SABERES TRANSDISCIPLINARES E ORGÂNICOS.

quarta-feira, 30 de junho de 2021

ALEMANHA DESPEDIU-SE DE ANGELA MERKEL. DANKE!

 

  


Com seis minutos de calorosos aplausos, nas ruas, varandas, janelas, todo o País aplaudiu durante 6 minutos - um exemplo espetacular de liderança e defesa da humanidade, tiro o chapéu!

  

Os alemães a elegeram para os liderar e ela liderou 80 milhões de alemães por 18 anos com habilidade, dedicação, sinceridade e honestidade. Ela foi apelidada de "A Senhora do Mundo" e foi descrita como o equivalente a seis milhões de homens.

  

Durante esses dezoito anos de liderança em seu país, nenhuma transgressão foi registrada contra ela.  Ela não designou nenhum de seus parentes para um cargo governamental.  Ela não afirmou ser a criadora de glórias.  Ela não recebeu milhões de euros em pagamento, ninguém aplaudiu seu desempenho, ela não recebeu alvarás e promessas, ela não lutou contra aqueles que estiveram antes dela.

  

Merkel deixou a posição de liderança do partido e a entregou a seus sucessores, e a Alemanha e seu povo alemão estão nas melhores condições.

  

A reação dos alemães foi sem precedentes na história do país.  Toda a população saiu de suas casas para suas varandas e espontaneamente torceu por ela por 6 minutos consecutivos.  Uma ovação de pé em todo o país.

 

A Alemanha despediu-se da sua líder, uma físico químico que não foi tentada pela moda ou pelo iluminismo e não comprou imóveis, carros, iates ou aviões particulares, sabendo que “ela é da antiga Alemanha Oriental.

   

Ela deixou seu cargo depois de posicionar a Alemanha no topo.  Ela foi embora e seus parentes não pediram mais.  Dezoito anos e nunca mudou de guarda-roupa.  

Em uma entrevista coletiva, um repórter perguntou a Merkel: - Notamos que você está usando sempre o mesmo terno, não tem um diferente?  Ela prontamente respondeu: "Sou funcionária do governo e não modelo"

  

Em outra entrevista coletiva, perguntaram-lhe: Você tem empregadas que limpam sua casa, preparam suas refeições, etc.?  Sua resposta foi: "Não, não tenho servos e não preciso deles. Meu marido e eu fazemos esse trabalho em casa todos os dias.

  

Em seguida, outro repórter perguntou: Quem lava a roupa, você ou seu marido?  Sua resposta: "Eu arrumo a roupa, e é meu marido que liga a máquina de lavar, e geralmente é à noite, porque a energia elétrica está mais disponível e não há pressão, e o mais importante é ter cuidado para não causar qualquer inconveniente para os vizinhos, felizmente, a parede que separa nosso apartamento dos vizinhos é grossa.  Ela disse a eles: "Eu esperava que vocês me perguntassem sobre os sucessos e fracassos de nosso trabalho no governo ??!!!"

  

A Sra. Merkel mora em um apartamento normal como qualquer outro cidadão.  “Ela já morava nesse apartamento antes de ser eleita Chanceler da Alemanha.  Ela não o trocou e não possui uma villa, empregados, piscinas ou jardins. "

  

Merkel, a agora ex-chanceler alemã, a engenheira da maior economia da Europa !!!

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sexta-feira, 25 de junho de 2021

As utopias voltarão porque precisamos imaginar como salvar o mundo”

Margaret Atwood: “As utopias voltarão porque precisamos imaginar como salvar o mundo” 

A escritora canadense, autora da trilogia ‘MaddAddam’ e ‘O conto de Aia’, reflete sobre as reações que vêm após as conquistas sociais e sobre seu talento para a biologia

A escritora Margaret Atwood, autora de ‘O conto da aia’.
A escritora Margaret Atwood, autora de ‘O conto da aia’.

