600 artigos quase 900 dias numa cidade chamada Terra transformando visão em missão. O mal no bem.

A vida é buscar informações para transformar as ideias e escolher entre várias oportunidades, desafios e cenários possíveis dizem uns. Outros infelizmente sabem que no Brasil quem rouba vence, quem mata esta livre e quem engana vira político.

600 artigos cada palavra vivida, apreendida, escolhida, de interpretação de um mundo que vive fora e outro dentro de mim. 

Tenho vivido em várias cidades ao mesmo tempo compartilhando seu cotidiano e culturas sempre conectado a diversos lugares no mundo por alianças estratégicas nos projetos, filmes e livros, sempre interagindo com diversas pessoas de nações, cores, saberes, gêneros e classes distintas  que me ensinam diversas palavras e ideias para buscar transformar o mal no bem. A visão em missão ! 

O saber não se tem se busca. Ele emerge dessas interações, incluindo os filmes e as biografias sobre as escolhas de outras pessoas em suas vidas que nos levam aos caminhos do passado e do futuro pela ficção construindo novas visões de mundo.

Ficção esta que antecipou diversos realidades e criou novos futuros e cenários. Jornada de palavras e imagens aonde a imaginação se mistura a realidade. O tesouro esta nas escolhas e as formas de interpretar e criar novos mundos como um profeta ou simples viajante em busca do amor.

Não é uma cidade, um livro, um filme, ou um projeto que me torna feliz e sim a liberdade de escolher vários caminhos, a coragem de enfrentar visões de políticos que destroem vidas, a persistência de transformar barreiras em impulsionadores para novos desafios e a ousadia de deixar marcas no mundo que apontam novas evoluções. De um pequeno grão de terra a Terra da Sabedoria.

Alcançar objetivos e metas a cada ciclo de mil dias podendo olhar o passado com consciência crítica das nossas escolhas registradas nos artigos, nas palavras, nas ideias e suas consequências sem render o futuro aos podres poderes que corroem a alma e os sonhos.

Machado de Assis dizia que o Brasil muda mas não sai do lugar. Mudam se as palavras e os discursos mas as praticas e as estruturas do poder continuam as mesmas. Agora é diferente as praticas e as estruturas morreram em seus vazios e sentidos. Elas não conseguem mais se reproduzir ou conquistar ninguém.

O novo nasceu com a tecnologia, as mudanças climáticas e os desafios econômicos e sociais. Nós estamos aqui e acabamos de pular com os dois pés no presente, dançando com o futuro e compartilhando os sonhos de milhões de vidas.

As vidas resolveram cantar e compor novas sinfonias críticas e criativas com novas palavras, ideias e formas rompendo o silêncio, a solidão e o vazio de vidas pobres e tristes; reféns do ego, vaidades, e consumo, vítimas de podres poderes que deliram a céu aberto ou pior gritam e agridem a natureza e as vidas. 

A natureza assim como a vida ri chorando com seus milhões de anos ao ver novas sementes nascerem para renovar os seres por novas formas de viver e governar, cada vez mais sistêmicas e complexas. 

Sim viver mais devagar e por isso mais assertivo pois depois da abundância é hora de escolher sem esquecer que os avanços da civilização são pagos pela destruição de sociedades e seus argumentos perversos, fúteis e suas ameaças de que nada vai mudar.

As reações a Revolução Francesa continuam assim como os inimigos da Declaração dos direitos do homem e da igualdade civil e racial. Apesar de Burke e seus Napoleões, a democracia avança até pela escolha dos seus piores resultados, as diferenças pelo menos no voto entre nobreza, clero e plebeus desapareceu.

O Relógio não anda para trás, os bárbaros são refugiados sem armas,  enquanto a coalizão de opressores e seus preconceitos apenas se trancam e fazem muros mais altos com sonhos que chegaram a Marte destruindo a Terra.Vários Mefistófeles sempre desejam o mal mas causam o bem segundo Goethe. Por exemplo as startups e tecnologia estão destruindo suas sociedade e seus poderes. 

A única coisa que sabemos é que o Inferno de Deus na Bíblia é pior que o de Dante, Dostoievski e Nietzsche. A diferença entre intenções individuais e resultados sociais continua a ser sorteada pela mídia e intelectuais melhor pagos a favor e contra. No fim a mão invisível do mercado é apenas mais uma justificativa pela miséria e morte dos pobres.  

Porém do nada dos pobres, da não existência na visão dos poderosos, tem surgido milhares de novos mundos com ideias, imaginação e vidas. Novas coisas com novas propriedades emergem de coisas e forças já existentes que são organizadas de novas maneiras como a tecnologia esta fazendo em todas as áreas da vida e das cidades. 

São as novas maneiras de viver e escolhas que geram novas habilidades e qualidades para viver na Cidade Terra da Sabedoria. Inovação é o surgimento de singularidades, novos personagens que nos levem a surpreendentes novas direções. A nossa energia nós podemos gastar fazendo as mesmas coisas ou mudando as coisas que nos fazem do mesmo jeito.

Depois de muita energia que gastamos que gerou várias expansões do ser, agora pode levar a vida por vários caminhos ao mesmo tempo e neles plantamos várias sementes prevendo a floresta com novas palavras e ideias, uma Terra da Sabedoria.

Entre o calor da energia e o frio em que nada se move buscamos um equilíbrio para agora reproduzir as novas ideias e realizações. Realizações em redes capazes de juntar as coisas e de uni-las deixando espaço para que se desequilibrem e criem outras formas de viver. Entre o caos e a ordem construímos nossas utopias apesar das distopias da desordem que se abastecem das esperanças, sonhos e falta de amor. Toda beleza e ética que vivemos é fruto desta dança entre acaso, sofrimentos e necessidades em cada dia de nossas vidas, buscas, escolhas e realizações.