Amazing Grace: A história real de um homem que viveu o inferno que causou — e mudou o mundo com uma canção
Não, não é o Newton da gravidade.
É outro Newton — John Newton — que começou a vida adulta como algo bem diferente de um herói: traficante de escravos.
Sim. Durante anos, John Newton participou ativamente de um dos capítulos mais sombrios da humanidade: a captura, o transporte e a venda de africanos como escravizados. Ele era capitão de navio negreiro, lucrava com o sofrimento de milhares. Viu pessoas sendo tratadas como mercadoria. Participou disso.
Mas a história dele não termina aí — começa a mudar de forma quase cinematográfica.
Certa vez, em alto-mar, durante uma tempestade violenta que quase afundou seu navio, Newton se viu desesperado. Pediu a Deus que o salvasse. Esse foi o primeiro passo de uma longa jornada de transformação.
Anos depois, ao visitar a África, ele foi traído, abandonado e acabou escravizado por tribos locais. Sim — o homem que lucrava com a escravidão acabou vivendo como escravo. Sentiu na pele — literalmente — a dor, a humilhação e o desespero que ele mesmo havia causado em tantos outros.
Essa experiência o marcou profundamente.
Ele sobreviveu. Retornou à Inglaterra. Abandonou o tráfico de escravos. Tornou-se pastor. E usou o resto da vida para se redimir. Escreveu panfletos contra a escravidão. Fez parte do movimento abolicionista britânico. Inspirou nomes como William Wilberforce. E deixou para o mundo uma das músicas mais conhecidas e poderosas de todos os tempos:
🎶 Amazing Grace
"How sweet the sound
That saved a wretch like me..."
Essa canção não é só uma melodia bonita — é um pedido de perdão. Um hino à possibilidade de mudança. É o grito de alguém que mergulhou no fundo da alma e viu o que havia lá — e teve coragem de voltar diferente
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