 LAURA FERNÁNDEZ

Barcelona - 29 MAI 2021 - 17:51 BRT


Ela diz que cresceu no norte do Canadá, onde as mulheres nunca foram concebidas como um enfeite. “Quando eu precisava de um pouco de lenha, saía e cortava com meu próprio machado”, conta. Hoje, revela que possui uma motosserra. Não se pode entender sua literatura, afirma Margaret Atwood (Ottawa, 81 anos), sem essa igualitária ― e ao mesmo tempo alienante ― visão do mundo. Porque ela olhava ao redor e não era isso que via. A obra de um escritor, dizia Ray Bradbury, é feita daquilo que ele teme quando apaga a luz de noite. E o que Atwood teme é o que acontece quando alguém assume o comando e decide que as coisas serão melhores se forem feitas à sua maneira.


Digamos que alguém decide que o planeta estará melhor sem o ser humano e provoca uma pandemia que acaba com 99% da população mundial, como acontece em sua obra recentemente resgatada Oryx e Crake (Rocco), ponto de partida de uma trilogia que neste outono boreal será finalmente concluída em espanhol.

Sente-se uma visionária? “Oh, não, não acredito que esta pandemia tenha sido intencional. Mas nunca se sabe, a vida sempre nos dá surpresas”, responde, com humor.


Atwood está em sua casa em Toronto. Lembrou-se milagrosamente da videochamada quando arrancava ervas daninhas no jardim. Está agora em um quarto repleto de livros e marcos emoldurando o que parecem ser pequenos quadros e fotografias. Ajeita o cabelo branco rebelde e lembra que “talvez não tenha dado a atenção que devia [a essas obras] porque era uma adolescente, e as adolescentes só pensam no que vão fazer na noite de sábado. Mas é certo que meus pais eram cientistas, biólogos, e que se reuniam em casa com amigos e falavam de como tudo acabaria mal se continuássemos assim, mas também de descobertas de todo tipo”. “Oh, e eu deveria ter sido bióloga. Meu irmão nunca me perdoará. Eu era melhor em biologia do que em inglês. Tinha um monte de erros de ortografia. Ele também queria ser escritor, mas acabou sendo biólogo. Lê meus livros como um professor leria uma prova. Tenho que ser rigorosíssima!”, diz.


Isso ajuda a explicar por que a trilogia MaddAddam, iniciada por Oryx e Crake, tenha antecipado, por exemplo, os coelhos fluorescentes inventados em 2013 e que aparecem uma década antes no romance, que retrata de forma certeira a velocidade do mundo de hoje e a exploração sem escrúpulos do meio ambiente ― a ponto de animais serem criados para que simplesmente contenham órgãos humanos sobressalentes. Isto sem falar de um retorno a uma espécie de Idade Média, uma desigualdade social que transforma os proprietários de grandes corporações em senhores feudais, cujos complexos são rodeados de vilarejos onde os camponeses desse futuro vivem em más condições até que esse futuro também se acaba. “Crake acredita que o mundo está melhor sem nós e nos substitui pelos crakers, seres que nem sequer precisam da agricultura porque comem folhas, que não sentem inveja, mas que não podem evitar querer saber de onde vêm”, conta.


Aqui está um dos eixos da narrativa de Atwood: a criação do mito. Suas primeiras coleções de poemas, diz, foram dedicadas a “reexaminar mitos e contos de fadas”, algo que continua fazendo ― O Conto da Aia (Rocco) não deixa de ser a criação de um mito, um passado inconcebível do ponto de vista de uma sala de conferências do futuro ― e que MaddAddam completa no terceiro volume, chamado justamente de MaddAddam, inédito em espanhol e português, expondo de que forma é constituída a verdade histórica após mostrar a realidade nos dois títulos anteriores, Oryx e Crake e The Year of The Flood. “A única razão pela qual vou ao futuro para contar minhas histórias é que não quero ter que ir embora do planeta Terra, e é no futuro que posso controlar todo o relato, sempre que seja coerente e plausível”, afirma. Na adolescência, ela lia as distopias de George Orwell e Aldous Huxley e se perguntava por que não havia mulheres escrevendo-as.


