SABERES TRANSDISCIPLINARES E ORGÂNICOS.

sábado, 19 de abril de 2025

Em épocas de filmes bíblicos sobre a Paixão de Cristo, atualizar as histórias em nossa sociedade, para reviver suas dores, senti-las e ressuscitar vidas pelos caminhos do amor.




Sim, a gente briga com Deus, enfrenta dias no deserto, atacado pelas trevas, quando não se sente capaz de aguentar a dor e a missão, a solidão, de viver a palavra, colocando sua vida entregue ao amor pelo outro. É a história dos sofrimentos, trevas, paixão e ressurreição de Jesus.  A história também de Abraão, Sara e o Rei Abimeleque é um conto de fé, medo e intervenção divina. Abraão, por medo, diz ao Rei que Sara é sua irmã para se proteger. Abimeleque, atraído por Sara, leva-a para seu palácio. No entanto, Deus revela a Abimeleque, em sonho, que Sara é a mulher de Abraão e que Abimeleque será punido se a retiver. Abimeleque, então, devolve Sara a Abraão e, em reconhecimento à sua intervenção divina, Abimeleque oferece-lhe presentes e terras. Eu quero unir a profecia de Abraão e Moisés, a coragem de Davi e o amor de Salomão, a isso chamo de renovar com o pai a aliança de construir a tua Terra, a Terra da sabedoria. Moisés teve sua vida salva do sacrifício pelo amor de uma mulher, Davi sofreu por amor, Adão e Eva pecam no paraíso. 


O verdadeiro sentido da Páscoa é a ressurreição. A ressurreição é um ato de amor e fé, nascer de novo pelo pecado, intervenção divina, e crucificação pelos homens, nos convida a compromissos com Deus de que temos o poder de nos curar, mais do que isso de amar a gente, cuidar e proteger a quem amamos. Esse é o nosso pacto com Deus. A promessa de uma nova terra, como profetas cumprindo a profecia divina, o pacto com Deus, não sendo humilhados, nem expostos, nem crucificados, como nas histórias bíblicas, mas que as histórias nos falem como amar elas todos os dias, não por medo do Rei, pecado de Adão e Eva, a traição de Davi ou a loucura da humanidade com Cristo, como lemos nas histórias bíblicas, mas porque Deus abençoa o que é bom quando duas pessoas se amam.  


A solidão, o stress, e bullyings emocionais no passado e atuais, geram muita dor e consequências nas vidas das pessoas. Mas os responsáveis continuam a querer usar pessoas com problemas que buscam ser amadas de verdade, e prejudicam suas relações. Estas questões são científicas, e os que sofrem de abusos por traumas emocionais de abandono, bullyings, solidão e stress podem ser trabalhados através de terapias. Mas as questões espirituais dos que usam as pessoas parece não ter nenhum significado para eles, nem Deus, nem o sagrado. Vivemos em uma sociedade que pessoas com poderes sobre outras, sociopatas, conscientemente, usa e descarta pessoas por prazer, interesses, poder e outros.  

Disseste que se tua voz 
Tivesse força igual 
À imensa dor que sentes 
Teu grito acordaria 
Não só a tua casa 
Mas a vizinhança inteira 

E há tempos nem os santos 
Têm ao certo a medida da maldade 
E há tempos são os jovens que adoecem 
E há tempos o encanto está ausente 
E há ferrugem nos sorrisos 
Só o acaso estende os braços 
A quem procura abrigo e proteção. 


Essa história não é bíblica, mas ela fala e atualiza, sobre um mundo sem amor, quando amar é proibido, da mesma forma que antes as orações a Deus pediam que acabasse a fome, as doenças e as guerras. Todos esses problemas, como nos escreve Yuval Harari no livro Homo Deus, podem ser resolvidos pela humanidade, temos as soluções para fome, doenças e guerras, mas a humanidade, não quer, da mesma forma que troca amor por dinheiro, interesses, poder, vazios prazeres, nega a humanidade o amor como bênção e cura. A profecia do amor se cumpre e com ela a ressurreição de um novo pacto com Deus. 

Metal Contra As Nuvens.


Não sou escravo de ninguémNinguém senhor do meu domínioSei o que devo defenderE por valor eu tenhoE temo o que agora se desfaz
Viajamos Sete léguasPor entre abismos e florestasPor Deus nunca me vi tão sóÉ a própria fé o que destróiEstes são dias desleais
Eu sou metalRaio, relâmpago e trovãoEu sou metalEu sou o ouro em seu brasãoEu sou metalMe sabe o sopro do dragão
Reconheço o meu pesarQuando tudo é traiçãoO que venho encontrarÉ a virtude em outras mãos
Minha terraÉ a terra que é minhaE sempre será
Minha terraTem a lua, tem estrelasE sempre terá
Quase acreditei na sua promessaE o que vejo é fome e destruiçãoPerdi a minha sela e a minha espadaPerdi o meu castelo e minha princesa
Quase acreditei, quase acrediteiE, por honra, se existir verdadeExistem os tolos e existe o ladrãoE há quem se alimente do que é rouboMas vou guardar o meu tesouroCaso você esteja mentido
Olha o sopro do dragãoOlha o sopro do dragãoOlha o sopro do dragãoOlha o sopro do dragão
É a verdade o que assombraO descaso que condenaA estupidez o que destróiEu vejo tudo o que se foiE o que não existe mais
Tenho os sentidos já dormentesO corpo quer, a alma entendeEsta é a terra de ninguémE sei que devo resistirEu quero a espada em minhas mãos
Eu sou metalRaio, relâmpago e trovãoEu sou metalEu sou o ouro em seu brasãoEu sou metalMe sabe o sopro do dragão
Não me entrego sem lutarTenho ainda coraçãoNão aprendi a me renderQue caia o inimigo então
Tudo passa, tudo passaráTudo passa, tudo passaráTudo passa, tudo passará
E nossa estória, não estaráPelo avesso assimSem final felizTeremos coisas bonitas pra contar
E até lá vamos viverTemos muito ainda por fazerNão olhe para trásApenas começamosO mundo começa agoraApenas começamos


  



Nenhum comentário:

Postar um comentário