SABERES TRANSDISCIPLINARES E ORGÂNICOS.

sábado, 28 de janeiro de 2023

O MINISTRO DA EDUCAÇÃO CAMILO ESTÁ NU! EDUCAÇÃO, POBREZA E POLÍTICA!


 

523 anos de pobreza do povo cearense.  Há 37 anos desde que Eudoro Santana, Pai do atual Ministro da Educação Camilo Santana, foi Secretário do Governador Tasso e depois outros Governadores como Ciro Gomes, Cid Gomes, o próprio Camilo Santana e Izolda Cela, esses representantes das Oligarquias, elites cearenses e suas famílias estão há décadas no poder sendo responsáveis diretos pela pobreza da maioria da população, aumento da criminalidade e violências, desigualdades, e absurdos ambientais em seus governos. A mesma Oligarquia continua com suas famílias no poder no atual Governo Elmano produzindo bilionários que não pagam bilhões de impostos há décadas, mais bilhões de dólares da Cooperação internacional; eles falam de educação mas se calam sobre a pobreza e violências geradas em seus Governos durante décadas. Why ? Perguntaria Lemann ou a gestão do sonho e divida grande das Lojas Americanas? Se as notas tiverem boas durante anos não importa quanto a contabilidade escondeu de pobreza e violências da maioria da população para gerar essas notas de uma minoria que não representa o que de fato significa educar uma pessoa! 


 

A Pedagogia do Oprimido de Paulo Freire revela que estes são novos tempos de opressão. As opressões aumentam, com requintes políticos. Agora a educação focada em notas exclui 60 % da população cearense do acesso à educação, vivendo na pobreza e na violência são os novos requintes políticos da opressão. Os oprimidos repõem outro paradigma de formação humana, outro paradigma de humano-inumano, de desumanização-humanização. O aumento da pobreza extrema e do desemprego faz crescer o número de oprimidos desumanizados. Os oprimidos se sabem roubados em sua humanidade e se sentem ameaçados da violência do Estado. Há violência do Estado e de seus órgãos de justiça e segurança contra jovens e adolescentes exterminados nas periferias urbanas, o Ceará com Camilo e Izolda no Governo durante 8 anos mata quatro vezes mais jovens que São Paulo. Mas os oprimidos, em seus movimentos sociais, resistem, afirmam-se humanos e apontam para outro paradigma pedagógico. Esse é um resumo do Artigo escrito pelo Professor titular Miguel G. Arroyo da UFMG, Doutor em Educação pela Stanford University. O Ministro Camilo está nu!



Ideias e debates como esses escutando e implantando teorias e práticas pedagógicas de Freire e outros pensadores da educação de verdade, pouco foram feitos pelo Governo do Ceará durante a gestão de Camilo e Izolda, pouco democráticos na educação, os professores foram pouco escutados e o modelo de notas foi empurrado de cima para baixo numa visão Lemann de resultados baseados em notas. Talvez por essa obediência aos Coronéis na política e elites sejam os tecnocratas que representam um modelo educacional sem direitos a questionamentos, assim eles exigiram os principais cargos para o grupo da Oligarquia cearense que hoje controla o Ministério da Educação.



Quando esquecemos que trabalhar com Educação é essencial atuar de verdade de forma democrática e não entregar cargos do MEC para a visão de mundo da Lemann, Itaú ou Todos pela Educação. Eles não representam nem nunca representaram os professores nem os estudantes.  “Quando esquecemos que trabalhamos com seres humanos, também esquecemos da nossa própria condição de docentes humanos. Precisamos reinventar a humana docência ou não reinventaremos a formação humana integral”, disse Miguel Arroyo, professor emérito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), durante o 1º Seminário Nacional de Educação Integral.

 

Para ele, o ponto de partida está em compreender o contexto histórico, social e político em que a educação integral se dá. “Nunca entenderemos a educação integral se não entendermos os processos brutais de desumanização integral com que tantas crianças, adolescentes, jovens e adultos são ensinados”, disse.



Tampouco adianta ampliar o tempo de escola, explicou Miguel Arroyo, se for para fazer mais do mesmo, apenas estendendo o tempo de exposição dos estudantes a uma educação bancária. “Isso é reduzir o processo de formação do ser humano a processos regulares de escolarização”.

 

Nessa empreitada, também é fundamental, em cada tempo humano, olhar para suas diversidades. Isso porque não existe uma única infância, adolescência, juventude ou vida adulta, dada a variedade humana e de contextos e culturas no território brasileiro, bem como os diferentes períodos de desenvolvimento e desafios que cada etapa apresenta.

 



“Como dar conta da especificidade de cada tempo humano? A formação social, cultural, ética, identitária é muito diferente em cada tempo e a nossa tradição pedagógica, que se orienta pelos tempos escolares, não respeita os tempos humanos”, pontuou o especialista. 

 

Educação integral: o que ela significa? 

 

Formar sujeitos sociais. “Para garantir o letramento, matamos a socialização, silenciamos as crianças, mas a nossa formação humana integral se dá na relação social com o outro”.

 

Formar sujeitos políticos. “Somos membros da pólis e é preciso formar cidadãos aptos a viver e agir em sociedade”.

 

Formar sujeitos culturais. “Os currículos têm que ser pensados como sínteses da cultura, que os governos temem mais do que a própria Educação por sua potência”.

 

Formar sujeitos éticos. “É uma das formações mais fundamentais. Não se trata de olhar o outro como alguém sem valores ou como um trabalho de moralização. Temos que pensar como formar infâncias e adolescências reconhecendo sua moral, sua ética e fortalecer sua condição humana”. 

