Em busca da liberdade de um caleidoscópio ! Um escritor da Terra da Sabedoria.

O que é a liberdade? Se existe um mundo vasto e diverso, recheado de cores, diferenças, sons, cheiros, sabores, espiritualidades, formas de atuar e diversos jogos a jogar. Nós temos o direito de descobrir o mistério do planeta do nosso jeito mostrando como somos e sendo como podemos: jogando nossos corpos no mundo e andando por todos os cantos: artísticos, espirituais, profissionais, esportistas, familiares, sexuais... construindo assim os enigmas universais. Mas a realidade social construída da atualidade não permite se jogar com essa facilidade, em busca da singularidade nos múltiplos territórios. Na verdade é um construção que busca , limitar, dificultar, oprimir, impor: padronizar. Padronizar nossa subjetividade e assim nossos comportamentos, sentimentos, discursos. Separa - nos e cria uma competividade desnecessária; cada um tem um potencial diferenciado para desenvolver nesse mundo, e cada um é um mutante mutável a cada instante, dessa forma seria possível todos cooperarem com todos da sua peculiar maneira. O modelo atual da civilização mundial está em crise a caminho do suicídio. Mas nós sabemos que existem as resistências, os caminhos descontínuos despadronizados os quais subvertem o sistema serial - killer vigente. Está se moldando ao redor de todo mundo várias iniciativas alternativas que aos poucos são expostas ao público, mas se faz necessário incentivar e interligar cada vez mais misturando e gerando novas ideias e práticas, por fim gerando um novo paradigma revolucionário. Um quebra cabeça de modos de viver os quais permitam a verdadeira liberdade geradora de multiversos territoriais e multifacetadas singularidades. E como um caleidoscópio brilharemos de múltiplas formas, e a cada espaço de tempo nos diferenciaremos gerando uma nova forma bela num caos harmônico, livres e ao mesmo tempo unidos no nossos tecidos complexos e complementares, movidos pela cooperação e fraternidade: amor pan.

O amor é a chave para abrir as portas da singularidade de cada um que nos une em fraternidade.

Necessitamos de um caleidoscópio de artistas do conhecimento para se mergulhar em suas águas turvas, límpidas e maleáveis e transformá - las em conexões de cristais de gelo de uma chuva que rega o planeta inteiro. E daí nascer nos campos sociais e naturais chamas de ideias ardentes que desconstruam os antigos preconceitos e soprem um ar de fraternidade na Terra entre os ecossistemas naturais e humanos.