SABERES TRANSDISCIPLINARES E ORGÂNICOS.

quarta-feira, 8 de setembro de 2021

Bolsonaro, Lula e Ciro Gomes encerram um ciclo da política brasileira enquanto outro nasce!

 


Ontem 7 de setembro foi a despedida de pessoas brancas, grande parte delas em suas juventudes viveram o período da ditadura militar, ou novas gerações de militares, policiais e milícias que em pouco tempo se embriagaram pelo poder, onde a ignorância permite tudo, inclusive não enxergar o novo que nasce ao mesmo tempo, sem fazer parte das suas fileiras entre eles a juventude, mulheres, negros, indígenas e personagens de uma nova historia que emergem pela internet, esses sim são a maioria de nosso povo. 



Novos pensamentos e novas formas de viver e governar foram gestadas pela sociedade brasileira nesse período, claro que não se trata de décadas de mentiras, negociatas para se manter no poder e práticas corruptas, oligárquicas e partidárias sem Democracia de Ciro Gomes, Temer, Lula, FHC, Sarney... Bolsonaro foi resultado delas.



Nessa busca por novas formas de ser, viver e governar, era fácil esquecer que na história, assim como na natureza, a morte e a vida andam sempre lado a lado. Antigas formas de fazer política morrem com o Centrão, Ciro Gomes, Lula e Bolsonaro, sempre se beneficiaram dela, enquanto, ao mesmo tempo e no mesmo solo, outra gerações, raças, cores, etnias, gêneros... encontram alimentos para florescer. Não o Partido Novo, o novo de verdade que surge sem dinheiro e poder para transformar a cultura política. Novas promessas emergem para o tempo que vivemos, uma germinação de sementes que mais que o poder busca construir, emancipar e empreender de forma solidária novos Brasis.


 

Muitos frutos maduros da política brasileira como Ciro Gomes, Lula e Bolsonaro, suas formas de fazer política antigas e coercitivas, impedem há décadas o despertar da semente viva do pensar e fazer política por novos caminhos. Porém a atenção brasileira sempre se volta para o declínio, esgotamento e fenecimento da política brasileira com mais esse ato de Bolsonaro no 7 de setembro, somando as violências de Ciro Gomes há décadas e as mentiras de Lula sobre corrupção. Uma cultura política agoniza, enquanto várias sensibilidades, sonhos e representações culturais se espalham, muitas delas lutando contra a miséria, crime organizado, corrupção e destruição da natureza. Elas se expressam na arte, educação, economia, no uso das tecnologias e redes sociais, na relação com a natureza, espiritualidade planetária e entre os amigos e suas tribos. Elas não se expressam nos movimentos estudantis e partidos aparelhados sem democracia a serviço das Casas Grandes de Direita e Esquerda. 


 

Nossa história é rica em complicações, suspense e desenlace, claro vem novos capítulos por aí. Na posse do Presidente Donald Trump há quase 5 anos, sua assessora disse que tinha sido o maior evento em número de pessoas na posse de um Presidente americano. Quando questionada por um jornalista em que informações ela se baseava, apenas disse em fatos alternativos. Esse termo foi usado por George Orwell no Livro 1984 para mostrar como o Grande Irmão mentia para criar uma realidade alternativa que não existia. Da mesma forma Ciro Gomes depois de 8 partidos e muita corrupção nos Governos da família continua mentindo na mídia que não critica suas mentiras, assim como Bolsonaro, a maior corrupção da história e desmonte do Estado e instituições brasileiras. Bolsonaro e o Centrão fazem o mesmo, essa é regra da política brasileira, mas a verdade, é onde vivem e o que passam milhões de brasileiros na fome, pobreza, desemprego, cercados pelo crime e milícias, falta de políticas públicas e outras.



Nesses lugares emerge um novo senso da realidade histórica brasileira e honestidade intelectual surgem depois de tantas mentiras e corrupções de Sarney, Collor, FHC, Lula, Ciro, Bolsonaro. Novos sentimentos emergem diante de tantos delírios e decadências, surgem personagens de novas histórias em suas comunidades e cidades educadoras, onde se ensina e constrói um novo Brasil. Nossa cultura política amadureceu em suas violências e caiu de podre sem alimentar ninguém, vivem em seus vazios existenciais e de poder. Essas são as maiores lições que temos, nem ruptura, nem continuidade absoluta, mas um processo complexo enquanto se encerra um ciclo, nasce outro, e Bolsonaro, um monstro na História cumpre sua missão de escancarar a escravidão, violências e brutalidades das elites brasileiras. O ciclo de Lula continua mas suas bases compartilham a mesma cultura política das violências de grupos quando estão no poder, aparelhando o Estado público, as mentiras, a corrupção, e os acordos para se manter no poder há qualquer preço. Eles ultrapassam qualquer limite para se manter no poder, suas famílias e correligionários as custas do povo brasileiro. 




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