No
meio de uma sala de aula calado, na plateia emocionado, no
lugar de trabalho cansado, numa festa dançando, em casa dormindo, dentro
de um ônibus lendo...estava um jovem em movimento, o mesmo
jovem, e ao mesmo tempo as causas que os levaram para estes diversos
lugares. A vida é construída por trajetórias e as atitudes em cada um
destes lugares. Suas incertezas, obrigações, sonhos, paixões se misturam
as suas músicas, injustiças que lhe indignam, aprendizados,
objetos, amores, amigos e sexo. Tudo isso somado e compartilhado por
vários jovens, ao mesmo tempo, ligando as causas às causas de um mesmo
jovem ou entre eles, produzem suas cidades e seus destinos. Nos movimentos e em
movimento, grupos de amigos e outros encontros, cada jovem
é também uma causa para um outro, dos quais dependem suas atitudes,
uns em relação aos outros, produzindo acontecimentos nestes lugares, de baixo
para cima , criando novos sentidos para suas vidas em rede, conectados pelo
facebook , twitters e msns. Eles querem agir cada vez mais e são resultados de
suas ações e paixões agora cada vez mais conectados.
Ele
era um aluno de teatro e utilizava todas as suas inteligências teatrais na vida
para melhorar a performance dos papéis e acontecimentos que lhe cercavam na
vida. Já não bastava chorar nem gritar, tinha que criar sentidos para aqueles
mundos tão brutos e tão frágeis em que vivia. Quando subiu ao palco
no evento do movimento DNA MATRIX, realizado em algum cinema pela cidade, as paredes
da sala de aula, do lugar de trabalho, do cinema, da
igreja caíram em sua mente ao mesmo tempo, da mesma forma que a
plateia ia subir com ele ao palco para encenar outras formas de viver na
cidade. Várias ONGS que geram novas formas de ser e viver em suas
comunidades estavam ali assistindo e esperando a sua vez de fazer parte da
peça, e outras pessoas ali estavam como empresários,
gestores públicos, professores, artistas, líderes espirituais e outros
para se conectarem em seus lugares a essas novas formas de viver em sociedade.
Um
jovem que fazia parte de um movimento, que lutava por causas justas e gritava
quase sempre as mesmas palavras, resolveu olhar para além do Marx, a vida
dos seus amigos, ele desceu do ônibus e foi a prefeitura para perguntar
sobre seus direitos. O cara falou que se ele fosse ao cinema,
ia assistir a uma peça de teatro viva, e conheceria várias
novas formas de ser e viver em sociedade, representadas com pessoas, ONGS, escolas,
empresas e outros artistas que fazem a diferença. Porém era preciso
ajudar a construir novas formas de governar, começando pelo seu auto governo na
escola, levando o ensino da ética e da estética em projetos
escolares, estudando e melhorando suas notas. Ao sair da escola ele ia perceber
que a comunidade era sua, ele pode ajudar a renová-la, participando de algum
projeto social e lutando por investimentos em seu bairro através da
ampliação da participação, controle social e transparência da prefeitura. Se
ele fizesse isso ia ter direito a um cartão social que lhe dá acesso a cursos
profissionalizantes que ia potencializar seus talentos, habilidades e
criatividade, além de línguas, informática, esporte, cultura e diversão.
Construindo em sua vida a sua educação em tempo integral.
Exercerá
com autonomia os seus papéis no teatro da vida. Conectando o seu plano de vida
a um grupo de amigos e outras pessoas, que tornam, cada uma das cenas reais de
outras formas de ser e viver em sociedade, possíveis . Ele ia apreender
que mais importante que as paredes e os poderes que nos dividem são as pontes
que ligam as nossas causas, e que podemos trabalhar como uma orquestra,
tocando instrumentos diferentes, mas as mesmas músicas que nos tornam felizes
ao escutar os sons de nossas vidas. Assim, como uma companhia de teatro podemos
construir juntos com a plateia, peças que nos ensinam que nossos papéis na vida
podem ser complementares e que antes de sermos inimigos somos humanos.
O
DNA MATRIX não tem medo de destruições criativas porque não só os corpos mas as
cidades e os direitos se renovam com as vidas das pessoas. Se as tecnologias
mudam, porque não as lógicas de poder e viver? Ao invés de aprisionar
e fragmentar jovens em mundos que não funcionam mais! Nós podemos
despertar nos jovens os vários papéis que eles exercem neste mundo, e nos
vários papéis despertar uma nova sociedade com atitudes, construindo lugares
conectados aos seres e suas causas.
Uma nova forma de dançar pelos
lugares, de filmar seus sentidos, de cantar boas músicas juntos, e ser atores e
personagens de uma nova história. Construindo novas formas de governo, de ser e
viver em sociedade.
Nos
movimentos e em movimento, grupos de amigos e outros encontros, cada jovem
é também uma causa para um outro, dos quais dependem suas atitudes,
uns em relação aos outros, produzindo acontecimentos nestes lugares, de
baixo para cima, criando novos sentidos para suas vidas em rede, conectados
pelo facebook , twitters e msns. Eles querem agir cada vez mais e são
resultados de suas ações e paixões agora cada vez mais conectados....Um novo
ciclo em que cada um faz a diferença e conta a sua história de outras
formas. O Movimento DNA que nasce do JOVEM na construção de outras formas de
ser e viver nas cidades.
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