Não é simples pensar
as mulheres mas sentir e imagina-las sim. Entre disfarces e autocontrole revelam aos
poucos, um pouco de sua natureza e magia. Viver esta experiência singular aonde
cada ninfa revela seus segredos é a principal maneira de ama-las.
O amor assim como a
alma é por essência imoral, como diria Marcuse, o amor cria civilizações mas ao
mesmo tempo liberta e as destrói com diria Freud. Por isso as Ninfas são imprevisíveis
elas dançam em seus corações e ventres o nascimento de amores, de filhos e de outras sociedades.
São seus atos que
marcam profundamente nossas memorias nos momentos que compartilhamos eternidades
com elas. Destas memorias vamos tirar os conhecimentos que nos governam pelas
dores e amores que sentimos ou imaginamos no convívio com elas.
Deveríamos com isto escrever
em nossos corpos e mentes a lei da igualdade que regem nosso Universo em nome
da felicidade de nossas Ninfas. Quanto mais francos, mais nus, sinceros, revelamos
nosso amor por elas mais libertaremos os fantasmas e medos que abrigam suas almas
e da sociedade em que vivemos.
Por amor as mulheres
é hora de curarmos nossa sociedade e o Planeta Terra das várias violências e destruições
que sofrem, afetam seus seres e a fertilidade e diversidade por onde o amor
se propaga.
É hora de vivermos uma
ética do amor em busca de restituir a todos o que outrora lhe fora retirado ou
negado, a sua capacidade de amar e proteger as Ninfas.
As Ninfas não são
humanas nem divinas ela são as passagens que nos conduzem as nossas origens e eternidades
pelo fluxo do amor. Estes sentimentos pelas Ninfas podem nos abrir o Portal do
tempo e colocar a vida em movimento. Vivermos uma tensão indiscernível que
reivindica algo além do passado e do presente. Tal força, condicionada pela
relação passional que a ninfa estabelece com o homem, também se mostra como
apta a recuperar os restos de vida – fragmentos de história – que se tornam
fundamentais na construção das constelações capazes de fundar um pensamento
outro de nossa humanidade.
A cada instante, momentos
que vivemos com ela, antecipamos virtualmente seu desenvolvimento futuro e
lembra os seus precedentes de modo a restabelecer-lhes a energia e o tempo.
Neste sentido a ninfa só realiza sua alma, seu ser, uma vez estabelecida uma
relação entre os homens e as ninfas, ao nos tornamos assim verdadeiramente
humanos.
http://habitanteterradasabedoria.blogspot.com.br/2010/10/pagina-3-sociedade-da-paixao.html
Afinal eu tenho o
privilégio de ser biografo das Ninfas, algo maior que um namorado, marido,
amante, pois dificilmente conseguiram juntar cada pedacinho dela, palavra,
gesto, sentimento, numa história emocionante que faça a gente chorar e rir,
sonhar e compartilhar desejos, sortes e alegrias.
Está história tem que
ter coragem para escreve-la, belezas foram perdidas no coração de muitos
personagens. É mais radical que
ser jornalista em tempos de guerra. Afinal estas histórias acontecem quando as
câmeras são guardadas. Sabe antes do espetáculo, das mentiras, todo mundo rindo
nas festas, escrevendo que está feliz no facebook. É difícil falar dos
bastidores de uma geração, é mais fácil pedir vodca e ir para uma festa esquecer tudo. O cinismo e a indiferença são regras agora. Então porque falar
de Paixão? Por algo, uma ideia, um sonho, uma realização material, não, claro
que não. Por ela, claro, de que adianta Paris sem ela?
Mas como curar a alma
de alguém que busca nesta vida e neste mundo uma mágica que há tempos está
sendo destruída? Um mundo de amores impuros e artificiais. Como compreender
este ser que respostas simples e soluções fáceis não dão conta de suas belezas
e de suas dores? Alguém pode me ajudar?
Talvez só ela? Ela
que busca verdades que completem sua singela mania de perfeições! Por isso não
tem problema que a gente encontre, entre seu biografo e a personagem principal
de um romance sobre paixão, sinergias, capazes de criar um mundo particular, a
ser explorado, em busca de laços de confiança, que resultem em momentos catárticos,
capazes de fortalece-nos em desafios futuros por outras jornadas.
Afinal nem eu
nem ela, temos medos de problemas e desafios pessoais, para gente sempre isto
foi um impulso para ir além de nossos passados.
A história começa assim,
durante nossa infância e juventude algo foi plantado, regado todos os dias, a
espera da colheita. É de repente foi arrancado antes de florescer e frutificar
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! Não sabemos se pelo mundo ou algum egoísmo banal. É verdade que quando floriu eram outras primaveras, mas muitos poucos de nós, temos coragem de falar sobre o amor as suas Ninfas.
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