“Claro que toda distopia fala do presente. Orwell falava de 1948 e Huxley falava dele mesmo chegando a Hollywood nos anos trinta, após passar pela Grande Depressão e ao se deparar com o sexo livre e as comidas exóticas. No século XIX foram escritas milhares de utopias. É lógico. Houve tantas melhorias materiais, tantas invenções, que só podiam imaginar um mundo melhor. O XX foi um século de distopias porque foi um século de guerras e totalitarismos. Ficou claro que essa ideia da sociedade perfeita implicava um massacre. Você tinha que matar todos os que discordassem de você para instaurar sua utopia. Toda distopia contém uma utopia e vice-versa”, explica. E, apesar de tudo, acredita que neste século XXI “as utopias voltarão”. Por quê? “Teremos que descobrir como nos organizar para que o planeta permaneça habitável. As utopias voltarão porque precisamos imaginar como salvar o mundo”, responde.


Os romancistas não são pensadores, ressalta, embora possam encenar o mundo, “como um diretor de cinema”. Desenhar um mapa. “É preciso ter cuidado, sempre que falamos do futuro, porque sempre podem acabar acreditando na história. O que aconteceu com a utopia de Vril, o poder da raça futura?, do romancista inglês Edward Bulwer-Lytton? Até Hitler acreditou nela ― e mandou uma equipe de exploradores à Noruega para procurar a caverna da qual Bulwer-Lytton falava, onde se escondia uma perfeita sociedade do futuro”, afirma. O mesmo ocorreu com O Conta da Aia. “Alguns começaram a se perguntar como implementar essa loucura. Por isso, é preciso ser cuidadoso. E considerar que o que para você é uma distopia pode ser uma utopia para outras pessoas”, acrescenta. E não esquecer. Como não foi esquecido nos anos cinquenta, “quando foi feito um esforço unitário, que incluiu princesas da Disney, para levar a mulher de volta ao lar, pois não pertencia àquele lugar”, diz.


Existe nesta quarta onda do feminismo mais esperança que nas anteriores? “Tudo está em processo. Quando você empurra, sente a resistência do outro. A eleição de Obama foi um impulso; a de Trump, uma reação contrária. Sempre que há uma mudança de paradigma, há quem deseje que as coisas voltem a ser como antes. Você sempre pode esperar conseguir melhorias, e, se houver uma reação contrária, aguentar até onde havia chegado, manter o terreno e inclusive voltar a pressionar para conseguir o que tinha, como ocorreu nos anos cinquenta”, responde. Hoje em dia, em qualquer caso, diz ela, “não se trata somente da igualdade de gênero. Trata-se também da desigualdade na riqueza, que atingiu proporções inéditas desde o antigo regime francês, desde Henrique VIII e, claro, da mudança climática, algo que teremos que resolver se quisermos continuar sendo uma espécie deste planeta.”



quarta-feira, 23 de junho de 2021

HOLOCAUSTOS E DITADORES DE DIREITA E ESQUERDA NO BRASIL NOS DIAS DE HOJE E INFELIZMENTE DESDE A COLONIZAÇÃO.



Enquanto nossos Economistas e Governantes debatem o melhor caminho para nossas vidas e sociedades cometemos crimes contra a humanidade no Brasil quer seja mais de 500 mil mortes na Pandemia, 1 milhão de jovens mortos nos últimos anos pelo crime e violências ou milhões pela pobreza confinados em " campos de concentração " . Vivemos no Brasil a ausência do Estado de Direito quer seja nas comunidades pobres dominadas pelo crime organizado, o avanço da corrupção sobre o silêncio e as disputas de Máfias politicas.




