SABERES TRANSDISCIPLINARES E ORGÂNICOS.

quinta-feira, 29 de agosto de 2024

O melhor de Cristal- Os sonhos se realizam quando são puros.




É possível viver o Amor, Deus e a vida em toda intensidade, vendo o destino acontecer em cada escolha e simetria que a mágica de viver nos permite ser . Sim, os sonhos se realizam quando são puros. A evolução se dá pela criação e pela capacidade de expandir seu ser por novos lugares, ideias, ou como diria um filme que precisa ser feito : Amar, rezar, e mudar  o mundo de verdade até que ele fique cristalino. Brilhe como o sol ou a lua na praia deserta, seja reconhecida pelos pais, amigos, e trabalho pelos milagres e conquistas que consegue com quase nada fazendo florir uma rosa num parque, numa serra ou no sonho. É hora de fotografar para eternidade, de subir o palco e dançar, do sabor de um jantar com os ingredientes da vida compartilhados com a família. Renasce uma Rainha Leoa no ciclo sem fim.


Nants ingonyama bagithi babaSithi uhm ingonyamaNants ingonyama bagithi babaSithi uhhmm ingonyamaIngonyamaSiyo Nqoba
Ingonyama 

É o ciclo sem fimQue nos guiaráE com emoçãoPela fé e amorAté encontrarO nosso caminhoNeste cicloNeste ciclo sem fim



Sobe no palco e no filme da vida na química e biologia, antes de nascer em cada célula um ingrediente de amor, nas árvores para brincar de ser feliz, olhar por cima os lugares que as mulheres devem ocupar em nossa sociedade e voar pelo Brasil e o mundo, educando as filhas pelo exemplo e pelo cuidado, aceitando a condição e a responsabilidade de filha que multiplica o amor que recebeu. Inicia sua caminhada pela Escola, Universidade, Esporte, Arte e Trabalho no mundo destruído por homens que necessita ser re construído por mulheres profetas. De um pequeno grão de terra a Terra da sabedoria com humildade, ela ora na adoração, cercada e protegida por Maria nos momentos mais difíceis e nas alegrias da vida. 


O ciclo continua é hora de plantar e colher, de pesquisar, empreender em rede, unindo mundo diferentes, sendo elo, diálogo e ponte entre eles; ao mesmo tempo plantar um bosque de economia ecológica de onde milhares mataram a fome e a sede de viver, e na natureza renascem para fazer referência ao Sol de Maria, a Clara cristalina que cura pessoas, aliciando novas estéticas e performances continuando a jornada judaica que as primeiras gerações de mãe, avós e descendentes que chegaram a Pernambuco e fundaram Nova York . Uma longa caminhada, uma mesma prece e poesia, celebrada pelo coral da Catedral da Sé em São paulo, andando pelas ruas e metrôs com a pressa de quem tem sede de viver e dançar com calma sua história no Cirque du soleil, com cenas nos parques em Curitiba , Paris , Washington e Israel sem guerra. Sim, é preciso viajar e continuar sua jornada pelo mundo. Personagem de sua própria história escrita em ciclos, projetada para lidar com os desafios das mudanças climáticas, pobreza e violência transformando em economia, ecologia, educação, e arte. De um pequeno grão de terra a Terra da Sabedoria.



Sim o amor é o sonho puro que guia e conecta destinos pelo labirinto da vida com as bençãos de Deus e Maria como uma prece que se realiza.  A família que amplia as lições para a vida, corrigir rumos e desafiar egos pela alegria de aprender e viver novos horizontes com outras colheitas. O amor como uma canção, um show e o filme vivido a cada dia; que transforma cada segundo numa porta que se abre para riqueza da nossa casa, onde cabe o céu e a Terra morando juntos. Em menos de 5 meses se reescreve a historia de cada um e do mundo de acordo com as porções de amor puro que colocamos na dor e na ferida do outro que não cansa de sonhar, ser, rezar, realizar nesse ciclo cristalino sem fim.        
         


sábado, 17 de agosto de 2024

O país dos privilégios. Justiça.

Em 2003 pelo menos 1002 magistrados brasileiros, na ativa ou aposentados, receberam um valor liquido acumulado superior a um milhão de reais por ano. Isso significa que sua renda mensal, livre de qualquer abatimento, foi de mais de 83 mil reais por mês.




