SABERES TRANSDISCIPLINARES E ORGÂNICOS.

sábado, 14 de dezembro de 2019

OUSADIA E CORAGEM PARA MUDAR O NORDESTE! 985 dias.



Admirável Gado Novo. Burrice é natural agora a inteligência necessita de desafios para ser construída. Necessita de ousadia e coragem para criar novos caminhos.  Os desafios não são cobrar propinas, herdar cargos pelo nome da família, interesses de burocratas corporativistas servis que se rendem aos interesses das gangues partidárias, oligarquias e elites, enriquecendo pelo Estado com financiamento público e incentivos fiscais na verdade esses caminhos são parte da burrice, os caminhos mais fáceis de quem opta por roubar. O nome disso óbvio não é Empreender, Gestão e Estado público, Banco de Desenvolvimento, Democracia, igualdade de oportunidades, fortalecer as instituições, impactos econômicos e sociais. Foda se as Burocracias e Hierarquias corruptas, que vença as melhores ideias, criando novas sociedades. O resto é silêncio.


É o Nordeste! Quando lembro de Sarney, Collor, Tasso, Ciro e Cid Gomes, Eduardo Campos houve sempre esse padrão de burrices: Aparelhamento do Estado, Oligarquias nos cargos hereditários,  divisão do Estado entre partidos, grande gastos de publicidade, silêncio sobre corrupção no Estado, modernidade e controle fiscal às custas da ausência de serviços básicos para maioria da população, transformação de prefeituras em feudos da nobreza para impedir que novas lideranças possam emergir, grandes financiamentos da cooperação internacional que não chegam a outros estados brasileiros mas os pobres fugindo da seca, violências, desigualdades e miséria nunca deixaram de imigrar para periferias das grandes cidades do Sudeste e Sul, enquanto as elites econômicas e políticas enricam pelo Estado com financiamentos públicos que só de vez em quando tomamos conhecimento de alguns como foi no Banco do Nordeste na era Byron, PT e cuecão e continua hoje.



Em Israel o chefe de cozinha manda no Diretor do Hotel Hilton assim como o soldado no General dependendo da batalha porque primeiro importa o resultado e não as burrices. O povo é ensinado a não ter medo de errar, ser transparente, a compartilhar suas experiências, a ter coragem, " é melhor ser ousado que prudente" visando transformar castelos feudais em Repúblicas como disse Maquiavel há cinco séculos . Depois que os judeus foram expulsos no Nordeste, os que ficaram tiveram que se proteger de vários tipos de inquisições e continuam a ser perseguidos.  Pelo Nordeste as elites econômicas e políticas não quiseram honrar seus compromissos com os judeus e os expulsaram como mostra documentos históricos disponíveis em Recife, e permaneceram nestas terras famílias árabes acostumadas a viver em palácios cercados de brutais desigualdades como ainda é hoje no oriente médio, nestas terras continuaram as burocracias portuguesas,  junto com os eternos descendentes das oligarquias brasileiras e o poder das casas grandes principalmente no massacre das populações indígenas e negras. Depois observamos outras grandes imigrações chegarem ao Brasil de italianos, espanhóis, japoneses, alemães, árabes, mais judeus e outras nações principalmente no Sul e Sudeste brasileiro que juntos com os imigrantes nordestinos construíram as grandes riquezas de nossa Economia, Empresas, Bancos, Universidades, Hospitais e porque não dizer as sementes de nossa Democracia, República e lutas sociais.  



Neste caldo cultural o povo nordestino mantém intacta sua capacidade de lutar diariamente e resistir às tempestades históricas diferente de nossas oligarquias e elites preguiçosas acostumadas a viver de privilégios e roubar do Estado. Impor sua maioria no Congresso e no Senado com 9 estados para manter seus privilégios intocáveis que não chega as populações mais pobres há séculos como financiamentos públicos, incentivos fiscais, e outros. 



Trago estas questões para o debate sobre o Nordeste com novos ingredientes no momento em que se ganha Premio Nobel de Economia dialogando com a psicologia sobre o comportamento do consumidor da mesma forma que Max Weber ressaltou aspectos culturais, sociais e espirituais no desenvolvimento do capitalismo e da modernidade. Portanto alem dessas temos que debater questões demográficas do Nordeste brasileiro sem perder de vistas as mudanças climáticas e tecnológicas que a humanidade atravessa. 

