Não por acaso o Brasil é um dos países com as maiores desigualdades e injustiças do mundo, e a história não é a única explicação. Infelizmente nossas ditas instituições e organizações de vários setores da sociedade continuam trocando moedas entre si, fazendo negócios, protegendo seus feudos e privilégios, às custas da democracia, produtividade, ascensão social pela educação e ausência de inovação e impactos sustentáveis que transforme nossa cultura.
Qual a métrica que avalia impacto social numa sociedade fragmentada com tecidos sociais violentos ? Onde milhões de vidas nos últimos séculos e nas próximas décadas tem poucas chances e oportunidades de transformarem suas existências, ascenderem socialmente e modificarem os lugares onde vivem ? Que cultura, economia, e democracia é essa que em seus discursos adota conceitos universais conquistados pelos cidadãos e história de outros países mas que no Brasil são esvaziados de seus conteúdos léxicos e de suas práticas transformadoras ? Vivemos de simulacros, de cópias das cópias, onde nossos contextos históricos, econômicos, políticos e sociais negam os direitos básicos para maioria de sua população enquanto elites, oligarquias, e gangues partidárias enriquecem pelo Estado "Casa grande" dito público ?
Amartya Sen escreveu há mais de 4 décadas o livro “ Escolha coletiva e bem estar social” que foi essencial no desenvolvimento das metas do milênio da ONU que depois foram ampliados seus indicadores e métricas por Oxford. Esse livro coloca os limites das eleições em resolver nossos desafios coletivos, a necessidade de aprofundar a democracia por outros caminhos, e a participação da sociedade civil é essencial numa sociedade em rede no processo de construir inovações com impacto social, e escalar em política pública. Sim, as inovações passam pelo critério em ampliar a produtividade de uma economia, foi isso historicamente que as tecnologias fizeram. Elas reduziram custos e ampliaram o acesso a energia, telefone, transporte, computadores, celulares e outros. Essas inovações produziram culturas tecnológicas, ampliaram caminhos digitais e redes sociais para difundir vozes diversas que aprofundaram a democracia mais do que os Partidos, difundiram o saber mais do que as Universidades, incluindo as consequências positivas e negativas desse processo histórico.
Muitas organizações de nossa sociedade tentam segurar essa cultura digital e tecnológica que impacta ainda mais nossa sociedade, e não é apenas a direita e a negação da ciência e mudanças climáticas, ou a esquerda que ainda não descobriu que o Muro de Berlim caiu, que a China é brutalmente capitalista e ditatorial e que estes delírios têm profundos impactos em nossa economia, governos, e sociedade. Nessa terra brasileira poderá emergir uma revolução francesa quando empresas e políticos vivem do Estado ? Vidas negras importam ? As mulheres marcharam por igualdade, pão e rosas ? A nossa primavera árabe tirou Dilma e levou Temer e centrão ao poder, e continuam no poder do Trump brasileiro numa sempre fake histórica. Não foi apenas a proclamação da República, as revoluções foram oligárquicas e militares, a educação, economia, ciência e a maioria do povo sempre excluída desse processo. Até os partidos de esquerda são oligárquicos e sem democracia interna, onde parentes e amigos se revezam no poder, trocando moedas e protegendo seus feudos, cargos e fundos.
O que precisa mudar em nossa cultura são os tomadores de decisão e o processo pelo qual a democracia define o que é prioridade. E as eleições regadas por fundos e campanhas milionárias inviabilizam muitas vozes e a Democracia. Nossa historia de escravidão, passada e atual com o racismo, morte de milhões de jovens nas ultimas décadas, muito mais que na pandemia, presídios super lotadas sem acesso a lei e justiça, periferias e comunidades abandonadas entregues ao controle do trafico de drogas e a pobreza, todos no aguardo da nova eleição e salvador da pátria. A ciência, economia, e sociedade precisa de liberdade para florescer! Nenhum país na história mudou sem tirar as pessoas da pobreza. A nossa cultura antieconômica, antidemocrática, e anti social, insisti que não, e fala em inovação. A inovação de verdade no Brasil começa pelas políticas públicas e nossa capacidade em mensurar seus impactos em transformar vidas e comunidades.
