O excesso de consciência faz com que percamos a alegria da vida. É preciso amar e sorrir ! A causa da alegria é interna e não externa! Eu quero é mais importante que eu preciso!
O equilíbrio da vida e da alegria requer gestão sistêmica da Cabala. O belo está no intervalo entre o delicado e o sensível. Entre a exatidão e imperfeição encontramos o belo assim como entre sobriedade e humor encontramos a graça divina. Entre riscos e afetos, severidade e tolerância, acidez e doçura, simetria e assimetria construimos a alegria de viver.
Infelizmente somos ao mesmo tempo cínicos e irônicos vivendo de absurdos sem sensibilidade e amor nos falta graça e alegria.
Sexo e poder andam juntos de acordo com o ritmo e o risco que nos relacionamos com a vida, isso depende do meio que escolhemos viver, se não é vazio tem o poder de nos curar, se transformamos em afeto, cura e alegria, isso depende de nós, mas para isso sempre corremos riscos no meios que vivemos e buscamos o equilíbrio da alma e corpo.
As nossas emoções são produzidas pelas interações com o mundo, o risco gera o medo e o afeto o amor. Entusiasmos como alegria, sexualidade e ambição nos levam a interagir com o mundo mas interagir consigo exige um ritmo mais lento de aprendizagem e descobertas.
O corpo e a mente aprende no caminhar passo a passo enquanto emoções ensina o espirito e vice versa em outro ritmo. No entanto na alegria, no sexo e no poder o fisico esta relacionado com o espiritual enquanto as emoções com o intelectual.
É preciso aprender sobre a qualidade das alegrias como sentir o gosto, sinceridade, autenticidade e graça só assim compreenderemos seus desafios e tristezas como dissabor, feiura, falsidade e desgraça.
Alegria exige desapego do que ligações intrínsecas com benesses ou favorecimentos. A renúncia de uma alegria gera a possibilidade de novas alegrias. O poder só gera alegria a quem esta disposto a perde-lo assim como a criatividade, entusiamo, alegria e o poder são transitórios.
A função dos pais é alertar aos filhos, aquilo que os filhos por si só apreenderão . Os pais ficam super alegres quando veem os filhos triunfar sobre suas provações. A alegria independente do resultado. Quando perdemos a alegria e o equilíbrio a tentativa de compensar nos leva para o outro lado intensificando a instabilidade.
Quando nós ocupamos da sabedoria esquecemos as táticas de guerra e a luta pelo poder. As compensações são o fim do equilíbrio na vida , o equilíbrio exige doses refinadas e não mudanças bruscas que provocam alterações sistêmicas em nosso ser e vida.
Em vez de buscar harmonia interna os poderosos buscam bens e honras para compensar inevitáveis perturbações da vida. Concessões no poder ou troca de moedas produz falsos equilíbrios e mudanças sistêmicas como desigualdades , injustiças e pobreza. Essas mudanças levam ao ateísmo dos poderosos. Ao usar ferramentas e instrumentos equivocados para vencer perdem a guerra e pior perdem a arte da guerra e da vida. A munição, táticas e estratégias são inadequadas.
Ser desperto é diferente de ser esperto. Testar ou experimentar é diferente de ser vigilante. O primeiro serve para uma harmonia interior e o segundo para uma argúcia em relação ao mundo. Um busca experiência e outro ter maestria pelo domínio ! Uma palavra nesse caso anula a outra. Despertar é o cancelamento da esperteza. Despertar é divino mas inteligência não substitui experiência. A cada esperteza os poderosos vão ficando sem saída.
A resistência exercida com sabedoria não é páreo para um inimigo que nunca abandonou a realidade ou o real campo de batalha onde esse confronto é travado e que tem pleno domínio do terreno, assim ele nos pega vulneráveis.
A alegria, o amor e o poder nos levam a conhecer pessoas e juntos podemos encontrar saídas para vários desafios das guerras da vida.
Os cegos enxergam mais do que olham apenas para um lado. A tristeza não é o exílio de nos isolar, fugir ou ficar sozinhos e sim a perda da arte da vida , da capacidade de defender e reverter a alegria.
O poder é um lugar de conforto e controle, enquanto as florestas e as cidades proliferam desorientação e impotência. Entre reis poderosos vivendo em seus castelos e crianças ingênuas e perdidas na floresta temos muito o que apreender. Hoje nossa educação, sociedade, economia e politica nos ensina ser céticos e sarcásticos. Os pedintes e os pobres tem muito a nos ensinar apesar da sociedade os considerarem perdedores na sociedade dos espertos . Os pobres possuem varias deficiências e cada uma delas pode nos dar varias lições . Num determinado sistema por exemplo de quem tem poder em seu castelo são as incapacidades do pobres que se tornam superpoderes em outro sistema.
O cego não olha o que todos olham, mas tão somente para o que não olham. O mudo com ausência da fala, não fala o que todos estão falando e sim fala justamente o que ninguém fala. Eles são reis em seus tronos. E o pedir e o viver revelam aspectos da liberdade e da novidade, ingredientes básicos da alegria. A alegria é composta do agora e do novo. O agora é a capacidade de preservar o pedido a Deus em vez de buscar autonomia e controle dos poderosos. O novo é a capacidade de recomeçar e de levantar do trono a cada momento.
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