Parece uma pergunta boba mas ela revela as bobagens e ridiculos dos Governos. Se perguntássemos a população se eles querem
ficar doentes para usar os hospitais e remédios do Governo ? Claro que todos responderiam que
não. Se perguntássemos se todo dinheiro
gasto na construção de hospitais, compra de equipamentos médicos e remédios
fossem reinvestidos nas condições de vida que garantem saúde a todos tais como
boa alimentação, saneamento básico, qualidade de vida e outros. Claro que todos
responderiam que sim. Afinal mais
hospitais e médicos não significa mais saúde. E assim por diante será que mais
carros, policiais, armas, significa mais segurança ? ou se reduzíssemos as
brutais desigualdades sociais com a garantia de direitos para todos , assim
como na Europa e Ásia, como o acesso a Educação, reduziríamos os motivos que
levam ao crime e a violência.
Enfim este pensamento bobo sobre gestão pública é defendido
por políticos porque afinal prédios e carros é como se financiam vários
interesses, nada nobres de corrupção antes e durante as eleições. Eles partem da
premissa populista de que temos que reduzir o sofrimento do povo e não trata-lo
como iguais. A questão é que se este povo tivesse os mesmos direitos da elites
econômicas e políticas brasileiras de dizer o que quer fazer com o dinheiro
publico, esta mudança de paradigma, mudaria os itens, a forma e a qualidade dos
investimentos nas políticas públicas. No Brasil , NA POLÍTICA DO ABSURDO, as
burocracias e as elites acham que elas
tem o mérito de poder falar em nome do povo. As vozes dos pobres, suas lutas,
injustiças, são reduzidas a uma categoria , a uma forma de pensar, e não a
essência da Democracia. Porque Política pública no Brasil é privada e
Democracia tem dono.
No lugar destes absurdos buscamos construir de baixo para
cima, um Poder Social, que de fato de tanto negado, iludido, massacrado, emerge
quase sempre em revoluções, manifestações, pela distância brutal entre o pensar
e os interesses dos partidos, burocracias, gabinetes e a vida real das
pessoas. Neste momento de clamor nas ruas é que temos de nos perguntar que
caminho seguir ?
Como podemos sair da apatia, ociosidade, rebeldia,
indignação e evoluir para o engajamento, compromisso e desenvolvimento das políticas públicas que de fato tem no poder social , as necessidades das
pessoas , não por mais prédios e carros , mas por Saúde, Educação, Segurança e outros em suas vidas. Por incrível que pareça para os céticos, incrédulos, e corporativistas a maioria
das pessoas tem outras prioridades e caminhos mais baratos, eficientes e de
maior impacto quando se trabalha com as causas ao invés das consequências.
Se não podemos mudar a agua dos mesmos discursos para o
vinho do poder social, podemos pelo menos encontrar um equilíbrio entre as
manifestações e indignações nas ruas e o
atual modelo de gestão “publica” no Brasil com seus políticos corruptos, burrocracias
governamentais e partidárias, frutos dos acordos entre tubarões que
privatizaram o Estado.
O caminho é aprofundar a democracia com milhares de
vozes excluídas dos diagnósticos, desenvolvimento, implantação e avaliação das políticas de fato publicas quando são construidas assim sem desculpas! O
envolvimento não só dos gestores públicos
mas da sociedade civil representada por organizações comunitárias, empresas,
ONGS, Universidades e outras. É essencial
para que de fato o Desenvolvimento econômico, social, humano e local das
cidades e comunidades aconteçam de verdade. Afinal estes desafios públicos
necessitam de vários saberes, recursos, capacidades que atuando como uma orquestra
possam desenvolver a musica da Educação, Saúde, Segurança, Trabalho e outros que
necessitamos.
O Desenvolvimento em rede gerado pela capacidade de uma cidade
orquestrar seu poder social é o que
estamos investigando o caminho.Visando dar mais sabor a vida das pessoas ao
misturar vários ingredientes em uma nova receita dialogada e construida em
rede. É como se encontrássemos o que cada um ou setor tem de melhor, em seus
cromossomos, para construir o DNA da cidade capaz de superar nossos desafios
coletivos, ao compartilharmos sonhos, oportunidades, capacidades
e recursos dando vida ao PODER SOCIAL .
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