SABERES TRANSDISCIPLINARES E ORGÂNICOS.

quarta-feira, 9 de julho de 2014

CONTRIBUIÇÕES AO PLANO DE GOVERNO BRASIL E CEARA 2015 2018

Viver uma Política Limpa, de fortalecimento das Instituições, caminhos aonde quem tem talento, luta, ideias e construíram realizações, muitas vez sem recursos e sem oportunidades, possam vencer na vida e ter acesso a espaços aonde possam contribuir economicamente e socialmente com o Brasil. A esperança de construir sonhos aonde a história de vida possa valer e não parentes e amigos das mesmas gangues ou partidos, parece pouco e obvio mas é muito no Brasil. Aonde a Ditadura, Democracia e os Direitos tem herdeiros consolidados em gangues partidárias enquanto a maioria das pessoas construiu suas casas nas periferias em terrenos que aos poucos foram legalizados e foram a luta nas cidades pelos seus direitos, trabalho e educação de formas cada vez mais insurgentes.

A Busca de um planejamento estratégico assim como as nações europeias que prepare o país para garantia de Direitos de qualidade e igualdade de oportunidades a todos ao invés da política arcaica familiar e partidária negociando, se beneficiando e controlando feudos com a força do dinheiro e do poder como as relações entre Casas Grandes e Senzalas.



Isto significa apoiar redes de pequenas e medias empresas como a Itália, Canadá e outros é melhor que eleger empresários escolhidos ou apoiar multinacionais que concentram renda e destroem empregos no país. Significa Educação de qualidade incluindo o ensino da Ética, Projetos sociais, Arte, Esporte e a integração com as empresas nos cursos técnicos. Significa a urbanização das comunidades pobres com equipamentos públicos e Direitos de qualidade principalmente onde se encontram as maiores desigualdades. Significa implantar como Políticas públicas muitas tecnologias sociais que hoje possuem mais impacto com muito menos recursos do que as políticas estatais: Educação Cooperativada, Moedas sociais que facilitem as trocas de produtos e serviços entre as pessoas, Turismo Sócio Educacional, Comunidades resilientes as mudanças climáticas e outras formas de viver e governar uma sociedade em rede e pós-industrial. Não podemos investir em modelos de escala que não se adéquam ou interagem com os contextos locais das comunidades onde são inseridos sem o mínimo de participação, governança ou mesmo democracia direta neste processo que levem em conta de verdade a vida e as diferenças entre as pessoas. Podemos sim ousar para além dos modelos políticos e técnicos de altos custos, baixo impacto e sustentabilidade buscando inovações a partir do planejamento de vidas, personalização das políticas públicas, aonde as pessoas possam ajudar a criar, escolher, desenvolver e implantar as políticas públicas fortalecendo comunidades, instituições e famílias e não os donos do poder.



O sacrifício em que as pessoas lutam hoje sem o devido suporte, preparo e orientação se não pode ser eliminado pelo menos reduzido em mobilidade urbana, segurança, saúde e outros. Afinal todos se sacrificam em um modelo de gestão publica que mais prega idiotices do que o básico: a igualdade de direitos, o apoio e estimulo ao talento, uma visão estratégica do Brasil que tem que investir em organização e cuidar do que tem de mais valioso: Gente, Conhecimento, Cultura, Recursos e belezas naturais, e as riquezas econômicas que precisam ser distribuídas de forma racional e não brutal como a nossa. E obvio para isto taxar as grandes fortunas e o movimento do capital e não somente a reforma tributária e trabalhista que interessa somente as empresas. É preciso reduzir custos sim mas também ampliar as fontes de inovação, criatividade, tecnologias e outras que fortalecem a competitividade de verdade.

Porem a esperança é que este modelo de desenvolvimento não repita os problemas ocidentais que a história nos ensina todos os dias e respeite e seja justo com as caraterísticas culturais e sociais do povo brasileiro e da sua constituição como nação. Necessitamos construir uma nova civilização com outra hegemonia de valores, ideias e modelos de desenvolvimento que sejam mais humanos e justos socialmente e com a natureza que nos dá a vida. Infelizmente na Economia, na política e agora ate no Futebol temos tentado ser ocidentais a todo custo, para ver se isso nos posiciona ilusoriamente entre as nações desenvolvidas, tem sido assim desde os tempos do império.



Enquanto a maioria de nossos políticos não tem nada a ver com as transformações e inovações que estão acontecendo no mundo nem ideias, políticas e projetos para mudar pois suas histórias de vidas tem raízes profundas e são erguidas nos jogos de poder, interesses, burocracias partidárias, corrupção de sempre e o pior agora influenciam uma geração de jovens a fazer o mesmo dos seus modelos comidos pelas baratas e o sofrimento de nosso povo. Não e uma mudança de projeto e sim de pessoas, sociedade e da visão que temos do que é poder e Governo. Afinal tudo mudou no mundo menos os Governos e as Universidades e estas são as origens de nossa crise pois o saber e o poder se deslocaram dos prédios, dos papeis e das autoridades nomeadas. Viva a revolução sem armas, do autogoverno, do estilo de cada ser humano, da ética e da estética, das relações democráticas em redes sociais, da capacidade em ser uma nova mídia, das novas tecnologias e Ciências e seus profundos impactos na Engenharia, Medicina, Robótica e das novas formas de ser, organizar e viver em Sociedade. E o que disto tudo vai virar Plano de Governo e Política Publica? Suas ideias devem participar do processo democrático e dos Planos de Governo é um passo importante para discutir que Governo queremos para Sociedade que ousamos ser.  

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