 

quinta-feira, 15 de agosto de 2024

Introdução interdisciplinar às neurociências, tecnologias e violências em mundos, vidas e saberes fragmentados sem diagnóstico.




Eu estou fazendo um curso sobre neurociências e seus métodos de pesquisa, funcionamento do cérebro e outros. Meu objetivo é compreender como as neurociências podem ajudar a lidar com os transtornos da aprendizagem que impactam milhões de crianças e jovens pelo Brasil. Muitos falam em educação com a visão reducionista e míope baseada em métricas e tecnologias; omitindo os verdadeiros desafios de educar alunos, professores e outros profissionais que saem das Universidades incapazes de transformar vidas e realidades, de conhecerem a si e o mundo em que vivemos. 




No início do curso eu buscava criar uma Clínica que lidasse com os transtornos de aprendizagem, tipo um Hospital Sarah Kubitschek vocacionado a lidar com as neurociências e reabilitar mentes, mas como bom aluno de Foucault, eu estudei a história da loucura e das clínicas, e suas múltiplas relações com a sociedade, economia, justiça, tecnologias e claro com a arqueologia dos saberes, as palavras e as coisas. Assim como estudei biologia na UFRJ, fiz ciência de dados na USP, e Cinema, Pedagogia e Economia na UFC, aprendi a misturar os saberes e os métodos com as diversas experiências que vivo em vários setores para lidar com o sabor da aprendizagem da vida e do desafios que o mundo nos coloca.         




A origem dos hospícios, da psiquiatria e das doenças da mente avançaram lado a lado com o trabalho quase escravo nas fábricas no início do capitalismo industrial na Europa. Se os hospícios, ciências e exploração humana produziram loucos em suas relações e consequências, hoje corremos o risco de falsas neurociências, algoritmos e neoliberalismo produzirem loucos nas nuvens e no mundo real. Mas, o que mais me preocupa como educador atuando em Escolas públicas, nas Universidades e em Comunidades pobres há décadas é como o currículo e as fronteiras entre as ciências têm produzido em série, alunos e profissionais reféns de equações que limitam o desenvolvimento humano, somando as violências e desigualdades produzem distúrbios de aprendizagem que escravizam o corpo pela mente.


Mas graças às bibliotecas fomos salvos dos currículos e da sala de aula, graças a corporeidade e as quadras de esporte e festas fomos salvos pelo movimento da disciplina, graças a pesquisa fomos salvos dos dogmas e graças ao Pink Floyd da opressão dos Professores. Graças a sensibilidade fomos salvos da frieza da razão que pelos caminhos da arte, nos ensina verdades e previsões que anteciparam as certezas dos labirintos e métodos da ciência reféns das obsessões tecnológicas. É essencial lembrar que documentos históricos produzem verdades que não cabem apenas no método de uma ciência, quer seja para entender pandemias, saúde, violências, mudanças climáticas e pobreza, esses são problemas complexos, interdisciplinares e que exigem uma visão sistêmica num mundo caótico, irreversível e incerto. E esses conhecimentos sem luta política não transformam vidas nem curam. Nem fazem rir nem chorar como Chaplin calado ou Shakespeare escrevendo sem método.


Renato Russo da Legião Urbana escreveu e cantou a música "Baader-Meinhof Blues" sobre o grupo terrorista alemão mas poderia ter sido sobre uma facção atuando nas periferias do Brasil.  

Já estou cheio de me sentir vazioMeu corpo é quente e estou sentindo frioTodo mundo sabe e ninguém quer mais saberAfinal, amar ao próximo é tão démodé
E esta justiça desafinadaÉ tão humana e tão erradaNós assistimos televisão tambémQual é a diferença?Não estatize meus sentimentosPra seu governoO meu estado é independente

Segundo a ciência a ilusão de frequência é muitas vezes referida como o fenômeno Baader-Meinhof, apesar de não ter diretamente a ver com a Fração do Exército Vermelho (RAF), organização terrorista da antiga Alemanha Ocidental também conhecida como Grupo Baader-Meinhof.