Se Gandhi, Mather Luther King ou Mandela tivessem vivos e morassem no Brasil liderariam juntos com milhões de pessoas movimentos que denunciariam os campos de concentração que se tornam as comunidades pobres brasileiras dominadas pela fome, desemprego, violências, brutais desigualdades e exclusão tão absurdas quanto o apartheid na Africa, o racismo nos EUA, e a miséria na India.



Observamos a sensibilidade e a indignação humana em Movimentos como a Marcha das mulheres e Vidas negras importam nos EUA coordenados por uma comissão de negros, judeus e hispânicos que foram fundamentais na derrota de Trump. O Documentário na NETFLIX " This is personal" conta essa historia.



Na segunda guerra mundial dominados pelo Nazismo e Fascismo não assistimos calados as ideologias políticas violentas e reagimos a elas com lutas mesmo dentro dos campos de concentração. Haviam os que lutavam e os que sobreviveram em situações extremas sem entregar sua dignidade; hoje são nossas maiores lições de que devemos continuar a luta contra os crimes contra a humanidade.



O Historiador Todorov autor de livros sobre os campos de concentração como “ Diante do extremo ” inclui no objeto da história a vida moral, a vida estética. Ele dizia que queria buscar o ‘sentido moral’ da história.” Qual o sentido da moral nos dias de hoje quando em nome dela se usa a violência e a opressão contra milhões de pessoas no Brasil que nunca saíram da pobreza e vivem confinados pela exclusão de nossa sociedade ? Os campos de concentração nos revela uma face da humanidade até então desconhecida ou ao menos ignorada: aquela capaz de organizar racional e institucionalmente o extermínio em massa de seus integrantes. Qual diferença disso para milícias, crime organizado e políticos corruptos que matam milhões de pessoas nas ultimas décadas nas comunidades pobres ? Nesses locais de confinamento, tortura e penúria que pudemos observar os limites do homem em situações de terror, tanto dos que o praticam como daqueles que o sofrem. Mas em uma realidade tão drástica e limitadora, haveria espaço para virtudes heroicas, ou ali reinaria apenas o ódio recíproco? 




No nosso caso brasileiro menos o ódio mas a falta de autonomia desencoraja a luta por milhões de brasileiros que de tantas injustiças e brutais desigualdades consideramos normal os absurdos que vivemos. Seria então possível refletir sobre a moral das ações de personagens de ambos os lados em um ambiente “desumano” como esse? Ou estamos condenados a escravidão, racismo e pobreza da maioria de nossa população sobre o comando de elites econômicas e politicas que consideram isso normal e moral? Nem nos chocamos mais com nossos campos de concentração permanentes que matam milhões de vidas durante varias gerações desde a colonização do Brasil cercados pela luxúria, concentração de renda e poder de poucos que vivem de roubar os cofres públicos num Brasil sem Lei ?



No Brasil nosso problema antes de ser Capitalismo ou o Socialismo que caiu no mundo com o Muro de Berlim ou ascensão da China. É mais a atuação de elites, oligarquias, gangues partidárias e Ditadores como Hitler e Stalin que garante privilégios a políticos, empresários, funcionários públicos, artistas e outros de direita e esquerda pois o problema é moral; é a escravidão da maioria as custas da nobreza de poucos. 



Eu não consigo fechar meus olhos, acalmar meu coração e sentimentos, ou segurar minha vontade de sempre agir e transformar essa realidade com projeto simples que tem o impacto de transformar vidas e lugares. Não é pelo caminho da politicagem e corrupção e sim pela criatividade que tem nas tecnologias e inovações econômicas a capacidade de gerar inovações sociais com novas formas de ser, viver e governar. Não é através de um grande sistema que vamos adotar como o Socialismo de Marx ou o Neoliberalismo que vamos encontrar o caminho e sim pela construção de vidas autônomas e lugares singulares que emergem e não se rendem, nem a força da politica ou do dinheiro para construir seus próprios caminhos com pequenos passos e sonhos. Realizar o potencial humano pela educação, garantir segurança alimentar, energética, hídrica, trabalho, saúde, lazer para todos. 