A internacionalização é um caminho que outras nações seguiram, outras libertaram seus povos infelizmente pelo caminho das guerras e revoluções, os direitos constitucionais de negros, mulheres e índios precisam ser efetivados, a educação cidadã e a ciência precisam dialogar nas Escolas e Universidades, a economia continua sendo sinômino de produtividade e melhores salários no mundo, gestão e estratégia convergem, democracia e cultura andam juntas, inovação começa pelo social e política publica, impacto é transformar vidas e os lugares onde moram, tudo isso são ingredientes para uma cultura econômica democrática com inovação cientifica, tecnológica e social. Sim precisamos pensar, ter estratégias sistêmicas e complexas que gerem sinergias entre setores, otimizando recursos e ampliando impactos. O Brasil vai ser o primeiro Vale de inovação global em políticas públicas e impacto social.
O círculo de Viena nasceu de um grupo de pensadores de várias ciências que eram contrários a forma como as Universidades na época buscavam o saber em seus respectivos “ departamentos” , guerras de vaidades e poder, repetição de teses enterradas pela ciência e história, em benefício de Professores e seus amigos de pesquisa que usam de forma corporativa a Universidade não para cumprir sua missão do ensino superior, mas muitas vezes em aparelhar e guerras ideológicas que reduzem a Universidade a disputa de grupos. No mundo de Bolsonaros, fake news, terra plana e outros é importante também discutir que a Universidade não pode estar refém de grupos que negam a pluralidade e diversidade do saber como Stalin, reduzindo a ilhas que perseguem quem pensa diferente e busca outros caminhos para dar continuidade a história da ciência.
O círculo de Porto Alegre atua como semente da Multiversidade que se propaga em rede abrindo mentes e sistemas fechados que buscam excluir as diferenças, visões sistêmicas, interdisciplinares e complexas que dão outro fluxo e movimento ao saber indo além das estruturas que destroem o saber.
Já foi possível discutir a ciência e a teoria do conhecimento a partir da filosofia, matemática e da física, hoje cada vez mais a biologia, a genética, a neurociência ocupam esse espaço de validade no mundo que quer reduzir tudo a dados e algoritmos, e que sofre os ataques das mudanças climáticas que modificam ecossistemas e com eles nossas formas de pensar a vida, a natureza, e o mundo. As brutais desigualdades e violências impactam o acesso, à produção e a difusão do conhecimento que não serão resolvidas pelas inovações tecnológicas e cabe a Universidade a democratização do conhecimento que não tem donos, assim com o mesmo direito os espaços que buscam em suas pesquisas dar os próximos passos em suas ciências. O círculo de Porto Alegre busca dialogar sobre esses assuntos e outros com os jovens visando uma participação mais ativa, plural e livre na produção do conhecimento nos libertando daqueles que escravizam alunos e suas mentes usando podres poderes em ambientes educacionais.
Entre os estudiosos do Círculo de Viena, estavam o físico alemão Moritz Schlick (1882-1936), os matemáticos alemães Hans Hahn (1979-1934) e Rudolf Carnap (1891-1970) e o sociólogo e economista austríaco Otto Neurath (1882-1945). As reflexões desse grupo de estudiosos versavam a respeito da importância da lógica, linguagem, matemática e física teórica na construção de teorias científicas. O Círculo escreveu um manifesto, em 1929, motivado pela discussão promovida em um congresso em Praga. O manifesto, redigido por Schlick, Hahn e Neurath, atacava a metafísica como ultrapassada. As pesquisas desenvolvidas pelos pensadores do Círculo de Viena foram divulgadas na revista Erkenntnis, fundada em 1930 e dirigida por Carnap e Hans Reichenbach. Os interesses intelectuais do grupo partiam do positivismo de Ernst Mach e Auguste Comte, da lógica de Russell, Whitehead, Peano e Frege e de teorias físicas, principalmente as de Einstein. A partir da leitura da obra fundamental de Wittgenstein, o Tractatus Logico-Philosophicus, o grupo enveredou pelo desenvolvimento de uma lógica incorporada a uma verificação empírica dos fundamentos do conhecimento.
O Círculo de Viena pertencia a um movimento intelectual conhecido como neopositivismo, também chamado de positivismo lógico e empirismo lógico. Segundo esse movimento, era preciso retomar o ideal clássico e partir da base empírica para se construir uma teoria do conhecimento. O projeto neopositivista do Círculo de Viena encontra-se nas seguintes linhas de Schlick em “O fundamento do conhecimento”:
“As proposições fatuais são, pois, o fundamento de todo saber, mesmo que elas precisam ser abandonadas no momento de transição para afirmações gerais. Estas proposições estão no início da ciência. O conhecimento começa com a constatação dos fatos” (p. 46)¹.
