SABERES TRANSDISCIPLINARES E ORGÂNICOS.

quarta-feira, 3 de julho de 2019

SEMENTES DE FUTUROS EDUCACIONAIS NO JARDIM DA VIDA! 822 dias.






Uns gostam de Empreender e produzir, outros de saber a verdadealguns de transformar tudo isso no bem e no belo, e talvez todos devem pensar em como distribuir de forma justa a colheita do jardim da humanidade. 

Esta colheita depende das sementes que plantamos e dos futuros que vão nutrir num jardim aonde o solo é repleto de desigualdades, mas também de sonhos, de mudanças climáticas,  de novas tecnologias, de múltiplos saberes mas também da capacidade de imaginar novos jardins.

É nesta hora que temos que pensar mais do que as disciplinas e sim dialogar a vida das atuais e novas gerações sem pensamentos fragmentados, necessitamos de uma visão sistêmica e compartilhada entre diferentes sementes que geraram nossa humanidade.


A verdade é que muitos caminhos que hoje trilhamos é fruto das ideias, sonhos e lutas dos que não tinham futuro mas tinham capacidade de empreender, pensar, lutar, sonhar, ter fé e outros. Essas capacidades como a água é que regam o jardim e os vários elementos que o compõe de onde brotam vidas.

Vidas que vão gerar trajetórias diversas e escolhas múltiplas diria singulares. As ideologias, mercados, tecnologias, artes, saberes, espiritualidades mudam e se transformam no caldeirão da história mas algo permanece; algumas lindas historias a contar de seres que brotaram de nosso jardim e melhoraram a qualidade das sementes na política, na economia, na produção dos saberes e outras colheitas.

Pensar a vida como uma jornada, o mundo como sala de aula, e os mestres como maestros que despertam novos caminhos e ampliam nossos seres e existências.   


É engraçado ver o debate da Educação a se reduzir as notas, tecnologia, competências para o futuro e outras, apenas pela limitação dos gestores educacionais e talvez por nossa incapacidade de enxergar que é da ignorância do que não existe ainda e que falta ao jardim que a história se escreve.

As sementes da felicidade não é vazia, nem da beleza, nem da ética, não podemos querer controlar o que as crianças e jovens apreendem com outros ou por si sós, talvez essa autonomia seja a luz do sol que junto com as capacidades misturadas na água do corpo e da alma gerem bons e novos frutos .


Unir o máximo de experiências e vivências (conhecimento), agir da maneira mais livre e autônoma possível, tendo capacidade de criticar o que nos condiciona e de criar novos caminhos, mostrando a imortalidade de nossa espiritualidade, dependem não da tecnologia ou das notas e sim da qualidade das sementes. 

O impulso de conhecer toda plenitude e amplitude do jardim do planeta Terra e da humanidade do qual somos poeira estrelar. O desenvolvimento educacional e cultural que ao mesmo tempo nos forma e nos aprisiona; assim como a economia e a politica nos liberta e nos aprisiona, o jardim é vivo e dinâmico. As sementes necessitam se aprofundar na terra com sabedoria para saber lidar com a fluidez da água que lhe atravessa com a velocidade econômica e tecnológica que nos convida a semear em grupos diversos.


Os futuros educacionais estão sendo gestados de forma coletiva neste momento em uma Terra vivendo uma nova era geológica. O Antropoceno. O tempo dos humanos está abrindo espaço para o tempo dos jardins, aonde a natureza se une com a tecnologia; na produção de ciborgues com almas ao mesmo tempo programadas e livres pela inteligência que apreende, a compreender cada vez mais, inclusive nossos defeitos. 

O fato é que na semente vai tudo misturado e não sabemos ainda o poder que as trevas tem em nos fazer buscar a luz, assim como apreendemos no Iluminismo a buscar sementes perfeitas que nos trouxe as trevas de duas guerras mundiais e holocausto.


Por isso acredito que a arte liberta o homem, que o entretenimento pode nos ajudar a compreender de forma sistêmica o mundo que fazemos parte que não se reduz a sociedades sem imaginários. Todos devem buscar viver em jardins nutridos por vários elementos, relações comunitárias, sonhos, amor, saúde, tecnologia, famílias, arte, politica, economia, espiritualidade, que nos libertam das grades curriculares através de limites capazes de se auto regular, auto governar e expandir presentes e futuros educacionais, olhando sempre para o passado que nos trouxe ate aqui viajando pelo Universo.

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