SABERES TRANSDISCIPLINARES E ORGÂNICOS.

terça-feira, 10 de dezembro de 2019

Oi ! Por um Estado e instituições públicas sertanejas empreendedoras com impacto econômico e social. 980 dias.






Ontem, ou melhor, agora eu vi mais jovens sendo presos tentando assaltar ou depois que cometeram crimes. Ontem, ou melhor, agora eu vi mais um burocrata de gabinete em gabinete visitando políticos para se manter no cargo. Ontem eu vi mais um evento espetáculo para buscar justificar orçamento público mal gasto e sem mensuração de impactos. Ontem, eu vi como nunca tinha visto antes, mais uma matéria no jornal que difere da realidade econômica social e seus indicadores, não revertendo em redução do desemprego ou melhoria dos indicadores econômicos sociais há décadas gastando trilhões de reais. Enquanto todos nós observamos a imigração nordestina para várias cidades brasileiras, se somarem a milhões de jovens que nem estudam nem trabalham e residem nas periferias das grandes cidades como São Paulo, Curitiba, Brasília e outras capitais nordestinas com jovens vindo do interior do Estado. Isso amplia o exército reserva que o tráfico tenta cooptar para o crime. Ontem, há décadas ou melhor agora eu vi no futuro pela omissão e corrupção de políticos e burocratas pela TV mais jovens sendo presos sem eles serem presos em nenhuma instância nos estados e corporações que não investigam e se calam para corrupção; enquanto as elites se beneficiam de financiamento público e incentivos fiscais o que diverge da lógica do mercado enfrentada pelas pequenas empresas numa economia que elas disputam clientes com as grandes. 





Você tem QI ? Esses acontecimentos corriqueiros são considerados normais pelos que têm em suas canetas o poder de manter privilégios, caixas pretas, ineficácia absurdas diante das melhores e inovadoras práticas que atuam em rede para ampliar resultados e competitividades principalmente com dinheiro público. Quando se conta todos os custos das instituições e dos contratos, o lucro da sociedade é negativo ou zero, mas se busca manter os privilégios com eventos, matérias na imprensa, reuniões em gabinetes quando o melhor caminho será melhorar a gestão e as inovações como as empresas que dependem do mercado e não de seus privilégios buscam fazer todos os dias sem exceção. 


O problema da miséria e violências assim como da concentração de renda e corrupção no Brasil é demográfica. Milhões de pessoas tem pouco para sobreviver e poucos tem bilhões. No Nordeste brasileiro é mais grave pois a maior parte das pessoas e cidades dependem do Estado, o poder do mercado e da classe média é pequeno, e o Estado e as instituições públicas estão a serviço das elites que enriquecem pelo Estado, oligarquias e gangues partidárias. 


As elites, oligarquias e burocratas nordestinos se acostumaram a viver numa barbárie social da fome, miséria e violências enquanto não enxergam as causas evitando olhar seus privilégios e corrupção no espelho, culpa os outros enquanto arrecadam e endividam o Estado público em benefício próprio com incentivos fiscais, financiamento públicos e outros. Durante uma geração bairros em Londres, Tokyo, Nova York, ou mesmo em cidades brasileiras como São Paulo, Curitiba, Florianópolis e outras viram a transformação de comunidades miseráveis pela economia, urbanização e educação. No Nordeste em várias cidades como Fortaleza, o desenvolvimento urbano e econômico exclui as comunidades pobres, enquanto urbanizar áreas e outras cidades de praia no Ceará, visando a especulação imobiliária com estradas e outras infra estruturas é prioritário as custas dos pobres cearenses e nordestinos que necessitam imigrar e abandonar suas famílias para viver.



Enquanto nossos políticos nordestinos e burocratas ficam discutindo o éter,  olhando para o umbigo, o crime se organiza todos os dias, as empresas precisam se planejar, e as pessoas acreditarem em suas instituições o que não ocorre ! Nosso Estado dito público composto pelos interesses das oligarquias, gangues partidárias e corporações usam o Estado para sua lógica interna sem considerar toda complexidade sistêmica do desenvolvimento econômico e social; incluindo o planejamento da sociedade, questões demográficas, transparência, pobreza, violências, combate ao crime, corrupção, e outros. Portanto tem que apreender a dialogar com os diferentes, nós não fazemos parte das oligarquias nem das gangues partidárias, elites e corporações que vivem do Estado. A nossa agenda é outra, é pautar o empreendedorismo e o acesso ao crédito nas comunidades mais pobres e violentas, transformar vidas de forma integrada e sistêmica, usar tecnologia e metodologias inovadoras nessa jornada, essa é nossa pauta que esta sendo discutida por vários setores. É necessário que o público vire público.


Estados como Santa Catarina ultrapassou em renda per capita o Rio de Janeiro e está apesar do crescimento populacional ampliando a industrialização do interior, o comercio, serviços e turismo. Este é mesmo caminho que se propõe hoje o Paraná ! Agora qual a estratégia do Nordeste? Enquanto os projetos para FNE são feitos por empresas terceirizadas e o micro credito por uma organização privada com um contrato de 669 milhões o que faz a área de planejamento e ETENE do BNB ? Acho que pode fazer muito podemos mapear e atrair investimentos como tem feito a INVESTE em São Paulo, apoiar os pequenos negócios com informação, gestão e estratégia de forma que possa ser mais competitivos no mercado aonde concorrem muitas vezes com grandes empresas. Alem de eventos, matéria na imprensa, e andar de gabinete em gabinete talvez a produtividade e o impactos possa justificar o orçamento, funcionários e outras estruturas como tecnologia bem atrasadas em relação as FINTECHS. 


A liderança das instituições públicas necessita de visão e estratégia, e independente das gangues partidárias e oligarquias, vários funcionários públicos tem o poder de liderar uma estratégia econômica em rede que dialogue com as politicas públicas, Universidades, Empresas, Cooperação internacional e outras com a capacidade sertaneja de empreender um novo Nordeste com impactos econômicos sociais e qualidade de vida para todos como várias Economias no mundo fizeram como China, Israel, Japão, Dinamarca, Coreia do sul e outras.em poucos anos. Transformando gente em produtor e consumidor de riquezas ao invés de miseráveis e exercito de reserva para crime organizado .        


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