Pela interpretação do trecho acima de Schlick, entendemos que o conhecimento parte de proposições fatuais. Em outras palavras, o conhecimento deve partir de uma observação dos fatos. Aquilo que não pode ser verificado é considerado desprovido de sentido, como a afirmação “A alma é imortal” e outras de ordem metafísica, religiosa e estética. Nisso consiste o princípio de verificabilidade. O positivismo lógico dos pensadores do Círculo de Viena postulava que, para uma teoria ser considerada “ciência”, ela deveria ser unificada em linguagem e fatos que a fundamentarem. As proposições científicas, assim, são apenas aquelas que se referem à experiência e podem ser verificadas. O papel da Filosofia seria interpretar as proposições científicas – ou seja, a Filosofia deveria ser uma “Filosofia da Ciência”, que, inclinada para a objetividade e mediada por uma linguagem provida de sentido, encerraria os debates metafísicos e a atenção a proposições não passíveis de verificação. Isso (a interpretação das proposições científicas) está de acordo com o pensamento de Ludwig Wittgenstein em suas Investigações Filosóficas (1975, p. 112)²: "Qual o seu objetivo em filosofia? - Mostrar à mosca a saída do vidro." Podemos perceber que, para os pensadores do Círculo de Viena, só é possível conhecer o sentido de uma proposição se for possível determinar se ela é verdadeira ou falsa, e isso só é possível se ela for verificável. Aquelas proposições que não podem ser verificadas também não têm significação. Assim como os relatórios protocolares de uma experiência laboratorial, há proposições que são feitas a partir da experiência e expressam um fato. A essas proposições, os pensadores do Círculo de Viena referiam-se como “proposições de base”. As proposições de base descrevem casos particulares de fenômenos observáveis, como enviar uma nave até Marte para investigar se há petróleo. A partir de um número considerável de proposições de base encadeadas logicamente e aplicando o método indutivo, é possível estabelecer uma teoria científica, ou seja, uma proposição geral. A ascensão do nazismo repercutiu na formação do Círculo de Viena: Carnap e outros membros mudaram-se para os Estados Unidos; Hahn, Neurath e Schlick morreram, esse último assassinado por um aluno nazista. Mesmo com o fim do Círculo em 1939, as teorias desses pensadores ainda são discutidas. Entre os pensadores que apresentaram contestações às teses do Círculo de Viena, destaca-se Karl Popper.
O Círculo de Porto Alegre propõe ousar caminhos não lineares para essa dinâmica tāo própria da criação, produção e despertar do conhecimento que não se reduz aos muros da Universidade mas que podemos aprender com as biografias de pensadores e cientistas, seus respectivos métodos que não se reduzem a modernidade de alguns séculos, mas que além da razão, a imaginação, sentimentos, espiritualidades, causas , coragem política e outros foram importantes ingredientes em suas hipóteses, trajetórias, buscas, conhecimentos, inovações e desafios que deixaram como legado a humanidade.
Libertar o conhecimento das grades curriculares, de suas formas de disciplinar e controlar o saber, afirmando que as condições históricas atuais mudaram o acesso e a produção do conhecimento, incluindo a necessidade de práticas pedagógicas que dialoguem com a mente de milhões de mentes e a necessidade de avaliar o aprendizado, indo além de notas e a redução das disciplinas desconectadas de um fluxo que desconsidera o saber e a singularidade de cada aluno. A Universidade adora criticar a Democracia e a Política, mas é um dos espaços menos democráticos assim como as empresas no mundo em que vivemos. Os donos herdam feudos e privilégios que consideram direitos em afirmar suas verdades sem o contraditório e as respectivas contradições que emergem e devem ser dialogadas, escutadas e respeitadas. O círculo é um símbolo universal do conhecimento é não o triângulo ou as pirâmides que seus faraós e elites negam existências visando manter sua nobreza em nome dos trabalhadores e dos excluídos ? Não existe educação e conhecimento sem política mas existem milhares de conhecimentos e políticas que não se reduzem a Dogmas, Deuses, ideologias; e não podemos negar milhares de caminhos que toda pessoa tem o direito de aprender e não ser reduzido as verdades ditas únicas que tentam apagar e anular as reflexões, críticas e os múltiplos caminhos que a história foi escrita.