A parábola dos talentos bíblica não é para os que guardam e poupam nem os que gastam com luxuria e sim para os que multiplicam . Não há mais porque separar a economia da filosofia, educação, saúde, meio ambiente, a realidade conecta uma a outra e produz holocausto. Não há mais porque separar sonhos dos pesadelos quando um se transforma no outro, viver é melhor que sonhar.  




terça-feira, 22 de junho de 2021

9 milhões de habitantes no Ceará, 60 % ou seja 5 milhões e 400 mil NÃO concluíram o ensino médio com as Oligarquias há décadas no poder.



De 9 milhões de habitantes no Ceará, 60 % ou seja 5 milhões e 400 mil NÃO concluíram o ensino médio apesar de uma política educacional intitulada  “TODOS COM EDUCAÇÃO DE QUALIDADE PARA TODOS” comandada por uma Oligarquia há mais de 3 décadas no poder. Assim como foi Sarney no Maranhão, ACM na Bahia e outras no Nordeste Brasileiro. O Ceará também é o quinto pior Estado em analfabetismo do Brasil. Os principais indicadores de educação de qualquer país, estado ou cidade é o percentual da população que conclui o ensino médio e o acesso à Universidade. No Ceará se foca no marketing do IDEB com as melhores notas em português e matemática para o ensino médio que mantém um pouco mais de 300 mil pessoas matriculadas de milhões de jovens sem emprego, reféns do crime organizado e mesmo os que vão concluir o ensino médio poucos chegam a Universidade, e a maioria voltaram para as mesmas comunidades pobres excluídas de diversas formas pelo poder público para manter os privilégios de alguns as custas de muita publicidade com a mídia e os cofres públicos.





Avaliar uma política pública é abrir a planilha de quanto, em que e como o dinheiro foi gasto para medir o impacto do que deu certo e o que deu errado. Porque outros Países como Japão e Coréia, Estados e Cidades brasileiras economizam em Prédios, Estradas, priorizando de verdade a educação de todos, isso sem falar na absurda corrupção cearense não investigada pela Assembleia Legislativa (pedidos de CPI) como Aquário e outros; como foi no caso do Rio do ex Governador Sérgio Cabral, além dos incentivos fiscais como a JBS e outras empresas que o Governo do Ceara não divulga os números mas que podem aumentar a arrecadação tendo mais dinheiro para educação. A nossa maior "indústria" tem o foco no turismo em benefício dos estrangeiros como em Jericoacoara, onde o povo cearense participa com muito pouco dessa economia, gerando poucos empregos para os jovens que se formam nas escolas profissionalizantes nas cidades ao redor. Enfim, como todos sabemos a educação é o principal eixo estratégico de desenvolvimento de qualquer País, Estado ou Cidade e não apenas direito de poucos às custas da maioria. Esse mesmo processo é o que aconteceu no Chile com os primeiros protestos dos estudantes chilenos até agora com as recentes mobilizações populares e mudança constitucional. Os jovens perceberam que as desigualdades são profundas e que a educação foi uma promessa não cumprida que ia melhorar suas vidas, comunidades e cidades.




