SABERES TRANSDISCIPLINARES E ORGÂNICOS.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

O REINO DO PODER BELO - as injustiças e o desrespeito da nobreza


Existia um reino que a manicure namorava com a rainha mas tinha sido casada com um dos príncipes  Ela queria fazer da parte da nobreza  e foi nomeada pela Rainha. O cargo era para cuidar de interesses públicos mas isso era um pequeno detalhe do poder belo, afinal como nobres o que importava era a corte.  No Reino do poder belo assim como no país das maravilhas a lógica e o sentido das coisas não importava, porque o que dominava era o imaginário do belo ou melhor das vaidades. Neste caso a  Alice e o palhaço era o povo .Os nobres eram a Rainha má e sua corte. Uma mistura de intrigas e lutas entre os nobres que se sentiam Stalins vivendo em Cuba antes da revolução. Preocupados em ascender as rodas da alta sociedade enquanto as injustiças, desrespeitos, desperdícios, omissões eram glorificados em nome dos pobres.

Do outro lado da rua pequenos burgueses sonhavam com a social democracia, o Estado do bem estar social ou com o socialismo com liberdade, coisa que para o leste europeu, URSS ou Alemanha oriental e suas respectivas burocracias partidárias eram os inimigos de classe. Aqui como em terras do padre Cicero o relógio do pais das maravilhas estava atrasado uns 30 anos. A pobreza antes e ate para sonhar com o socialismo, precisava uma boa escola, um posto de saúde funcionando, alguns direitos que eram possíveis em reinos bem menores com muito menos recursos. Porem o poder vaidoso não entendia que as injustiças, desrespeitos, fantasmas , e politicagem com os nobres de sempre dominavam sua agenda; e a vida das pessoas gritava socorro! Porem gritar ou criticar era sinal de inimigos querendo tomar o reino. O publico e o povo deviam estar a serviço dos novos ricos ou nobres.

Do outro lado da rua vários jovens tinham passado 20 anos lutando para realizar o que sonharam. Tinham mostrado em pequenas escalas, em várias áreas da vida, que é  possível ser e viver de outras formas com projetos que estão mudando a vida de muita gente, muitas vezes sem recursos. Outros reinos tinha dado vários prêmios por isso a eles, e escreviam bastante sobre estes caminhos. Ele também ajudou o poder belo dando inicio a busca de recursos no Tio Sam , na capital e no desenvolvimento de projetos com outros jovens que ainda lutavam e defendiam os sonhos e as causas que eles diziam que tinham lido, talvez não sentissem.

Ate eles perceberem que não sabiam cortar unhas , que não participavam das festas , nem das burocracias partidárias e por isso o seu trabalho não eram importantes. Eles foram descobrindo que neste e em outros reinos a verdade é definida pelos nobres das cúpulas de poder, que não importa os anos de luta, os resultados , os prêmios , as ideias e os diálogos sobre os problemas, que no meio do neoliberalismo, capitalistas e socialistas querem esquecer que seus poderes são resultados das maquinas e da força do dinheiro. Este poder é compartilhado baseado na logica do Príncipe de Maquiavel, que foi usado por outros nobres em época medievais , quando isso era necessário pela guerra entre os castelos. Por aqui a história não avançou ,noções de democracia, cidadania, República, é luxo entre intelectuais e não entre gestores públicos. Por aqui mesmo nas empresas privadas mais importante que o currículo, os resultados e o mérito é ser parente ou amigo do dono. Por aqui , assim como no Paquistão dos talibãs, as mulheres são estrupadas por grupos que são protegidos pela leis dos costumes, outros estupros morais como as desigualdades, as injustiças , os desrespeitos , tem que ser aguentados calados , para não incomodar os príncipes e o reinos do poder belo.

Porem é preciso ter dignidade e insistir nos nossos direitos a justiça, e buscar a dignidade de todas as outras pessoas desrespeitadas e injustiçadas, não como desejo de vingança como o que move os que perderam o reino belo, mas com a determinação de renovar sua cidade , seus critérios e sua forma de fazer politica sem príncipes  para que as pessoas sejam tratadas com respeito, que nós sabemos que elas merecem independente do reinado de plantão.

Fazer esta escolhas é viver uma vida de dificuldades, na esperança que os gestores públicos sejam públicos de verdade, e que arrume outros espaços para lidar com suas vaidades e guerra de poder. Por aqui este luxos dos nobres são pagos com a vida dos pobres , aonde pouco se coloca estes problemas na mesa, num reino de feudos e com poucas e raras instituições, aonde o privilégio de uns é considerado uma honra!            

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