Quem sofre as consequências da miséria e das desigualdades no Brasil? Lógico, os que são excluídos socialmente, passam fome, não estudaram, nem recebem nenhum salário digno de vida, não têm ou têm difícil acesso às políticas públicas como saúde, habitação e outras. Essa é uma camada invisível que pouco se discute sobre ela a não ser quando vira crime, a outra são profissionais que lidam com essas situações como professores em escolas que se transformaram em depósitos de crianças e jovens, sem condições mínimas de educar, agentes penitenciários e presos que sobrevivem no inferno das cadeias brasileiras, policiais que matam e morrem no seu trabalho, médicos e enfermeiras que buscam tratar doenças quando o maior problema é a miséria nas condições sociais nos lugares em que vivem.
Porém quantos de nossos políticos querem discutir a qualidade e o impacto das políticas públicas para transformar essa realidade? Quantos de nossas elites estão preocupadas com essa situação e tem compromisso em fazer sua parte pelo menos pagando impostos para mudar essa situação? O que sabemos é que políticos que vivem da corrupção e compra de votos há anos como oligarquias, centrão e outros que transformam partidos em gangues para se prostituírem e serem usados por outros interesses que inviabilizam a democracia, tornando refém de máfias políticas.
Mas a luta continua contra esses infelizes em nome de milhões de crianças nas escolas e fora delas sem infância, aos jovens reféns em suas comunidades do tráfico e violências, dos idosos que vão morrer sem nenhum direito ou realizar seus sonhos que foram roubados toda a vida por elites ou políticos corruptos. Mas tudo isso tem jeito, com políticas públicas com impacto, transparência, controle social e participação. Tudo isso tem jeito se nossos infelizes, bárbaros e brutos que provocam infelicidades em milhões de vidas se permitirem aprender, viver, e ser humano no mundo repleto de violências.
Sim eles podem conhecer, conviver e aprender com comunidades que mantém sua identidade, formam valores no convívio entre eles e suas famílias, estudam, buscam pelo trabalho melhorar suas vidas, protegem o meio ambiente em que vivem, e lutam politicamente juntos quando a comunidade é atacada por outros interesses econômicos e políticos. Nós temos transformado essa jornada de aprendizagem para vida em programas acadêmicos e escolares interdisciplinares, interculturais e internacionais com a presença e dialogo de diversos saberes em ecossistemas educacionais que refletem sobre nossas escolhas e trajetórias de vidas em mundo caóticos e incertos gerando novas formas de ser, viver e governar.
Sim para mim eles são o futuro que pode salvar humanidade, diferente de cidades que o tecido social foi destruído pelo egoísmo, corrupção e delírios de alguns. Cidades que compartilham tecnologias e internet que viram armas para o ódio, obras e espetáculos financiados com dinheiro público como meio de corrupção e privilégios, segregação pelo crime, racismo, e pobreza. As diferenças entre essas cidades e comunidades podem ser indicadores de políticas públicas que têm impacto ou não, de educação que gera cidadania e vida, que humaniza professores e alunos, o que gera saúde e o nosso melhor convívio com a natureza, tecnologia, economia, e política a serviço do bem comum.
Nós podemos caminhar e escolher o bem, ou o mal como os infelizes que para sorrir precisam de dinheiro, drogas, e violência que lhe dão prazer tamanha suas mediocridades perante a vida e Deus. Eu continuo feliz com minhas revoltas e rebeldia graças a sensibilidade, o amor e a fé em nosso pai com o qual renovamos a aliança de construir de um pequeno grão de terra a Terra da Sabedoria em 2024 e sempre. Em nome do amor e dos felizes de coração e mentes saudáveis a serviço da vida.
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