O círculo de Porto Alegre tem a missão de se expandir por várias cidades, escolas e universidades brasileiras com a missão de colocar a busca e o amor ao conhecimento no debate. Numa educação brasileira que historicamente sempre foi dominada pela Igreja, exército, elites empresariais, partidos e outros mas que deve prevalecer o laico assim como o Estado. Não somos ingênuos e conhecemos as condições históricas, econômicas, políticas, e sociais que afetam as vidas da maioria da população brasileira mas sabemos o papel que os intelectuais e cientistas tiveram na liberdade política, transformação da sociedade e produção de riquezas em seus países como Leonardo da Vinci, Voltaire, Goethe, e outros pensadores e cientistas italianos, franceses, alemães, ingleses, americanos, africanos, asiáticos, brasileiros...Indo muito além de uma hegemonia gramsciana, a luta e cooperação nacional e internacional é política, econômica, cultural, tecnológica, e a ciência tem um lugar próprio nessa dinâmica que deve semear e cultivar as mentes e corações de nossas crianças e jovens nas Escolas, Universidades e em tornar as cidades educadoras. Buscamos unir espaços educacionais escolares e não escolares numa educação integral para existências em busca da verdade, da ciência, do bem, do belo e do justo de forma interdisciplinar, intersetorial e internacional. A soma entre pesquisa científica e experiências indizíveis escritas em nossas autobiografias nos tornam universais em nossas formas de dialogar e construir o conhecimento. O círculo de Porto Alegre busca a formação de Polímatas e não a redução do saber e vidas a caminhos lineares que mais castram do que torna livre a busca do conhecimento por caminhos múltiplos e isso pode ter um impacto significativo em nosso Brasil e no mundo em profundas transformações que desafiam o conhecimento.
POR AMOR AS CAUSAS AINDA NÃO PERDIDAS MAS DESPERTAS EM CADA SER.
Ontem 7 de setembro foi a despedida de pessoas brancas, grande parte delas em suas juventudes viveram o período da ditadura militar, ou novas gerações de militares, policiais e milícias que em pouco tempo se embriagaram pelo poder, onde a ignorância permite tudo, inclusive não enxergar o novo que nasce ao mesmo tempo, sem fazer parte das suas fileiras entre eles a juventude, mulheres, negros, indígenas e personagens de uma nova historia que emergem pela internet, esses sim são a maioria de nosso povo.
Novos pensamentos e novas formas de viver e governar foram gestadas pela sociedade brasileira nesse período, claro que não se trata de décadas de mentiras, negociatas para se manter no poder e práticas corruptas, oligárquicas e partidárias sem Democracia de Ciro Gomes, Temer, Lula, FHC, Sarney... Bolsonaro foi resultado delas.
Nessa busca por novas formas de ser, viver e governar, era fácil esquecer que na história, assim como na natureza, a morte e a vida andam sempre lado a lado. Antigas formas de fazer política morrem com o Centrão, Ciro Gomes, Lula e Bolsonaro, sempre se beneficiaram dela, enquanto, ao mesmo tempo e no mesmo solo, outra gerações, raças, cores, etnias, gêneros... encontram alimentos para florescer. Não o Partido Novo, o novo de verdade que surge sem dinheiro e poder para transformar a cultura política. Novas promessas emergem para o tempo que vivemos, uma germinação de sementes que mais que o poder busca construir, emancipar e empreender de forma solidária novos Brasis.
Muitos frutos maduros da política brasileira como Ciro Gomes, Lula e Bolsonaro, suas formas de fazer política antigas e coercitivas, impedem há décadas o despertar da semente viva do pensar e fazer política por novos caminhos. Porém a atenção brasileira sempre se volta para o declínio, esgotamento e fenecimento da política brasileira com mais esse ato de Bolsonaro no 7 de setembro, somando as violências de Ciro Gomes há décadas e as mentiras de Lula sobre corrupção. Uma cultura política agoniza, enquanto várias sensibilidades, sonhos e representações culturais se espalham, muitas delas lutando contra a miséria, crime organizado, corrupção e destruição da natureza. Elas se expressam na arte, educação, economia, no uso das tecnologias e redes sociais, na relação com a natureza, espiritualidade planetária e entre os amigos e suas tribos. Elas não se expressam nos movimentos estudantis e partidos aparelhados sem democracia a serviço das Casas Grandes de Direita e Esquerda.