Em 1994, um homem chamado Terry Mullen postou um comentário num fórum de discussão de um jornal americano dizendo que tinha recentemente ouvido falar no Grupo Baader-Meinhof pela primeira vez e que depois passou a ver referências à organização com mais frequência.

Outros leitores começaram então a compartilhar experiências semelhantes, também envolvendo o grupo terrorista. A discussão ganhou força, e, assim, o nome do fenômeno para descrever a ilusão de frequência pegou. Eles deviam ter estudado o funk carioca que impregna ate crianças de 4 anos mas porque associar um grupo politico a uma doença? Afinal Pantera negra é um filme da Disney ?

Um membro do grupo  Baader-Meinhof foi diagnosticado com região afetada do cérebro que leva a violência, talvez devido a transtornos do capitalismo? Assim como milhões de jovens no crime e na pobreza cercados por propagandas que pregam a ilusão de frequência  do consumo como saúde e religião. O diagnóstico silencia as causas, assim como o grupo Baader-Meinhof foi julgado em silêncio, sem participação, nem voz para denunciar o capitalismo em seu julgamento. 



Da mesma forma, Philip K Dick foi diagnosticado esquizofrênico,  autor de Blade Runner e
Minority Report, que aborda como as tecnologias no futuro passam a diagnosticar, julgar e punir, inclusive antes de acontecer os crimes no futuro. O que dizer da obra surrealista de Salvador Dali ? Tanta imaginação em forma de arte que o neurocientista António Damásio em busca de Espinoza, apreendeu que os sentimentos vem antes da razão, mas nós continuamos ensinando o contrário em escolas e currículos que negam a ciência, arte e história em suas formas de organizar as palavras e as coisas, adoecemos as mentes para produzir algoritmos normais em forma de notas adestradoras. Assim para Salvador Dali, uma criança geopolítica via nascer o novo homem, pelos úteros da IA Bio inspired Neocomputing.

























quinta-feira, 8 de agosto de 2024

A CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO E AS BIBLIOTECAS COMUNITÁRIAS: A INOVAÇÃO EM POLÍTICAS PÚBLICAS EM TERRITÓRIOS ATRAVÉS DE UM HUB DE PROJETOS DE EXTENSÃO DA UFC CONECTADOS AS DEMANDAS DAS COMUNIDADES POR PROCESSOS DE EDUCAÇÃO E GESTÃO DA INFORMAÇÃO.

A CIÊNCIA DA INFORMAÇÃO E AS BIBLIOTECAS COMUNITÁRIAS: A INOVAÇÃO EM POLÍTICAS PÚBLICAS EM TERRITÓRIOS ATRAVÉS DE UM HUB DE PROJETOS DE EXTENSÃO DA UFC CONECTADOS AS DEMANDAS DAS COMUNIDADES POR PROCESSOS DE EDUCAÇÃO E GESTÃO DA INFORMAÇÃO.  


O Brasil é hoje a oitava economia e uma das maiores desigualdades e injustiças sociais do mundo. Vários importantes atores sociais como Empresas, Governos, Universidades, ONGs, Movimentos Sociais, Artistas e Comunidades mesmo compartilhando sua atuação no mesmo território como o Grande Jangurussu, onde vários desafios públicos necessitam do compartilhamento e gestão de informações entre eles, o que resultaria no aprofundamento da democracia, no diálogo e construção entre diferentes do tecido social, gerando sinergias entre setores, otimizando recursos e ampliando o impacto e a inovação das políticas públicas não necessariamente estatais. Sim os projetos de extensão das Universidades, as ONGS, Movimentos sociais, Comunidades, Empresas e seus projetos de ESG tem uma atuação publica porem com pouca sinergia e integração entre eles. Uma atuação interdisciplinar, intersetorial, intercultural entre eles a luz das demandas e vozes das comunidades pode orquestrar através da gestão da informação um ecossistema educacional capaz de gerar aprendizagem, inteligência coletiva e atuação em redes em torno de problemas e desafios comuns. Essa jornada educacional vivenciada por vários atores gera um currículo dos territórios onde saberes locais, se misturam com a ciência, arte, tecnologias, economia, processos sociais, políticos e ambientais em espaços educacionais não escolares como as bibliotecas comunitárias que podem ser maestras na ciência dessas informações colaborando numa educação complementar as Escolas e Universidades, contextualizando e produzindo conhecimento, e inovando as políticas públicas nessa atuação em rede com a devida maestria dessa orquestra pela informação. 


