SABERES TRANSDISCIPLINARES E ORGÂNICOS.

segunda-feira, 22 de julho de 2013

O Poder social diante das bobagens e rídiculos dos Governantes.





Parece uma pergunta boba mas ela revela as bobagens e ridiculos dos Governos.  Se perguntássemos a população se eles querem ficar doentes para usar os hospitais e remédios do Governo ? Claro que todos responderiam que não. Se perguntássemos se todo dinheiro gasto na construção de hospitais, compra de equipamentos médicos e remédios fossem reinvestidos nas condições de vida que garantem saúde a todos tais como boa alimentação, saneamento básico, qualidade de vida e outros. Claro que todos responderiam que sim. Afinal mais hospitais e médicos não significa mais saúde. E assim por diante será que mais carros, policiais, armas, significa mais segurança ? ou se reduzíssemos as brutais desigualdades sociais com a garantia de direitos para todos , assim como na Europa e Ásia, como o acesso a Educação, reduziríamos os motivos que levam ao crime e a violência. 


Enfim este pensamento bobo sobre gestão pública é defendido por políticos porque afinal prédios e carros é como se financiam vários interesses, nada nobres de corrupção antes e durante as eleições. Eles partem da premissa populista de que temos que reduzir o sofrimento do povo e não trata-lo como iguais. A questão é que se este povo tivesse os mesmos direitos da elites econômicas e políticas brasileiras de dizer o que quer fazer com o dinheiro publico, esta mudança de paradigma, mudaria os itens, a forma e a qualidade dos investimentos nas políticas públicas. No Brasil , NA POLÍTICA DO ABSURDO, as burocracias e as elites acham que elas tem o mérito de poder falar em nome do povo. As vozes dos pobres, suas lutas, injustiças, são reduzidas a uma categoria , a uma forma de pensar, e não a essência da Democracia. Porque Política pública no Brasil é privada e Democracia tem dono.


No lugar destes absurdos buscamos construir de baixo para cima, um Poder Social, que de fato de tanto negado, iludido, massacrado, emerge quase sempre em revoluções, manifestações, pela distância brutal entre o pensar e os interesses dos partidos, burocracias, gabinetes e a vida real das pessoas. Neste momento de clamor nas ruas é que temos de nos perguntar que caminho seguir ?
   

Como podemos sair da apatia, ociosidade, rebeldia, indignação e evoluir para o engajamento, compromisso e desenvolvimento das políticas públicas que de fato tem no poder social , as necessidades das pessoas , não por mais prédios e carros , mas por Saúde, Educação, Segurança  e outros em suas vidas. Por incrível que pareça para os céticos, incrédulos, e corporativistas a maioria das pessoas tem outras prioridades e caminhos mais baratos, eficientes e de maior impacto quando se trabalha com as causas ao invés das consequências. 


Se não podemos mudar a agua dos mesmos discursos para o vinho do poder social, podemos pelo menos encontrar um equilíbrio entre as manifestações e indignações nas ruas e o atual modelo de gestão “publica” no Brasil com seus políticos corruptos, burrocracias governamentais e partidárias, frutos dos acordos entre tubarões que privatizaram o Estado. 


O caminho é aprofundar a democracia com milhares de vozes excluídas dos diagnósticos, desenvolvimento, implantação e avaliação das políticas de fato publicas quando são construidas assim sem desculpas! O envolvimento não só dos gestores públicos mas da sociedade civil representada por organizações comunitárias, empresas, ONGS, Universidades e outras. É essencial para que de fato o Desenvolvimento econômico, social, humano e local das cidades e comunidades aconteçam de verdade. Afinal estes desafios públicos necessitam de vários saberes, recursos, capacidades que atuando como uma orquestra possam desenvolver a musica da Educação, Saúde, Segurança, Trabalho e outros que necessitamos. 


O Desenvolvimento em rede gerado pela capacidade de uma cidade orquestrar seu poder social é o que estamos investigando o caminho.Visando dar mais sabor a vida das pessoas ao misturar vários ingredientes em uma nova receita dialogada e construida em rede. É como se encontrássemos o que cada um ou setor tem de melhor, em seus cromossomos, para construir o DNA da cidade capaz de superar nossos desafios coletivos, ao compartilharmos sonhos, oportunidades, capacidades e recursos dando vida ao PODER SOCIAL .     






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