Nossa história é rica em complicações, suspense e desenlace, claro vem novos capítulos por aí. Na posse do Presidente Donald Trump há quase 5 anos, sua assessora disse que tinha sido o maior evento em número de pessoas na posse de um Presidente americano. Quando questionada por um jornalista em que informações ela se baseava, apenas disse em fatos alternativos. Esse termo foi usado por George Orwell no Livro 1984 para mostrar como o Grande Irmão mentia para criar uma realidade alternativa que não existia. Da mesma forma Ciro Gomes depois de 8 partidos e muita corrupção nos Governos da família continua mentindo na mídia que não critica suas mentiras, assim como Bolsonaro, a maior corrupção da história e desmonte do Estado e instituições brasileiras. Bolsonaro e o Centrão fazem o mesmo, essa é regra da política brasileira, mas a verdade, é onde vivem e o que passam milhões de brasileiros na fome, pobreza, desemprego, cercados pelo crime e milícias, falta de políticas públicas e outras.
Nesses lugares emerge um novo senso da realidade histórica brasileira e honestidade intelectual surgem depois de tantas mentiras e corrupções de Sarney, Collor, FHC, Lula, Ciro, Bolsonaro. Novos sentimentos emergem diante de tantos delírios e decadências, surgem personagens de novas histórias em suas comunidades e cidades educadoras, onde se ensina e constrói um novo Brasil. Nossa cultura política amadureceu em suas violências e caiu de podre sem alimentar ninguém, vivem em seus vazios existenciais e de poder. Essas são as maiores lições que temos, nem ruptura, nem continuidade absoluta, mas um processo complexo enquanto se encerra um ciclo, nasce outro, e Bolsonaro, um monstro na História cumpre sua missão de escancarar a escravidão, violências e brutalidades das elites brasileiras. O ciclo de Lula continua mas suas bases compartilham a mesma cultura política das violências de grupos quando estão no poder, aparelhando o Estado público, as mentiras, a corrupção, e os acordos para se manter no poder há qualquer preço. Eles ultrapassam qualquer limite para se manter no poder, suas famílias e correligionários as custas do povo brasileiro.
Não brinque com fogo seus Porras loucas ! Talvez chegue a hora do povo de verdade se rebelar. Por muito menos enquanto as elites brigavam veio a Comuna de Paris. Não brinque com a fome e miséria do povo quando vivemos numa via Crucis.
Numa sociedade em rede vai ocupar o Congresso e o STF ? Parabéns estudem mais pois o mundo esta nas nuvens vão ter que derrubar a internet. Hackers são mais poderosos que suas armas e delírios. Onde vai ser a nova internacional militarista e policial ? Ou melhor faz 30 anos que o mundo com a queda do muro de Berlim e ascensão da China não espera mais a Revolução Socialista e dos doidos é engraçada.
O crime organizado olha animado a policia e o exercito se renderem.
A Midia cria noticias tentando mudar a realidade que nunca dominara.
Outros países acham engraçado e tristes nossos espetáculos sem economia, educação, questões ambientais e desafios de verdade.
Pela primeira vez no mundo uma elite produziu idiotas de uma lado, gangues partidárias corruptas do outro, e Coronéis nordestinos dançando como palhaços num circo de ignorâncias .
As instituições caíram em seu lugar temos múmias, samambaias decorativas e fake lideres sem história. Mas quantos lideres de verdade temos que não fazem os jogos das elites e lutam por Democracia ?
Ainda bem que temos terras, trabalho, riquezas, e a capacidade de garantir educação e saúde de qualidade para todos com o atuais impostos sem financiar a divida pública que enriqueceu as elites brasileiras?
As elites já tentaram de tudo com o poder da mídia, prisão, STF, pão e circo, fabricação de falsos lideres e corruptos de verdade há décadas como os Coronéis do Nordeste. As elites internacionais abandonaram seus sócios brasileiros, elas criaram seus próprios intermediários e querem grandes fatias de nossos mercados, natureza, trabalho barato e injustiçado por brutais desigualdades e violências.
O crime nacional e internacional tem poder de produzir políticos e negócios, assim como as Oligarquias e igrejas, agora o exercito, e o capitalismo agoniza diante do Estado chinês no fim do planeta.
