A Odisseia 1000 Dias e 1000 gerações!

Lembra que carrega dentro de si mil gerações que caminharam por todo planeta entre seus antepassados pessoas de várias cores, nacionalidades, ideologias e culturas. Hoje em apenas mil dias com as novas tecnologias você pode percorrer este caminho e apreender o que o tornou vivo, humano, lembra que ao seu lado a natureza passou por vários ciclos assim como as cidades, tecnologias, e aquilo que sonhamos e queremos para nosso futuro. Pela primeira vez passado, presente e futuro podem tocar em harmonia com a dança do Universo.  

Um dia pode não significar nada para você mas para humanidade representa várias escolhas que podem alterar o rumo da história e pode criar agora momentos mágicos em suas vida, apenas uma ideia, um abraço, uma causa, um grito pela internet, a primeira nota de uma música, a primeira cena de um vídeo gravado pelo celular, esta PALAVRA que escrevo agora, escreve minha história e continua sua jornada de mil gerações que fizeram sua parte para que eu estivesse vivo AGORA!

A maior liberdade você não pode comprar, nem consumir, ela significa a coragem de criar quem você é como disse Nietzsche, Spinoza, Sócrates e outros pensadores.  Criar significa expressar seu ser, viver e realizar atitudes que faça em primeiro lugar que você tenho orgulho de quem se tornou e da história que está escrevendo com sua vida. Não foi necessário no primeiro momento para os grandes empreendedores, pensadores, líderes, artistas nem dinheiro nem poder mas é essencial dar o primeiro passo sem que saiba aonde isso vai te levar.  O primeiro passo de que quem entrou num pequeno barco mesmo com medo e descobriu um continente, aquela equação que levou a criação dos computadores, a primeira pincelada no quadro de Van Gogh, John Lennon compondo Imagine em seu violão, Gandhi diz o primeiro NÃO a colonização é importante frisar que todos erraram bastante mas não deixaram de agir e continuar a jornada de mil gerações que os antecederam para superar os desafios de sua época.   

Quantas injustiças existem ao seu lado, quando coisas precisam ser criadas, quantos lugares a descobrir incluindo o espaço, quantas pessoas a serem amadas...     

Como escreveu o filho de uma nova geração de pensadores, escritores, líderes, empreendedores....João Victor Martins Oliveira Guerra  ... 

"Quem meu ego acha que é para se preocupar em fazer algo mal feito? Quem meu ego acha que é para se preocupar em vez de somar? Em vez de relacionar? Em vez de liberar a criação? Seja transbordamentos, vazamentos, não se limite ou se feche.

É melhor derramar o leite e ter a possibilidades  para relacionar e criar do que manter fechado, pois parado estraga.

O bom não é ter algo bem feito, mas uma coleção de errâncias. Tudo que se faz são errâncias, o caminho se faz ao caminhar. Somos caminhos. A diferença é que há um caminho que faz um caminhos que vazam, transbordam, derramam, erram produzindo a diferença. Igualmente como há possibilidades de novas espécies surgem com erros genéticos. A diversidade é feita ao longo de errâncias.

Já o caminho que se limita , na verdade, faz um buraco ao redor de si, se afundando e caindo com o peso do ego que teme, que se envergonhar, que não permite. Este se prende a si e não deixa acontecer, pois quer controlar, quer causar, quer ser a origem, quer acertar.

Há também um outro caminho que caminha, mas prende e se limita, outro ego que busca atenção, legitimação, consagração por acertar, por dizer a verdade. E o pior, pensa que os consagrantes, que os outros realmente se importam, dão atenção profunda e do jeito que você quer ou imagina. Assim, não percebe que o único que realmente está te julgando é você mesmo. Seu ego buscando o certo e o acertar.

O erro é diferente da errância. Errância é a livre proliferação de mundos, enquanto errar é um caminho entediante, pois só busca seguir, copiar, se limitando e buscando se igualar ao certo, a algo que já existe. E isso é ao mesmo tempo inalcançável, não porque é algo perfeito, difícil de ser seguido, não porque tem uma exatidão difícil de ser copiada. Mas é difícil porque nunca seguimos todos os traços ou passos. Ou na verdade, não seguimos nada de fato. Talvez em uma dada aparência ou superfície. 

O que ocorre, de fato, é sempre produzirmos diferença. A diferença é que pode ser uma diferença livre, viva, bela, a qual não busca seguir modelos ou representa algo. Deixando marcas de múltiplas cores que com o tempo serão sobrepostas por outras camadas de marcas, não se apagam, mas se misturam em um emaranhado de camadas sobrepostas.

A única coisa exata é este exato momento. Para que toda essa ânsia em copiar um padrão ideal? Para um dia se afundar com todo esse peso do desejo em cima da mesma coisa. Poderia ter evitado, em errâncias, livre de vergonha e preocupações, criando outros caminhos e mundos.  "

A vida é vivida em rede, em teia, em orquestra aonde um dia se torna eternidade, onde as palavras  se tornem atitudes e escrevem a história !  Quando as ideias, as palavras, as notas, as pinceladas, as tecnologias, os saberes, as economias se juntam nascem novas equipes, comunidades, cidades, outras sociedades. De onde vão emergir novos desafios para futuras gerações. 

Agora vamos ouvir U2 cantar COLDPLAY...

Ninguém esta sozinho num mundo de 7 bilhões de pessoas.  Muitos compartilham da tua causa, dores, saberes, sonhos, vidas. É PRECISO CRIAR, PONTES, CONEXÕES, DIÁLOGOS, recriar, religar nossos tecidos sociais e comunitários para descobrir novos mundos ao nosso redor, dar vida ao nosso corpo como humanidade, afinal a arte respira educação, a economia depende da politica e sempre dependeu da natureza. A humanidade tem o poder de criar ecossistemas ser ponte entre os animais, plantas, pedras e outras seres incluindo o humanos e os que vamos encontrar pelo espaço.  É preciso aprender com as violências que praticamos usando nossa sabedoria que transformou ossos em areia silício em computadores, espaçonaves e robôs que estão apreendendo a ser humanos num mundo de grandes desigualdades e mudanças climaticas  enquanto sonhamos acordados construimos novas conexões e mundos.  

A nossa odisseia continua por novas Ilíadas e chegou ao espaço,  a Guerra do Peloponeso que virou mundial e avança pelas estrelas, os sons dos tambores das tribos ainda tocam nas raves, as pinturas viram fotos, filmes, realidade virtual, as coisas continuam a se integrar e expandir em varias direções. Da mesma forma que um sorriso, um gesto, uma palavra tem o poder de humanizar as tecnologias, de apreender no dialogo com a natureza a lidar com as mudanças climáticas, e nas comunidades e cidades mais pobres e violentas encontrar os caminhos para superação da pobreza e brutais desigualdades de um pequeno grão de terra a Terra da Sabedoria.  Esses são nossos desafios para os próximos mil dias ecoando em mil gerações. Uma Odisseia na Terra da sabedoria em direção ao Universo da Sabedoria.