O Ceará é um projeto para Inglês ver porque para a maioria dos cearenses é brutal exclusão e desigualdades. Apesar dos empréstimos de bilhões do Banco Mundial em nome da pobreza e dos Bilhões anuais nas ultimas décadas do Fundo para o Nordeste gerido pelo Banco do Nordeste; o que observamos além do forte crescimento do crime organizado, a não formação de uma classe média, a concentração de renda nas mãos de 1 %,  a morte de milhares de jovens mais do que a Pandemia sobre o silêncio dos governantes, e o deslocamento da população cearense e nordestina para periferias de São Paulo, Rio, Brasília, Porto Alegre, e outras. Nesse período as populações dos 6 estados do Sul e Sudeste brasileiro cresceram e hoje é o dobro dos 9 Estados nordestinos, sendo que a bancada nordestina no Congresso e no Senado mantém os privilégios de poucos como os financiamentos do Banco do Nordeste para Empresas que diferente do BNDES não torna pública quais empresários e que montante receberam nas últimas décadas. O dinheiro em nome dos pobres sustenta Banco e Estados com dinheiro público às custas das vidas dos cearenses e serve para enriquecer alguns mantendo as mesmas oligarquias há décadas no poder com seu projeto político nacional. Já os discursos são diferentes para o Brasil das práticas feudais e corruptas que mantém as Oligarquias no poder com campanhas milionárias proporcionalmente mais caras que São Paulo. 



O Ceará foi o primeiro estado brasileiro a adotar políticas neoliberais com a gestão fiscal e excluir a maioria da população do acesso à política pública como o caso da educação já citado, além de saúde e outras. O problema é que as elites econômicas e governamentais cearenses, nordestinas e brasileiras aprenderam a enriquecer pelo Estado público. Nenhum país se desenvolveu de verdade sem tirar as pessoas da pobreza, foi o caso dos EUA, Europa, Japão, Coreia, tigres asiáticos e mais recente a China tirou 300 milhões de pessoas da pobreza, fato que está levando ela a liderar a economia mundial com investimentos, poupança e consumo. Nenhum desses Países excluiu a maioria de sua população do acesso e do direito a educação, crédito, habitação, nem a política educacional foi tratada de forma isolada com foco em melhorar a nota em duas matérias , e sim foi integrada à política social, nutricional, trabalho, saúde e outros. No Ceará nunca a política de segurança resolveu o aumento do crime e violências,  apesar da compra de carros Hilux e farda feita por estilistas. Nessas horas o Ceará não é um estado pobre e tem dinheiro para delírios como Aquário, Tatuzões e outros mas não para educação da maioria da população.      




O pior do Ceara é a ignorância e esperteza de nossos políticos e oligarquias, os Juniores que herdam o Estado de pai para filhos e netos, como são as mesmas famílias mudando 8 vezes de partidos, discursos e aliados, erram e desperdiçam várias vezes os recursos públicos sem nenhuma consequência afinal foi o irmão, pai, primo ? Por exemplo Ciro Gomes critica a todos menos a oligarquia e família que faz parte ? Esta pode roubar e errar a vontade há décadas, privilegiando seus interesses eleitorais, inviabilizando a democracia diante da ditadura da corrupção e brutais desigualdades. É fácil ver pelos números de analfabetos e os que não concluíram seus estudos, que vendem para o Brasil um Ceara que não existe para a maioria da sua população vivendo abaixo da linha de pobreza. Há décadas e séculos o Ceara continua dominado por Coronéis como Ciro. E muito políticos, empresários, professores, burocratas governamentais, artistas e outros se calam imperando a lei do silencio para não perder sua pequena fatia do bolo e do pacto.








sábado, 5 de junho de 2021

MATRIX BRASIL ! NEM LULA, BOLSONARO OU CORONEL CIRO.

 



“Não morreu 471 mil mortes por COVID no Brasil, nem temos quase 15 milhões de desempregados”, esta é apenas a recente falta de memória ou desinformação que vive parte dos brasileiros mas não exclusiva de quem defende o Governo Bolsonaro, mas também de parte de nossa população que devido nossas brutais desigualdades econômicas e sociais é excluída de uma participação mais ativa e democrática em nossa sociedade.