Enquanto podemos cantar ou gritar palavras de ordens para seus egos doentes escutar ! Será que podemos dançar ao invés de marchar um atras do outro, sem pensar e refletir sobre nossas corrupções, ignorâncias e maldades que mataram milhares todos os anos com ou sem pandemia.
Nada do que eu possa falar e te acordar de mais um delírio de poucos . Numa pátria amada por todos os corruptos do centro, direita e esquerda. Numa pampa onde querem transformar inteligência em traição, não vou deixar para meu filho a pobreza que herdei de meus pais. Ate quando esperar ? mais um 7 de setembro onde no dia 8 de setembro nada mudou há séculos no Brasil.
Será verdade, será que não
nada do que posso falar
e tudo isso prá sua proteção
nada do que posso falar
A PM na rua, a guarda nacional
nosso medo sua arma, a coisa não tá mal
a instituição esta aí para a nossa proteção
Pra sua proteção
Tanques lá fora, exército de plantão
apontados aqui pro interior
e tudo isso para sua proteção
pro governo poder se impôr
A PM na rua, nosso medo de viver
um consolo é que eles vão me proteger
a única pergunta é: me proteger do que?
Sou uma minoria mas pelo menos falo o que quero apesar da repressão
...é para a sua proteção...
...é para a sua proteção...
Tropas de choque, PM's armados
mantêm o povo no seu lugar
Mas logo é preso, ideologia marcada
se alguém quiser se rebelar
Oposição reprimida, radicais calados
toda a angústia do povo é silenciada
Tudo pra manter a boa imagem do Estado!
Sou uma minoria mas pelo menos falo o que quero apesar da repressão
...é para a sua proteção...
...é para a sua proteção...
Armas polidas, e canos se esquentam
esperando a sua função
exército brabo e o governo lamenta
que o povo aprendeu a dizer "NÃO"
Até quando o Brasil vai poder suportar?
Código penal não deixa o povo rebelar
A autarquia é baseada em armas - não dá!
E tudo isso é para a sua segurança
Para a sua segurança
PATRIA AMADA E UM BRASIL DE TODOS CORRUPTOS.
Pátria Amada, é pra você esta canção
Desesperada, canção de desilusão
Não há mais nada entre eu e você
Eu fui traído e não fiz por merecer
Pátria Amada, cantei hinos em seu louvor
Mas tudo o que fiz de nada adiantou
Na boca amarga ainda resta esse perdão
Que diz pra morrer por ti e não importa a razão
Pátria Amada, como pude acreditar
Em palavras vazias e promessas soltas no ar
Pátria Amada, você me decepcionou
Quando eu lhe pedi justiça você me negou
Pátria Amada!
Pátria Amada, de quem você é afinal?
É do povo nas ruas?
Ou do Congresso Nacional?
Pátria Amada, idolatrada, salve, salve-se quem puder
EM BRASILIA CONVIDANDO O BRASIL PARA ESSA FESTA POBRE DA DEMOCRACIA PARA CANTARMOS JUNTOS NOSSA DIVERSIDADE E DESIGUALDADES.
Quando querem transformar
Dignidade em doença
Quando querem transformar
Inteligência em traição
Quando querem transformar
Estupidez em recompensa
Quando querem transformar
E esperar sem maldição
É o bem contra o mal
E você de que lado está?
Estou do lado do bem
E você de que lado está?
Estou do lado do bem
Com a luz e com os anjos
Mataram um menino
Tinha arma de verdade
Tinha arma nenhuma
Tinha arma de brinquedo
Tenho Autorama
Tenho Hanna-Barbera
Tenho pera, uva e maçã
Tenho Guanabara
E modelos Revell
O Brasil é o país do futuro
O Brasil é o país do futuro
O Brasil é o país
Em toda e qualquer situação
Eu quero tudo pra cima
Pra cima
Pra cima
CONVIDANDO O BRASIL PARA ESSA FESTA POBRE DA DEMOCRACIA PARA CANTARMOS JUNTOS COM O SUL BRASILEIRO!