O que queremos pesquisar é como se dá os processos interdisciplinares, intersetoriais e interculturais da ciência e da maestria da informação, ora individual, ora coletiva, em territórios onde o currículo são os desafios públicos que necessitam entre atores sociais distintos, a formação de ecossistemas educacionais onde possam aprender, planejar, gerir e construir juntos uma melhor qualidade de vida, reduzindo a pobreza, violências, lidando com as mudanças climáticas que são todos desafios complexos, interdisciplinares e intersetoriais. Onde nenhum ator conseguira resolve-los de forma isolada e fragmentada, sendo nossa formação e compreensão desses fenômenos nosso principal desafio educacional que necessita da ciência da informação criar meios como bibliotecas comunitárias com essa missão.


sábado, 3 de agosto de 2024

O QUEREMOS SER QUANDO BUSCAM DESTRUIR O QUE SOMOS. 2682 dias



O crime, a corrupção, desigualdades, ignorâncias e violências muitas vezes tomam pela força, mentiras e roubo as oportunidades que de forma democrática e meritocrática chegariam as outras pessoas pelos caminhos da participação ativa, talentos e resultados.  Principalmente quando as pessoas se organizam em máfias, gangues e grupos atuando dentro das instituições, trocando moedas entre poderes, sem lei.    

Em épocas de Olimpíadas e eleições nossos atletas e políticos se diferenciam em muitos aspectos, e também em jogos com regras e jogos com pouca ou nenhuma lei. Nos emocionamos com as histórias de vidas de nossos atletas e parece que esquecemos de nossos políticos fake líderes, frutos de oligarquias e corrupção, de nossos empresários de fraudes, incentivos fiscais e financiamento público, dos nepobabys em varias áreas; mas não se apaga a História e as tragédias que eles provocam em milhões de vidas.

Somos quem podemos ser, sonhos que podemos ter. Nos aprisionamos nos limites das violências, desigualdades e farelos que os poderosos nos impõe, na ausência de leis para corruptos e elites, e continuamos a não exercer e muitas vezes destruir nossa inteligência, valores, atitudes para sobreviver no país mais desigual do mundo. Mas isso é pouco! Eles querem que batemos palmas para eles suas mediocridades e espetáculos, destruindo nossa alma. 

Quem ocupa o trono tem culpa

Quem oculta o crime também

Quem duvida da vida tem culpa

Quem evita a dúvida também tem.

E nossa história não estará pelo avesso

Assim, sem final feliz. Teremos coisas bonitas pra contar. E até lá, vamos viver

Temos muito ainda por fazer. Não olhe pra trás. Apenas começamos.

Mas segundo, Heidegger “o ser não somente não pode ser definido, como também nunca se deixa determinar em seu sentido por outra coisa nem como outra coisa. O ser só pode ser determinado a partir do seu sentido como ele mesmo”. Ou seja, o ser é autônomo, independente, e indefinível. Mas segundo nosso Deus e nossa fé, o impossível acontece, tudo muda, e tudo passara. Até Hitler, até o sofrimento do povo palestino, ate o poder de ignorantes e vaidosos, viram poeira no ar!

No mundo caótico e incerto que vivemos não podemos prever nossa trajetória e podemos construir e criar nossos caminhos para ser o que somos, inovar novas formas de ser, viver e governar. Tornar obsoleto os poderes da destruição com novas formas de lutar e proteger o que nos torna além do que somos.  Expandindo os fios e o tecido da vida que nos tece de forma complexa e sistêmica mudamos o jogo e com ele, as regras e a lei.

Não podemos nos auto enganar com retratos momentâneos do que nos tornamos, nem nos iludir, nem nos esconder. Apenas podemos dar o segundo passo que nos falta para imaginar sentindo onde queremos chegar. Apenas somos as oportunidades que temos de coragem de lutar por elas vivendo e expandindo nosso ser com sabedoria e amor. Nós somos padeiros espirituais e a qualquer momento a história muda de um pequeno grão de terra a Terra da Sabedoria.