O abandono de crianças, jovens e adultos na pobreza, sujeira, embriaguez e brutalidade há pouco mais de 200 anos era considerado normal em países como Inglaterra mas mudamos do barbarismo social para dita civilização social apesar das várias guerras inclusive duas mundiais. Porem para o povo brasileiro e nordestino nossa barbarie ainda é normal ? para o nosso povo NÃO mas para elites econômicas e politicas corruptas são indiferentes!   


  
Os grandes progressos em hábitos, nutrição, habitação, água, parto, saúde, educação, agronomia, tecnologia e outros quase espalharam pela maior parte do globo são econômicos mas também demográficos. Dizem respeito não apenas como as pessoas produzem ou consomem, mas também ao numero de pessoas nascidas, sua taxa de sobrevivência, o numero de filhos que as pessoas tem, a idade em que morrem e a probalidade de mudar de região como tem ocorrido estes fatores no Nordeste Brasileiro. Como sabemos no Brasil temos varias Suíças que enriquecem com dinheiro publico e Etiópias abandonadas , geo localizadas, aonde predomina a miséria, abandono das politicas públicas e violências. Necessitando de urbanização, trabalho, crédito, politicas públicas e interação com outros setores de nossa sociedade para reconstruir nossos tecidos e capitais sociais e comunitários para viver uma Nação.  Nada disso ira acontecer sem empoderamento das mulheres, oportunidades para jovens, ciência e tecnologia, educação.. isso significa somar nossas forças materiais com novas ideias e lideres sem esquecer os acasos da historia. 



Enquanto o Japão tem problemas com pessoas morrendo sozinhas em suas casa, milhões de refugiados africanos, a mortalidade infantil caiu em todo oriente médio, assim como no Brasil e America Latina; o que podemos relacionar o maior numero de jovens aos protestos da primavera árabe, a junho de 2013 no Brasil ou hoje no Chile. Milhões de jovens sem oportunidades reféns da miséria, polícia, fundamentalismo e crime organizado. Estes milhões de jovens poderiam aumentar nossa riqueza, proteger a natureza, aumentar o estoque de criatividade e engenhosidade humana, contribuindo com novas tecnologias, inovações, e mais democracia e direitos humanos. Como tem feito Israel, Finlândia, China com seus jovens.



Israel tem condições climáticas semelhantes com o Nordeste Brasileiro por isso não podemos mais culpar o clima mas com certeza ainda podemos falar no Nordeste em corrupção e má gestão. Temos o poder do multiculturalismo, mas precisamos melhorar a produtividade, experiência, resiliência, disciplina, habilidades de nosso capital humano gerando sinergias entre Empresas, Universidades e Governos. Sei que Israel é do tamanho de Sergipe com 8, 8 milhões de habitantes mas também o tamanho de nosso povo hoje é uma vantagem demográfica de mercados a serem desenvolvidos como o BRIC. E já possuímos alguns polos de inovação com destaque internacional como o Porto digital em Pernambuco. Temos que aproximar tecnologia, empreendimentos, jovens empreendedores e pesquisas nas Universidades gerando fios invisíveis que os conectem; ao mesmo tempo que urbanizamos nossas comunidades mais pobres e violentas com acesso as politicas públicas e crédito. Democratizar informação, oportunidades , participação politica para novos líderes, crédito, apreender as novas tecnologias.   



O problema não é dinheiro mas concentração de renda e poder politico nas mãos das oligarquias, gangues partidárias e elites econômicas políticas que enriquecem pelo Estado. Não há desenvolvimento de mercado, consumo, classe média quando poucos se tornam bilionários com incentivos fiscais e financiamento público do Banco do Nordeste para empresários nordestinos e cearenses alguns políticos. Ao longo de dez anos foram injetados o equivalente há 12 bilhões de reais na economia israelense mais doações norte americanas equivalentes há 400 milhões. Enquanto o Banco do Nordeste gastou só no primeiro semestre desse ano 2019, 18 bilhões claro sem os mesmos resultados, estratégia e impactos econômicos e sociais sustentáveis e duradouros. Vários casos de corrupção, sem transparência,  financiamentos para enriquecer os mesmos como disse o ministro Paulo Guedes empresários que vivem do Estado e privilégios como mostra o livro Dinheiro, eleições e poder de Bruno Carazza publicado pela Companhia das Letras.



Hoje infelizmente observamos um Banco do Nordeste e seus funcionários públicos reféns de dirigentes burocratas corporativistas sem visão nem estratégia indicados por políticos como Eunicio Oliveira / Gaudêncio, PT, Roberto Pessoa que dizem representar o Nordeste mas representam seus interesses empresarias e políticos há décadas as custas da miséria, violência e falta de oportunidades para maioria do povo nordestino.   


                 

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