O SAGRADO É O CORPO - Ensaio para uma Coreografia de Dança e
um filme entre a Bailarina e a Professora na vida do palco.
OS ESPAÇOS TEMPO COMPOSTO DE DANÇAS NO PENSAMENTO DE THEREZA
ROCHA!
Ensaio para uma Coreografia de Dança e um filme entre a
Bailarina e a Professora na vida do palco.
1. RESUMO
Tudo começa pelo um corpo que se movimenta ou um pensar que
move o corpo ? talvez bem antes....Como nos lembra Thereza “a escrita sobre
arte pela escrita de arte fazendo da pesquisa em/de/sobre arte um exercício
desafiado pela hibridação entre o seu formato e a natureza do objeto
investigado.” Ou seja pela dança entre palavras e os corpos, vou seguir suas
palavras para ver como elas dançam em minha mente-corpo.
A primeira e mais importante critica do texto é que a
fluidez não é um conceito do Bauman e sim uma atitude ética no mundo. Esta
fluidez sem classificações nos leva pelo texto a uma jornada de perguntas as
vezes ao espectador, outras a academia, aos corpos e aos pensamentos; que não
deixam ser fotografados em conceitos, mas que se transformam em movimentos nos
corpos. Afinal é o corpo que faz perguntas como nos lembra Helena Katz citada
por ela.
Antes da Genealogia de Foucalt que é baseada na Antropologia
de Kant.
Kant nos faz lembrar
que o experiencial , que gera
singularidades na fluidez dos tempos e dos espaços, é a fusão de entendimentos
e sensibilidades nos corpos.
E a escrita de Thereza , sobre a dança que se observa,
constroem em mim experienciais que se misturam as leituras do texto e outros
contextos de danças e bailarinas que convivi . Observo suas palavras ressoarem
em outras singularidades e danças, inclusive na minha singularidade , como
também alguém que pensa ou dança.
A DANÇA DAS COREOGRAFIAS EM CONTEXTOS DISTINTOS- A busca da
singularidade da dança em corpos diferentes!
A alienação e opressão econômicas, sociais e psicológicas
sofridas pela natureza da mente-corpo de bailarinas que vivem em comunidades
pobres e que as transformam em danças na EDISCA; é uma boa jornada, talvez,
para iluminar reflexões quando o tempo e os espaços agem de forma distintas
entre os corpos de uma coreografa profissional e uma iniciante em dança oriunda
de uma comunidade pobre.
Assim seguimos nossa jornada em mais um passo de um Thereza
“Inaugura-se no corpo como corpo um processo de invenção impulsionado pela
busca da dança “de cada um (Isadora Duncan em Arte da dança: ‘a mesma dança não
pode pertencer a duas pessoas’)” (LOUPPE, 2004, p. 44)Ou conjunto de passos
.... a busca por transformar um modo particular de mover, em dança.... Trata-se
talvez de uma espécie de fabricação de si como diferença em relação a si mesmo;
uma espécie de autopoiese, um trabalho estético-político de criação de si.
Acompanhei nos Festivais de dança em Fortaleza, uma oficina
aonde jovens bailarinas oriundas de projetos sociais, tentavam seguir os passos
de Ana Botafogo. O que ali se denominava técnica, reproduzindo padrões e
lógicas de espaço e tempo, ao invés de libertar aprisionava mais este seres. Na
verdade não eram seus corpos ou sua mentes que estavam dançando mais sim
mecanismos institucionais.
A alteridade, expansão ...não aconteciam. “Relações mais abertas para a pluralidade,
para a inauguração do novo e para a expressão da diferença “
Como afirma Thereza o corpo das meninas não vira processo, a
descontinuidade entre técnica e estética é latente. E ela conclui : A aula que
eu faço não é mais a dança que eu danço, pois o corpo passa a inventar
movimento e esse é um caminho que o levará quase inevitavelmente às danças
contemporâneas.
2. OS ESPAÇOS
TEMPO COMPOSTO DE DANÇAS NO PENSAMENTO
DE THEREZA ROCHA!
Theresa faz com que as palavras e os corpos dancem para além
do palco na vida das pessoas. Ela leva o movimento para as fonteiras entre o
imaginário e os corpos. Porque se antes quem dançava era os corpos muitas vezes
repetindo movimentos. Agora quem dança é o pensamento buscando anular os
movimentos que repetem trajetórias não singularizadas.
Os ingredientes da Dança Contemporânea para alem do espaço e
do tempo agora se misturam com as complexidades
sociais e estéticas do mundo que passou a ser o palco para quase todas
as artes.
Antes de serem corpos são pessoas e suas singularidades,
antes de serem pessoas , são tecidas por mundos que tensionam ou deixam fluir
seus corpos e seus movimentos. O olhar do artista sobre as pessoas e seus
mundos, seus corpos em movimento, diante de uma fluidez sem precedentes, faz
com que as coreografias transcendam algumas ideias simples que buscavam sintetizar
a percepção da dança para seu publico.
