A opressão da escassez e a subsistência sobre os pobres gera mais crises e protestos que toda mídia e governos tentam esconder estes fatos. Enquanto isso os privilégios de sempre no Brasil, Chile e outros países da América Latina se mantem intactos.
A privatização de serviços essenciais somados ao aumento de impostos e taxas como metro torna a vida insuportável para maioria enquanto as mesmas elites, oligarquias e gangues partidárias vivem de ofensas entre si para continuar a viverem do Estado com corrupção e delírios .
Uma cascata de desprezos dos privilegiados sem mérito sobre os pobres são as sementes da revolta. Personalidades medíocres assumem o poder e delegam a polícia, exército, justiça e finanças, cada um com suas armas, a tarefa de governar tornando o Brasil refém da troca de moedas entre os poderes.
Num país evangélico e católico em busca do pai sagrado falta líderes e instituições para fortalecer a democracia diante de tantos feudos. Diante desta crise de liderança e instituições temos vivido dia a dia uma crise de sociedade sem regras aonde a politica perdeu seu sentido. A guerra torna-se alternativa a falta de dialogo.
Observamos o declínio absoluto ou relativo da nobreza e privilegiados brasileiros que vivem acima de seus meios necessitando roubar e endividar o país. Uma nobreza parasitária que vive da corte de Brasília e dos favores do Rei de plantão. Enquanto outra nobreza rentista ri do circo pegando fogo com seus privilégios intocáveis.
Entre as velhas e as novas nobrezas o fosso que as separam aumentam e sua pressão sobre a suprema corte de justiça aumenta para defender seus feudos, a exigência de que a polícia/exercito resolva a segurança não importa quantas milhares de vidas pague o preço, enquanto a dívida pública brasileira paga tudo; inclusive os que vivem de renda as custas de um dos maiores juros do mundo.
Na nossa fachada de liberalismo, os aristocratas e o parlamento defendem, na verdade, seus privilégios recusando qualquer compromisso com a República.
Vivemos uma Revolução da miséria ou da falsa prosperidade recém alcançada? A revolução do consumo financiado sem crescimento do PIB ou poupança? Enquanto a nobreza assalta o Estado e o pobres perdem a vida na violência e na miséria.
Alguns países mudam de forma lenta e imperceptível outros por comoções violentas. A história que vivemos, a terra que habitamos, suas riquezas, necessidades, hábitos, costumes, e outros distribui o poder de certas formas, segundo a época e o lugar, dá se o poder a um, a vários, a todos e divide-o em proporções diversas. Os que tem a posse do poder fazem leis para exerce-lo e rete-lo em suas mãos. Os progressos criam novas fontes de poder, alteram as antigas e muda a proporção da força. Novas autoridades exigem novas leis e formas de governar.
As sementes da revolta geram lindas flores e bons frutos na Democracia. Um país formado por Temeres, Eduardos Cunhas, Gilmares Mendes, Ferreiras gomes, Jereissatis, e outros há décadas no poder se calam para corrupção, assim como o PT sem fazer autocrítica, somadas as elites financeiras que vivem da dívida pública e gangues partidárias que não foram eleitas mas dominam o Congresso! O que podemos esperar desta colheita? os mesmos privilégios de alguns e a revolta da maioria .
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