Eleição não é um leilão sem riscos aonde Empresários e Oligarquias colocam dinheiro e independente do resultado retiram seu lucro as custas das vidas de milhares de pessoas. Empresários que falam de Mercado e Capitalismo mas vivem do Estado com incentivos fiscais, negócios com o Estado e financiamento público. Além de Fortaleza, várias cidades do interior e da região metropolitana como Eusébio e Aquiraz se tornaram um bom negócio, e várias pessoas que nem residem nestas cidades, se mudam visando ganhar uma forma de enriquecer rápido com dinheiro público e usando a Prefeitura para interesses imobiliários como em Fortaleza. Outros ou os mesmos de sempre vivem de cidades como Maracanaú, Sobral, Camocim, e tantas outras com as mesmas praticas de poder, inviabilizando candidatos, negociando partidos, aliando se localmente com uns como PT, a nível estadual com outros e nacionalmente fingem ser Bolsonaro ou inimigo de acordo com os acordos em prejuízo da população, prioridades públicas e Democracia em nome das quais se realizam eleições.
Atuais e antigos ladrões vão de novo se enfrentar nestas Eleições ao lado de novas lideranças em varias cidades , as cartas do baralho se misturam e os fios da corrupção se entrelaçam sem conseguirmos separar o joio do trigo. Não é a toa que Senadores como Tasso, Cid junior e Eduardo Girão junior assim como ex Senadores como Eunicio se calam para corrupção no Ceara e enriqueceram com cargos, contratos com Governos ou financiamentos públicos. O livro Dinheiro, Poder e Eleições da Companhia das letras nos relata como funciona. Esse é o jogo dito em nome da Democracia, população pobre e os interesses do povo cearense mas na verdade o cálculo da compra de partidos, gastos em campanhas, estrutura para vereadores que na esperança lutam para mudar suas comunidades mas são usados pelos tubarões, pois as Oligarquias e Empresários vivem de roubar e enriquecer com dinheiro público.
A nobreza é mais cara que resolver a pobreza no Ceara , enquanto empresários e oligarquias não tem limites e são insaciáveis na construção de patrimônios, contas bancárias, carros importados, viagens internacionais e outros. Eles tentam justificar suas ações nas disputas eleitorais como grupos de poder gastando uma pequena parte de suas fortunas mas que escondem suas verdadeiras faces históricas de como enricaram pelo Estado. Enquanto a maioria de nossa população continua sonhando em ter o que comer, ter uma casa, trabalho, conseguir estudar, saúde e ver seus filhos crescerem sem morrerem ou se renderem ao crime.
O mais interessante dessa palhaçada e que estes empresários e oligarquias se consideram gênios, líderes e políticos mas na verdade revela o quanto são burros, ignorantes ou simplesmente ridículos ladrões. Em qualquer país com lei dos quais se orgulham falar em seus discursos poderíamos visitar eles nas prisões ou nos museus como Dinossauros; mas que ainda sobrevivem no Ceara as custas das brutais desigualdades, miséria e a respectiva compra de votos com campanhas milionárias.
Siga o dinheiro, siga a trajetória das famílias e dos negócios dos fakes lideres, compreenda como se consegue um cargo, não precisa de currículo ou de boas ideias, ou de dar resultados ou justificar seus mandatos, assim como foi infelizmente a eleição do Senador Eduardo Girão e outros que mentiram para população, se calaram sobre corrupção no Ceara, usam os mandatos para objetivos pessoais sem participação coletiva em nome dos quais foi eleito. A População Cearense e Fortalezense tem o direito de cobrar seu voto e exigir que suas vidas melhorem, e não acreditar nesses fakes lideres e suas farsas. Mandatos ditos públicos são uma farsa no Ceara, assim como de Vereadores, Deputados Estaduais e Federais que delegam seu poder e votos aos grupos que fazem parte em nome de melhores politicas públicas ? combate a corrupção ? transformar vidas ? Infelizmente não e sim em nome de delírios, negócios, compra de votos, eleição e outros.
O que existe de verdadeiro no Ceara e Fortaleza são as casas de taipa e favelas , o maior número de mortos do mundo por numero de habitantes na Pandemia, o maior numero histórico de homicídios há décadas, Aquário, Tatuzões, JBS, e outras violências, pobreza, miséria e brutais desigualdades enquanto o dinheiro público financia a mídia, interesses imobiliários, terceirizações, negócios e enriquecimento das mesmas Oligarquias e Empresários há décadas e em alguns casos séculos de injustiça num Estado sem lei e sem cassação de Governadores, Prefeitos e Deputados que autodeclaram seus esquemas e corrupção sem problemas sem lei.
Disse o mendigo surdo a um grupo de homens ricos “ Vocês acham que sou surdo ? Não sou nem um pouco surdo, só que o mundo inteiro não significa nada para mim para que eu ouça suas deficiências. Pois todas vozes do mundo vem de deficiências.” Então ele lhes contou uma história: “ Havia um país que possuía um grande riqueza. Um dia, algumas das pessoas ricas desse país se reuniram e começaram a se vangloriar sobre como era boa a vida de cada um. Então eu disse a eles que, se viviam uma vida boa, poderiam ajudar a um outro país a se salvar de um grande problema. Nesse outro país havia um jardim com frutos de todos os sabores possíveis e que era cuidado por um jardineiro que, em dado momento, desapareceu. Veio então um rei cruel e arruinou de vez com o que ainda havia de bom na vida do país . O que ele fez foi trazer três escravos para destruir o pouco que restava. O primeiro escravo fez com que todo sabor, naquele país, fosse de algo podre. O segundo fez com que todos os odores fossem ruins, e o terceiro fez com que todos tivessem os olhos escurecidos, nublados.
Os ricos então se levantaram para ir ajudar o outro país, mas, a medida que se aproximavam, começaram a notar que, entre eles, o sabor e os odores iam acabando. Então o mendigo surdo disse a eles “ Se vocês ainda nem entraram no país e já começaram a sentir o sabor, o cheiro e a visão apodrecerem, o que será que então ocorrerá quando tiverem chegado lá ? Como poderão ajudar? “
É isso que resulta em viver do poder, desigualdades, sofrimentos, escravidão, vai se perdendo a beleza, a sensibilidade, o gosto da vida.