Durante muito tempo o mundo foi impactado pelo paradigma da física buscando encontrar todas leis que explicasse o Universo. A matemática era a linguagem invisível do Universo. Depois foi a vez da química e botânica aonde se busca classificar tudo como se o mundo fosse uma biblioteca e necessitamos catalogar plantas, animais, minerais, lugares...As sementes do Estado moderno nasceu nesse período para definir as leis, aplicar a justiça, gerar um burocracia para organizar os documentos, classificar as pessoas, os lugares, quantificar a moeda e a economia, gerar um sistema educacional e outros. Descobrimos a biologia, como ciência e com ela outra forma de enxergar o mundo: em células, processos orgânicos, auto-organização passou a ser um novo paradigma da ciência somada a ideias de evolução e diversidade nos levando a outro paradigma agora baseado na ecologia e antropologia aonde a interação entre tudo e todos na rede da vida impulsiona as grandes e pequenas transformações. O Estado nessa jornada descobriu a democracia, a constituição, a gestão pública, a estatística, a biopolítica, além de outras tecnologias. Assim, foi sofrendo todos esses impactos na forma de pensarmos o papel do Estado e sua relação com os cidadãos que o financiam.
Anteriormente, no livro “As palavras e as coisas”, Foucault nos ensina que era preciso primeiro classificar, depois medir, e por fim controlar, vigiar e punir até compreender que havia uma microfísica e uma biopolítica do poder conduzido pelo Estado. No Nascimento da Clínica ele nos lembra que os médicos fazem o mesmo, classificam as doenças e as patologias, sem a necessidade de pensar a saúde como um conceito sistêmico que tem a ver com a vida das pessoas. Da mesma forma que o direito e a economia. Hoje alguns economistas discutem a renda mínima, a economia circular, o impacto da tecnologia na produtividade e outros saberes como a psicologia passam a ganhar vários Prêmios Nobel de Economia. Esses exemplos nos demonstram o quanto os bancos públicos e o Estado ainda vivem em pleno século XXI de modelos enterrados pela História e suas respectivas atitudes violentas em relação a gestão pública, a economia e a sociedade. Como demonstrarei em seguida.
Esses paradigmas sociais, econômicos e científicos, essa formas de pensar ainda impactam a nossa compreensão de Estado e gestão pública. É unanimidade nas analises históricas que os governos e as universidades foram as instituições que mudaram pouco desde séculos passados. E com elas as ideias de poder, saber, justiça, mérito e outras se entrelaçam para justificar as absurdas práticas de poder e gestão, dita pública, dos Estados. No momento em que o uso das violências e corrupção no Estado estão sendo enfrentados na mesma proporção que o tráfico e o crime organizado, usa os mesmos instrumentos, a violência e a corrupção, para crescer sem limites em todas as nações ou seja Estados.
O que dizer sobre o pagamento de Mestrado e Doutorado de funcionários públicos pagos com dinheiro público não resultar em inovações e melhorias de processos da gestão pública? Enquanto da mesma forma que estrutura não significa resultados e pode em muitos casos significar corrupção, desperdícios e uso da máquina pública por políticos. Podemos dizer o mesmo que "ignorantes" sem Universidade como Bill Gates e Steve Jobs assim como milhares de empreendedores e pensadores produziram inovações e resultados públicos mais do que grande parte das empresas e Bancos ditos públicos.
Por isso recomendamos diversas CPIS, inclusive do Banco do Nordeste e do BNDES para termos uma maior clareza de onde vem e para onde vai os recursos públicos. Estes muitas vezes ditos que são em nomes do povo, da nação e de Deus.
O melhor caminho para Democracia é uma Gestão pública com P " maiúsculo" de pessoas e povo com qualidade e impacto nunca será uma Ditadura.
Quando querem transformar
Dignidade em doença?
Quando querem transformar
Inteligência em traição?
Quando querem transformar
Estupidez em recompensa?
Quando querem transformar
Esperança em maldição?
É o bem contra o mal
E você de que lado está?
Estou do lado do bem
E você de que lado está?
Pátria Amada, como pude acreditar
Em palavras vazias e promessas soltas no ar
Pátria Amada, você me decepcionou
Quando eu lhe pedi justiça você me negou
Pátria amada!
Pátria Amada, de quem você é afinal
É do povo nas ruas ? Ou do Congresso Nacional
Pátria Amada, idolatrada, salve,salve-se quem puder!
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