associação de jovens de bairro
e pastoral na igreja fundada por minha avo com Edmar júnior, Paulo Germano,
Emilio Guerra e outros; isso faz mais tempo há 26 anos atrás. No inicio
tínhamos de afirmar nosso nome, origens e horizontes como na musica Luke. Os amigos desta época continuaram
, não precisamos escolher abandonar uns aos outros, e muitas lições foram úteis
na fundação das empresas juniores como não se render ou negociar com o Reitor
da UECE. Na época ele não aceitava a ideia de que poderíamos assumir uma parte
de nossa formação como estudantes, levando o nosso saber a pratica e aos
desafios da realidade. Esta escolha nós fizemos com muito brilho nos olhos e
coragem nas atitudes. Hoje Emily esta na UNICEF, Lamarck tem sua Universidade,
Geovani sempre será um excelente consultores e deixam boas marcas por
onde passam, Rômulo como advogado atraiu vários investimentos para o Ceara sem
perder a militância por mudanças sociais, Luis Claudio atua como um dos principias consultores e articulista político do Ceara, Edmar júnior escreveu vários dos melhores projetos sociais do Estado, Emilio Guerra empreendeu a SKYLER e
Paulo continua a empreender inovações tecnológicas agora com a MAXIMOBILIDADE.
Tive a sorte durante estes anos de compartilhar com eles suas iniciativas e
continuar apreendendo mais lições.
Começa a tocar a
musica Bitter Sweet Symphony da banda The Verve. Uma nova sinfonia de desafios
, escolhas e aprendizados continuamos a viver em nossa vida. A luta no
movimento estudantil no Grêmio do Cearense com João Saraiva, um dos melhores
professores do FB, inclusive do meu filho, e no CEFET, continuaram com a
vitória no C.A de Administração da UECE contra os a chapa dos 7 alunos mais
ricos da faculdade e depois como dirigente da UNE no impeachment de Collor o
qual tenho orgulho de ter feito várias passeatas e manifestações. Nesta caminhada das Empresas juniores
nascia um novo desafio de unir estudantes de Administração e Economia da UECE,
UFC e UNIFOR para formar uma nova classe de executivos no Ceara , a Sociedade
Executivo Global, visando alcançar os pre-requesitos para inserção do Ceara na Economia Global com
Ética e modernidade para gerar trabalho com desconcentração de renda . Isso era
1996, há 17 anos atrás, além destes debates estratégicos, realizamos
consultorias para Correios e Petrobras em Analise da Concorrência e iniciamos
um projeto com a Rede pela Educação Profissionalizante financiado pela Agência de Cooperação do Governo Norte
Americano- USAID . Nesta epoca nossa escolha foi entre arrumar um padrinho
político ou buscar construir com nossas ideias a meritocracia, lutar por
igualdade de oportunidades, provar com resultados que quando jovens tem as mesmas
chances que os donos dos feudos podemos construir maiores e melhores
resultados. A escolha não era montar ou ser dono de um feudo numa suposta
democracia e economia que vivemos.
Conheci nesta jornada Aurisio Freitas , um dos melhores consultores políticos
do país, Josbertini Clementino que hoje tem a oportunidade de mudar a vida de
milhares de pessoas como Secretário de Trabalho e Desenvolvimento Social do
Ceara, Milton Sousa , Doutor em Administração pela FGV e um brilhante
estrategista, com ele criamos a Rede de Agentes de Responsabilidade Social na
FIEC , além de Almino Loiola, um dos
principais executivos de marketing do Grupo Edson Queiroz, entre outros.
Neste
período atuei além das ONGS , como executivo na Coca- Cola, Dupont , Banco
Real, hoje SANTANDER e na hoje AMBEV, na época Brahma. Nesta época também fui
eleito Presidente nacional da Juventude do PSDB, com uma semana de filiação,
chegando no segundo dia do Congresso em Brasília, porque o ônibus quebrou mais
de dez vezes na viagem. Deixei o partido no Congresso em Contagem que indicou
FHC a primeira vez a presidência, porque com 70 jovens discordamos da aliança
com o na época PFL, pelo menos contamos com a sensibilidade e tristeza
compartilhada pelo ocorrido da hoje Senadora pelo PSB Lidice da Mata e Mario
Covas.
Esta perda nos abriu
a possibilidade de outros ganhos, aprendizados, desafios, e sonhos. Muda a
musica começa a tocar Imitation Of Life do
R.E.M. O fundo musical de como me senti sempre nestas batalhas era um
espécie de Frodo do Senhor dos Anéis cercado por guerreiros mais fortes porem
com a missão de proteger o anel do poder para que os sonhos maiores que une a todos não se perdesse em
batalhas ou egoísmos menores, sempre em busca da nova novidade, estava decidido
que não ia me entregar a nenhum destes mundos que considero estar em decadência
cada vez maior a cada dia. Devia continuar a jornada social com as ONGS , a
busca pelo Saber nos livros e as vezes nas Faculdades onde não o encontrava,
fiquei feliz em saber que nem Steve Jobs e Bill Gates , sendo hoje quase uma
unanimidade que precisamos revolucionar a Educação nas Escolas e
Universidades. Deveria continuar a lutar
na política por outros caminhos muito além do bem e do mal, das gangues
partidárias, e buscar na arte a imaginação necessária para construir outras
razões e instituições alicerçadas em sentimentos e nas expressões de cada ser
quando começamos a Empreender Sonhos
numa Terra da Sabedoria.
De certa forma eu fui apreendendo a lutar por novas formas de ser, organizar e viver em sociedade das grandes empresas ajudamos a criar redes de pequenas empresas e incubadoras, nos partidos defender causas e não grupos, construindo processos de participação como os núcleos de base e o caso da filiação de organizações e movimentos sociais sem se render as burocracias partidárias , incorporar novos saberes e novos processos de aprendizado nas empresas juniores, SEG, UNESERES e outros. Na arte o encontro das transmídias com as redes sociais gerou o filme 68 HIGH TECH que escrevi, e estes textos neste blog que registram estas vivências de um grão de terra a Terra da Sabedoria; ate que um dia estas várias resistências se unam não num projeto de poder mas num projeto de sociedade.
De certa forma eu fui apreendendo a lutar por novas formas de ser, organizar e viver em sociedade das grandes empresas ajudamos a criar redes de pequenas empresas e incubadoras, nos partidos defender causas e não grupos, construindo processos de participação como os núcleos de base e o caso da filiação de organizações e movimentos sociais sem se render as burocracias partidárias , incorporar novos saberes e novos processos de aprendizado nas empresas juniores, SEG, UNESERES e outros. Na arte o encontro das transmídias com as redes sociais gerou o filme 68 HIGH TECH que escrevi, e estes textos neste blog que registram estas vivências de um grão de terra a Terra da Sabedoria; ate que um dia estas várias resistências se unam não num projeto de poder mas num projeto de sociedade.
Começamos a dançar em
um novo ritmo dos desafios, começa a tocar Resistence do Muse. A escolha do que
se ganha e o que se perde em cada momento da vida se torna mais rápida, os
sonhos nem os valores se rendem, assim
como aguardando a musica que iluminara novos caminhos para contar a segunda
parte desta Jornada. Continua..
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