Que pampa é essa que eu recebo agora
Com a missão de cultiver raizes
Se dessa pampa que me fala a história
Não me deixaram nem sequer matizes
Passam as mãos da minha geração
Heranças feitas de fortunas rotas
Campos desertos que não geram pão
Onde a ganância anda de rédeas soltas
Se for preciso, eu volto a ser caudilho
Por essa pampa que ficou prá trás
Porque eu não quero deixar pro meu filho
A pampa pobre que herdei de meu pai
Eu não quero deixar pro meu filho
A pampa pobre que herdei de meu pai
Herdei um campo onde o patrão é rei
Tendo poderes sobre o pão e as águas
Onde esquecido vive o peão sem lei
De pés descalços cabresteando mágoas
O que hoje herdo da minha grei chirua
É um desafio que a minha idade afronta
Pois me deixaram com a gaiaca nua
Para pagar uma porção de contas
CONVIDANDO O BRASIL PARA ESSA FESTA POBRE DA DEMOCRACIA PARA CANTARMOS JUNTOS COM O CENTRO OESTE BRASILEIRO!
Não é nossa culpa
Nascemos já com uma bênção
Mas isso não é desculpa
Pela má distribuição
Com tanta riqueza por aí, onde é que está
Cadê sua fração
Com tanta riqueza por aí, onde é que está
Cadê sua fração
Até quando esperar
E cadê a esmola que nós damos
Sem perceber que aquele abençoado
Poderia ter sido você
Com tanta riqueza por aí, onde é que está
Cadê sua fração
Com tanta riqueza por aí, onde é que está
Cadê sua fração
Até quando esperar a plebe ajoelhar
Esperando a ajuda de Deus
Até quando esperar a plebe ajoelhar
Esperando a ajuda de Deus
Posso
Vigiar seu carro
Te pedir trocados
Engraxar seus sapatos
Posso
Vigiar seu carro
Te pedir trocados
Engraxar seus sapatos
CONVIDANDO O BRASIL PARA ESSA FESTA POBRE DA DEMOCRACIA PARA CANTARMOS JUNTOS COM O SUDESTE BRASILEIRO.
É necessário sempre acreditar que o sonho é possível
Que o céu é o limite e você, truta, é imbatível
Que o tempo ruim vai passar, é só uma fase
Que o sofrimento alimenta mais a sua coragem
Que a sua família precisa de você
Lado a lado se ganhar pra te apoiar se perder
Falo do amor entre homem, filho e mulher
A única verdade universal que mantém a fé
Olhe as crianças que é o futuro e a esperança
Que ainda não conhece, não sente o que é ódio e ganância
Eu vejo o rico que teme perder a fortuna
Enquanto o mano desempregado, viciado, se afunda
Falo do enfermo (irmão) falo do são (então)
Falo da rua que pra esse louco mundão
Que o caminho da cura pode ser a doença
Que o caminho do perdão às vezes é a sentença
Desavença, treta e falsa união
A ambição é como um véu que cega os irmãos
Que nem um carro guiado na estrada da vida
Sem farol no deserto das trevas perdidas
Eu fui orgia, ébrio, louco, mas hoje ando sóbrio
Guardo o revolver enquanto você me fala em ódio
Eu vejo o corpo, a mente, a alma, o espírito
Ouço o refém e o tio que diz lá no canto lírico
Falo do cérebro e do coração
Vejo egoísmo, preconceito de irmão para irmão
A vida não é o problema, é batalha, desafio
Cada obstáculo é uma lição, eu anuncio
É isso aí você não pode parar
Esperar o tempo ruim vir te abraçar
Acreditar que sonhar sempre é preciso
É o que mantém os irmãos vivos
Várias famílias, vários barracos
Uma mina grávida
E o mano 'tá lá trancafiado
Ele sonha na direta com a liberdade
Ele sonha em um dia voltar pra rua longe da maldade
Na cidade grande é assim
Você espera tempo bom e o que vem é só tempo ruim
No esporte no boxe ou no futebol
Alguém sonhando com uma medalha o seu lugar ao sol
Porém fazer o quê se o maluco não estudou
500 anos de Brasil e o Brasil aqui nada mudou
"Desespero aí, cena do louco
Invadiu o mercado farinhado, armado e mais um pouco"
Isso é reflexo da nossa atualidade
Esse é o espelho derradeiro da realidade
Não é areia, conversa, chaveco
Porque o sonho de vários na quebrada é abrir um boteco
Ser empresário não dá, estudar nem pensar
Tem que trampar ou ripar para os irmãos sustentar
Ser criminoso aqui é bem mais prático
Rápido, sádico, ou simplesmente esquema tático
Será instinto ou consciência
Viver entre o sonho e a merda da sobrevivência
Conheci o paraíso e eu conheço o inferno
Vi Jesus de calça bege e o diabo vestido de terno
No Mundo moderno, as pessoas não se falam
Ao contrário se calam, se pisam, se traem e se matam
Embaralho as cartas da inveja e da traição
Copa, ouro e uma espada na mão
O que é bom pra si e o que sobra é do outro
Que nem o sol que aquece, mas também apodrece o esgoto
É muito louco olhar as pessoas
A atitude do mal influencia a minoria boa
Morrer à toa (e que mais?) matar à toa (e que mais?)
