O personagem do filme, assim como da vida é invisível, a maior dor que carregamos, ela domina nossa alma e entristece nossa vida. Mas porque acontece ? porque nos permitimos sofrer ? porque nos permitimos amar. E em dois dias não é suficiente para amar alguém, nem ser tudo para outra pessoa, muito menos esquecer o Holocausto ou que acontece hoje na Palestina, mas muitos usam o amor como arma, contra Deus, contra o outro, contra a vida.
A falta de empatia com outro é a consequência de um mundo dominado por psicopatas como políticos, empresários, mercado financeiro e outros, onde as pessoas são um número, um voto, ou dinheiro, as pessoas são usadas e depois descartadas, para eles usarem outras pessoas, outras dores.
Os laços que compartilhamos as vidas e as dores são desfeitos, entre amigos, cidadãos, namorados, familiares e o pior é que o amor entre eles, não foi quebrado, mas enganado. Que mundo vivemos onde igrejas neo pentecostais tomam dinheiro usando a dor e a fé , onde governos corruptos falam em democracia mas vivem de comprar votos, onde Universidades vendem diplomas sem saber, onde a arte dura alguns segundos ?
Alguns delegam objetivos, se enchem de atividades, como no filme, para não se olhar nos espelhos, justificam o vazio, a fuga, para onde ? até onde ? caminho de destruição. Muitos negam e ainda querem destruir a noção de realidade com seus crimes, mentiras e fake news, como vemos hoje na Palestina, Holocaustos ou no coração da gente.
As feridas só são curadas pelo perdão, construção de pontes indestrutíveis , diálogo onde de fato a vida do outro importa. Isso é amor, amar o outro nas suas imperfeições, na expansão do outro, na melhoria dela cada dia, é isso que nos cura, amar de verdade, diante de tantas alegrias que vivemos, tem a hora a do sofrimento, da maior dor do mundo, que precisa ser falada, precisa ser escutada, precisa ser curada. Eu sabia a origem da dor dela que a faz sofrer, ela sabe da minha, a verdadeira dor do mundo é aquela que é negada a cura pelos que juntos sofrem em silêncio.
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