Porém esse processo de vivermos dentro de bolhas ou por ignorância ou interesses não é exclusivo do Governo Bolsonaro, pois da mesma forma muitos defensores do Governo PT negam a absurda corrupção que houve no Governo Lula e Dilma, alguns bilhões que inclusive foram devolvidos aos cofres públicos, a morte de 1 milhão de jovens durante o Governo do PT e outros. Temos a bolha do Bolsonaro e do Lula  mas também do Coronel Ciro Gomes que também não fala da absurda corrupção, pobreza e mortes de jovens no Ceará durante as últimas décadas que as oligarquias governam o Ceará e suas respectivas mudanças de partidos. Desde a Ditadura na ARENA, PMDB, PSDB, PPS, PSB, PROS, PDT até os dias de hoje mudam de partidos, discursos e aliados. A Ditadura da Venezuela se equivalem em tempo a do Coronel Ciro Gomes com campanhas milionárias proporcionalmente mais caras que São Paulo, distribuição de cargos e orçamentos para partidos visando inviabilizar a oposição e silêncio sobre corrupção de bilhões no Governo da família com pedidos de investigação negados na Assembleia Legislativa como foi o caso do Governo do Rio de Sérgio Cabral antes de tudo estourar . 



Ontem tive um pesadelo, eu queria acordar mas não conseguia escapar desses falsos discursos, cenários cinematográficos com campanhas milionárias e Matrix produzidos pelos interesses de nossos políticos, elites e gangues partidárias. Faz 35 anos que acordamos no Ceará ouvindo as mentiras do Ciro Gomes como um Big Brother que tenta apagar a História e a vida concreta de milhões de pessoas que vivem outra realidade fora da Matrix. Da mesma forma o PT cria um mundo paralelo que denomina política mas como mostrou em seus governos a serviço de seu partido, dirigentes e talvez seja uma das poucas “ esquerdas “ dominadas também por oligarquias; parentes sem história que dominam feudos eleitorais ou executivas municipais sem Democracia em nome do povo. Eu não sabia que Marx era irmão ou parente do Engels ou Lênin de Stalin e Trotsky! Eu sei que Lenin começou a lutar porque o irmão dele foi morto pela Oligarquia do Czar Russo. 



A MATRIX brasileira considera normal a violência, desigualdades, corrupção e privilégios das Oligarquias, elites e gangues partidárias. Uma é resultado da outra e formam assim uma Matrix que dependendo da pílula vermelha ou azul que tomar  o inimigo é o outro quando deveria ser as práticas de poder e ditatoriais em benefício de alguns. Esse problema da MATRIX brasileira enlouquece políticos, empresários que vivem dos incentivos fiscais do Estado, STF , Professores Universitários, ONGS, artistas, profissionais liberais e outros. Muitos dos Professores das Universidades brasileiras ainda não entenderam que o Muro de Berlim caiu em 1989 e que a China é capitalista como a Rússia e outras. Vidas brasileiras nunca importaram apenas seus votos e escravidão, se ensina nas Igrejas, Escolas e Universidades dogmas vendidos como verdades para pessoas que já sofrem brutais desigualdades e violências. O melhor caminho será educá-las para terem capacidades críticas e criativas se libertarem da Matrix, dialogarem sobre as vidas concretas, lutar por políticas públicas de impacto com menores custos e criarem seus próprios caminhos, assim como oportunidades e as mesmas chances de desenvolver seu seres, vidas, cidades e liberdades.   



O problema da Matrix política brasileira é que vence o quê mentir, enganar e roubar mais, ou seja o mais violento protegido pela mídia e instituições  brasileiras como o Congresso que servem de palco e cenários para tentar legitimar as Máfias de ladrões; onde nem sempre a lei do silêncio funciona e de vez em quando conhecemos os bastidores reais, quando alguma intriga ou disputa de poder com antigos aliados mostram o verdadeiro cabaré das prostitutas políticas brasileiras que tocam fogo no Brasil e em milhares de vidas todos os dias. Até lá nada no Brasil muda de verdade, apenas os enredos do STF, Mídia, Políticos e aliados para nada sair do lugar mantendo os privilégios de poucos às custas de milhões de vidas desde 1500.