 

Formar sujeitos identitários. “Mais de 80% das crianças, adolescentes, jovens e adultos das escolas são negros. Para resistir ao racismo estrutural, temos que formar os estudantes em suas identidades de raça, gênero e classe”.




Que tal os teóricos da educação da Fundação Lemann, Itaú e Todos pela Educação seguidos durante décadas pelos Coronéis Ferreira Gomes , Camilo Santana e Izolda Cela realizarem uma pesquisa sobre Educação e pobreza à luz de Paulo Freire, Vigotsky, Malaguzzi, Wallon, Morin e pensadores da educação brasileiros como Miguel Arroyo e outros ; somando a estudos sobre como países que se destacam no PISA como Finlândia, Canadá, Japão, a região de Emilia Romana na Itália e outros construíram seus sistemas educacionais, suas Histórias e os passos que foram dados para integrar política educacional com social e econômica.



Talvez possamos aprender como povo brasileiro que não podemos nos render as ignorâncias, delírios, violências e interesses dessas organizações que seus financiadores são responsáveis pelo Brasil ser uma das maiores concentrações de renda, injustiças, pobreza, desigualdades e violências do mundo durante décadas regadas pela não taxação de impostos dos ricos, incentivos fiscais, um dos mais altos juros do mundo, baixa concorrência bancária, títulos da dívida pública e os salários mais baixos da América Latina segundo matéria hoje da CNN.  

 


https://www.cnnbrasil.com.br/business/cesta-basica-e-38-do-salario-minimo-no-brasil-7-na-irlanda-e-160-na-nigeria/


Enquanto as Oligarquias cearenses representadas por Camilo Santana, Izolda e Ferreira Gomes gastaram trilhões durante décadas do povo cearense e da Cooperação internacional com outras prioridades das elites e das oligarquias, incluindo campanhas milionárias que inviabilizam a democracia para se manter no poder sempre, fazendo silêncio e não investigando na Assembleia Legislativa a corrupção de bilhões, que não reduzem a pobreza, e não muda de verdade a educação e a inclusão econômica e social do povo cearense.  Talvez possamos aprender com regiões pobres como Emília Romana e o Pedagogo Malaguzzi, o que eles fizeram para mudar de verdade a educação.  


 

Em abril de 1945, o Pedagogo Malaguzzi se juntou ao projeto ambicioso de um grupo de pessoas comuns de origem rural de trabalho e que, em uma pequena aldeia perto de Reggio Emília, decide construir e operar uma escola para crianças. Desta faísca vai nascer mais tarde outras escolas nos subúrbios e nos bairros mais pobres da cidade, todos autogestão.


 

Malaguzzi acredita firmemente que não é o que as crianças aprendem a seguir automaticamente, a partir de uma relação linear de causa e efeito entre os processos de ensino e os resultados como notas e sistemas avaliativos como SPAECE, mas é em grande parte o trabalho das mesmas crianças, suas atividades e do uso dos recursos que têm.

 

A escola é comparada a um canteiro de obras, em um laboratório permanente onde os processos de crianças e adultos de investigação estão interligados tão forte, viva e em evolução diária.


 

Emilia Romana, cuja capital é Bolonha, é uma região do Norte da Itália com quatro milhões de habitantes, composta por 109 províncias; uma delas é Reggio Emilia. Não é uma cidade grande, no entanto está em plena expansão, tendo sido definida como “cidade mundo”.  Em 1946, logo após a Segunda Guerra Mundial, no Vilarejo de Vila Cella, trabalhadores e comerciantes que perderam tudo se uniram aos novos moradores que lá se estabeleceram a fim de construir uma escola para crianças pequenas. A escola foi erguida com a venda de um tanque de guerra, seis cavalos e três caminhões, deixados pelos alemães. Esse movimento inicial envolveu toda a comunidade, mas de modo especial os pais, pois nasceu do desejo de reconstrução da própria história e da possibilidade de uma vida melhor para seus filhos. Então, desde sua origem, Reggio Emilia é uma escola diferente, enraizada na vontade das famílias de construir um mundo melhor por meio da educação.


 

Portanto a nossa luta pelo PISO dos professores e pela PISA das notas deve ser ainda maior para tirar nossas crianças e jovens da pobreza através  de uma educação que mude suas vidas e dos lugares que vivemos construindo um mundo melhor para todos . O Brasil esta cometendo os mesmos erros que levou a juventude chilena a lutar contra Educação que produz desigualdades e pobreza em seus país. Elegeu Gabriel no Chile para mudar isso e aqui foi Lula, não foi Temer nem Lemann que aproveitaram o Golpe de Dilma para atropelar o MEC e a Democracia Brasileira. Camilo e Izolda se calam sobre isso ! 


Os caminhos da oligarquia na história brasileira levaram a pobreza, escravidão e ditaduras para manter os privilégios das famílias isso é que o acontece hoje no Ceara no Século XXI em seus números de pobreza e violências, incluindo violências politicas! As prioridades sempre foram manter as elites e as famílias politicas no poder. Camilo deixa sua esposa na Secretaria de Ação social do Ceará assim como Izolda a filha como Secretaria de Cultura, enquanto outros membros das famílias ocupam feudos para manter os acordos intactos há décadas. Os discursos são farsas da oligarquia cearense enquanto as mentiras, as mortes, a pobreza e as violências suas praticas de poder. As famílias se tornam Partidos e usam o Estado para seus interesses e acordos com as elites. É necessário não ter vergonha , moral, ética nem educação e civilidade para se sentar na corrupção, indicadores de pobreza e acordos com outros que vivem e enricam pelo Estado. Na visão deles é sua profissão viver do jogo da politicagem. Enquanto isso uma educação critica a tudo isso é massacrada por um modelo que visa agora se expandir pelo Brasil.  




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