O FUTURO COMO PROJETO DE PODER IDEOLÓGICO!
Eu posso estar certo, eu posso estar errado. Deve existir um destino já definido pelos Deuses ou um pré-fabricado pelos homens mas ainda insisto no anjo da história de Walter Benjamim; o qual pode mudar a qualquer momento com nossas atitudes. Porem uma coisa é certa muitos tentam moldar o futuro de acordo com seu projeto ideológico de poder. As armas para isto, além dos exércitos e das armas, e muito mais letais são a arte, a colonização do imaginário, a educação, e a religião onde se faz política ideológica com muito mais eficacia afinal estamos nos divertindo, apreendendo ou rezando. Estas liberdades vendidas como mercadorias nos condiciona aos futuros projetos de poder ideológicos ao moldar nossos comportamentos, atitudes e ideias.
Neste artigo vamos abordar e imaginar caminhos na medida em que nos desconstruímos para construir outros futuros, outras histórias, outras verdades, outras formas de ser e viver em sociedade que nos destine a ser nosso próprio futuro independente dos projetos de poder ideológico vendidos como salvação. Estes poderes que tem sido incapazes de libertar a imaginação e a razão para outros futuros ou construir de baixo para cima nossa humanidade.
FUTURAS REALIDADES IMAGINADAS
Alguns dizem que a realidade produz a imaginação, outros que a imaginação produz o real, nós afirmamos a interação constante entre elas. Umas das formas de conquistar o futuro é no presente educar nossa imaginação criticando o futuro determinado por algum projeto de poder ideológico. Outra forma de dominar e conquistar o presente é conquistar nossa imaginação do futuro para explicar e modificar o presente em que vivemos.
A arte, a educação e a religião tem um papel fundamental na construção de nossa visão do mundo e de futuro. Muitos buscam colonizar ou esvaziar nosso imaginário portanto o alicerce sobre o qual criamos nossas ideias achando que são nossas.
O Futuro é um jogo influenciando trajetórias de vida em tempo real. A nossa constante interação com as forças econômicas, sociais e políticas além dos medos, incertezas, ou seja, um conjunto de poderes que vão negando nossa imaginação, sentimentos, valores, razões e vão castrando, colonizando, domesticando a poderosa imaginação ou realidades possíveis que dispomos capazes em outros cenários de potencializar e desbravar novos horizontes.
Será que podemos pensar de verdade o futuro que de fato queremos? Sonhar para além das ideologias ou do consumo imediato? Filmar outros desejos de nossa alma e inconsciente vivendo futuros em nossa mentes?
Serão estes desafios para Educação, Arte e Espiritualidade se assim podemos dizer do futuro? Seremos capazes de moldar o futuro neste momento de amplas transições e transformações em nossa sociedade sem se perder no vazio e na fragmentação disforme e liquida dos indivíduos e coletivos? Nos transformaremos em Frankensteins, a cola entre diversas coisas sem ligações entre si, produzindo ao mesmo tempo anjos e monstros em nossa sociedade ou apenas seres rendidos e perdidos na economia, ou despertaremos nesta jornada as comunidades do futuro em busca da sustentabilidade e de formas orgânicas moldando o presente futuro a luz dos desafios coletivos e dos poderes, ideias e imaginações múltiplas e diversas se conectando ao nosso redor?
Sim chegou a hora de enxergar as futuras realidades não de forma horizontal como se ela estivesse a nossa frente e cada um de nós correndo atrás dela, motivados e iludidos por projetos de poder ideológico mas enxergá-los de forma horizontal pois o futuro está do nosso lado quando nos conectamos para juntos construir os mosaicos de nossas vidas e sociedades.
O FUTURO DEVIR ENTRE O TUDO E O NADA, qualquer coisa.
Na relação entre o ser, o poder e o desejo a realidade opta pela mudança entre todos os possíveis para além das ordens vigentes. “Este povo sem ser, que pede para devir, é, por essência a incarnação do devir e a promessa de futuro. Ele reclama o lugar legítimo e revolucionário que passa pela transformação de todos os lugares, dos signos, e dos sítios, a fim de promover o campo de indeterminação próprio a liberdade. Este é campo prometido aos novos atores da história” segundo Marie Jose Mondzain.
O poder e riqueza só existem porque outros invisíveis os produz e mudam de lugar quando imaginamos, lutamos e construímos outras ordens e formas de ser, organizar e viver em sociedade visíveis. Esta imaginação necessita se tornar visível ma mesma medida em que os invisíveis apareçam para conquistar e reivindicar seus direitos. Um novo ator surge para declarar a ordem ficção dos reinados e construir outros roteiros, imagens e histórias a serem vividas.
E como pergunta Godard qual o destino de nosso olhar e do nosso pensamento no Seculo XXI? Quais os sonhos e imaginações possíveis entre o tudo e o nada, qualquer coisa, pergunte ao espectador ou melhor aos atores sociais atuando em redes o que eles estão construindo juntos como atores de sua própria história.