Ir preso à toa, sonhando com uma fita boa
A vida voa e o futuro pega
Quem se firmou, falou
Quem não ganhou, o jogo entrega
Mais uma queda em 15 milhões
Na mais rica metrópole, suas várias contradições
É incontável, inaceitável, implacável, inevitável
Ver o lado miserável se sujeitando com migalhas, favores
Se esquivando entre noite de medo e horrores
Qual é a fita, a treta, a cena
A gente reza, foge, e continua sempre os mesmos problema
Mulher e dinheiro 'tá sempre envolvido
Vaidade e ambição, munição pra criar inimigo
Desde o povo antigo foi sempre assim
Quem não se lembra que Abel foi morto por Caim
Enfim quero vencer sem pilantrar com ninguém
Quero dinheiro sem pisar na cabeça de alguém
O certo é certo na guerra ou na paz
Se for um sonho, não me acorde nunca mais
Roleta russa quanto custa engatilhar
Eu pago o dobro pra você em mim acreditar
"É isso aí, você não pode parar
Esperar o tempo ruim vir te abraçar
Acreditar que sonhar sempre é preciso
É o que mantém os irmãos vivos"
Geralmente quando os problema aparece
A gente tá desprevenido né não?
Errado
É você que perdeu o controle da situação, sangue bom
Perdeu a capacidade de controlar os desafios
Principalmente quando a gente foge das lição
Que a vida coloca na nossa frente, eu sei, 'tá ligado?
Você se acha, você se acha sempre incapaz de resolver
Se acovarda morô?
O pensamento é a força criadora, irmão
O amanhã é ilusório
Porque ainda não existe
O hoje é real
É a realidade que você pode interferir
As oportunidades de mudança
'Tá no presente
Não espere o futuro mudar sua vida
Porque o futuro será a consequência do presente
Parasita hoje
Um coitado amanhã
Corrida hoje
Vitória amanhã
Nunca esqueça disso, irmão
Acreditar e sonhar
E sonhar
E sonhar
CONVIDANDO O BRASIL PARA ESSA FESTA POBRE DA DEMOCRACIA PARA CANTARMOS JUNTOS COM O NORDESTE BRASILEIRO.
E quem era inocente hoje já virou bandido
Pra poder comer um pedaço de pão todo fudido
Galeguinho do Coque não tinha medo, não tinha
Não tinha medo da perna cabeluda
Biu do olho verde fazia sexo, fazia
Fazia sexo com seu alicate
Oi sobe morro, ladeira, córrego, beco, favela
A polícia atrás deles e eles no rabo dela
Acontece hoje e acontecia no sertão
Quando um bando de macaco perseguia Lampião
E o que ele falava outros hoje ainda falam
Eu carrego comigo: coragem, dinheiro e bala
Em cada morro uma história diferente
Que a polícia mata gente inocente
E quem era inocente hoje já virou bandido
Pra poder comer um pedaço de pão todo fudido
Banditismo por pura maldade
Banditismo por necessidade
Banditismo por pura maldade
Banditismo por necessidade
Banditismo por uma questão de classe!
Banditismo por uma questão de classe!
Banditismo por uma questão de classe!
Banditismo por uma questão de classe!
CONVIDANDO O BRASIL PARA ESSA FESTA POBRE DA DEMOCRACIA PARA CANTARMOS JUNTOS COM O NORTE BRASILEIRO.
CONVIDANDO O BRASIL PARA ESSA FESTA POBRE DA DEMOCRACIA PARA CANTARMOS JUNTOS MISTURANDO OS VÁRIOS BRASIS CANTANDO PARA O MUNDO.
É que eu sou filho de cearense
A caatinga castiga e meu povo tem sangue quente
Naufragar, seguir pela estrela do norte
Nas bença de Padim Ciço, as letra de Edi Rock
Calar a boca dos lóki
Pois quem toma banho de ódio exala o aroma da morte