“O desejo de tudo e os efeitos que o poder criativo tem sobre o real, ou seja, sobre a indeterminação das coisas. No império do espetáculo total, é tempo de destronar a pretensão totalitária das imagens e restituir seu poder ao terceiro em devir, isto é, ao povo dos espectadores.” Este mistério de cada um do amanha para além das ordens é que conduz o futuro e destrona poderes ideológicos que buscam moldá-lo. É quando despertamos que estas ordens nos tira o poder de construir nossas vidas e sermos felizes de verdade pra além das imagens e poderes vigentes.
Alguns dizem que a realidade produz a imaginação, outros que a imaginação produz o real, nós afirmamos a interação constante entre elas. Umas das formas de conquistar o futuro é no presente educar nossa imaginação criticando o futuro determinado por algum projeto de poder ideológico. Outra forma de dominar e conquistar o presente é conquistar nossa imaginação do futuro para explicar e modificar o presente em que vivemos.
A arte, a educação e a religião tem um papel fundamental na construção de nossa visão do mundo e de futuro. Muitos buscam colonizar ou esvaziar nosso imaginário portanto o alicerce sobre o qual criamos nossas ideias achando que são nossas.
O Futuro é um jogo influenciando trajetórias de vida em tempo real. A nossa constante interação com as forças econômicas, sociais e políticas além dos medos, incertezas, ou seja, um conjunto de poderes que vão negando nossa imaginação, sentimentos, valores, razões e vão castrando, colonizando, domesticando a poderosa imaginação ou realidades possíveis que dispomos capazes em outros cenários de potencializar e desbravar novos horizontes.
Será que podemos pensar de verdade o futuro que de fato queremos? Sonhar para além das ideologias ou do consumo imediato? Filmar outros desejos de nossa alma e inconsciente vivendo futuros em nossa mentes?
Serão estes desafios para Educação, Arte e Espiritualidade se assim podemos dizer do futuro? Seremos capazes de moldar o futuro neste momento de amplas transições e transformações em nossa sociedade sem se perder no vazio e na fragmentação disforme e liquida dos indivíduos e coletivos? Nos transformaremos em Frankensteins, a cola entre diversas coisas sem ligações entre si, produzindo ao mesmo tempo anjos e monstros em nossa sociedade ou apenas seres rendidos e perdidos na economia, ou despertaremos nesta jornada as comunidades do futuro em busca da sustentabilidade e de formas orgânicas moldando o presente futuro a luz dos desafios coletivos e dos poderes, ideias e imaginações múltiplas e diversas se conectando ao nosso redor?
Sim chegou a hora de enxergar as futuras realidades não de forma horizontal como se ela estivesse a nossa frente e cada um de nós correndo atrás dela, motivados e iludidos por projetos de poder ideológico mas enxergá-los de forma horizontal pois o futuro está do nosso lado quando nos conectamos para juntos construir os mosaicos de nossas vidas e sociedades.
O FUTURO DEVIR ENTRE O TUDO E O NADA, qualquer coisa.
Na relação entre o ser, o poder e o desejo a realidade opta pela mudança entre todos os possíveis para além das ordens vigentes. “Este povo sem ser, que pede para devir, é, por essência a incarnação do devir e a promessa de futuro. Ele reclama o lugar legítimo e revolucionário que passa pela transformação de todos os lugares, dos signos, e dos sítios, a fim de promover o campo de indeterminação próprio a liberdade. Este é campo prometido aos novos atores da história” segundo Marie Jose Mondzain.
O poder e riqueza só existem porque outros invisíveis os produz e mudam de lugar quando imaginamos, lutamos e construímos outras ordens e formas de ser, organizar e viver em sociedade visíveis. Esta imaginação necessita se tornar visível ma mesma medida em que os invisíveis apareçam para conquistar e reivindicar seus direitos. Um novo ator surge para declarar a ordem ficção dos reinados e construir outros roteiros, imagens e histórias a serem vividas.
E como pergunta Godard qual o destino de nosso olhar e do nosso pensamento no Seculo XXI? Quais os sonhos e imaginações possíveis entre o tudo e o nada, qualquer coisa, pergunte ao espectador ou melhor aos atores sociais atuando em redes o que eles estão construindo juntos como atores de sua própria história.
“O desejo de tudo e os efeitos que o poder criativo tem sobre o real, ou seja, sobre a indeterminação das coisas. No império do espetáculo total, é tempo de destronar a pretensão totalitária das imagens e restituir seu poder ao terceiro em devir, isto é, ao povo dos espectadores.” Este mistério de cada um do amanha para além das ordens é que conduz o futuro e destrona poderes ideológicos que buscam moldá-lo. É quando despertamos que estas ordens nos tira o poder de construir nossas vidas e sermos felizes de verdade pra além das imagens e poderes vigentes.
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