Porem precisamos conectar estas passagens que nos levaram a
dançar no infinito, na incerteza, sobre a diversidade de olhares, incluindo os não presentes. Esta rebeldia
cria novas histórias ao invés de representar uma . A Dança conquista assim sua
autonomia ao se deixar cair para se
erguer de diversas formas. De padrões
para singularidades a jornada começa
pelo fim dos corpos e sua unidade na dança.
De que forma pensamos estes movimentos e as singularidades
que registram ? Quais os passos que geram conceitos? Os sentidos agora invertidos não devem mais
favores há palcos, ritmos, grupos, nem mesmo a musica.
3.0 A DANÇARINA SAGRADA DO BALE EDISCA ENSINA A COREOGRAFIA
DA LIBERDADE DO CORPO E DA VIDA.
Ensaio para uma Coreografia de Dança e um filme entre a
bailarina e a Professora na vida do palco.
Alguns movimentos dos corpos em sociedade entre a bailarina
pobre, a coreografa, o espetáculo,
espectador e pensadores precisam se tornar visíveis pelas ideias que
formulamos sobre eles.
O Sagrado é o Corpo! De que adianta “libertar” a razão ? Se
é sobre os corpos que atuam várias formas de violências, de disciplinas, de
políticas que visam tirar de cada um de nós a autonomia de nossos movimentos.
Por que não podemos falar em Dança sem inseri-la no contexto
maior da vida ? Porque a Dança é também uma forma de terapia, de cura , de arte
, de liberdade, de emergência de singularidades do corpo em movimento. É a
busca do seu primeiro passo, do grito do corpo, anestesiado por torturas que
calam sua expressão natural , pelo medo de não obedecer a mente.
O que é visível na dança ? O que podemos nomear destes
movimentos ? O que busca tornar invisível na ideia de corpo em movimento para
que a ideia de dança seja possível?
3.1 A Jornada da bailarina e da coreografa antes de dançar!
“Ela talvez tivesse
um nome e era: Fátima. E de repente o vinho virou água. E a ferida não
cicatrizou. E o limpo se sujou. E no terceiro dia ninguém ressuscitou”
Fátima ? acorda, tá na hora! O corpo não quer se levantar.
Agora você faz Bale na Edisca. Igual a filha da patroa que estuda na Escola do
Hugo Bianchi. Esse sempre foi meu sonho.O Corpo quer imaginar o que é sonhar ?
Fátima é uma das 500 crianças que concorreram por uma das 40 vagas na EDISCA.
Lá ela vai ter aulas de dança, reforço escolar, cuidados médicos , alimentação
, apoio psicológico e outros. Ela mora no Bom Jardim um dos bairros mais
violentos de Fortaleza. Recentemente as garotas da EDISCA tem sido assediadas
para prostituição , porque são bonitas e bem cuidadas , chama a atenção dos
cafetões em seu bairro. Um dos alunos bailarinos da EDISCA foi morto por
traficantes, arrastado o corpo pelas ruas da comunidade, porque “se achava
demais.”
O Contexto da vida e os contornos do corpo são inscritos ao
mesmo tempo na coreografia fora do palco e no palco.
Uma das cenas mais belas do Bale Sagrado -
http://www.youtube.com/watch?v=vm6vlBJhhdA.
É quando elas dançam na água , sinônimo estético de vida.
Outros contextos gerados pela arte tensionam o corpo e a mente da bailarina. A
abertura dos movimentos do corpo não se fecham. Ele se expandem a todo momento
ora interagindo com o outro bailarino, ora com o meio da água A água é o espaço onde a vida e a dança
acontece, por isso é sagrada como Fátima.
Eles deslizam entre suas sombras e seus corpos, entre as
luzes, o movimento é dançar com água para conhecer seu corpo e a vida que se
forma através dela. A dança agora distensiona o corpo unindo a musica, as luzes
e água. O Imaginário do espectador talvez também consiga dançar ?
“ Fátima “entra carregada pela mão do bailarino, ela gira em
espirais, ela busca integrar o seu corpo com a natureza do planeta. Essa é a
proposta de vida orquestrada pelo Palco Sagrado da dança.
“A gente esta ensaiando aqui a tarde inteira, tá sendo bem
puxado, bem difícil as vezes machuca, as
vezes doí, mas a gente esta lá continuando...”
http://www.youtube.com/watch?NR=1&feature=endscreen&v=Lmpuhg8JSyE
Quanto o corpo aguenta das tensões da vida sem se render ?
sem responder com os fantasmas da razão justificando ou negando os gestos ? Sem
que as condições sociais destrua , domestique, limite estes corpos pela
economia, sexualidade, ou pela cultura ? Não sera a Ciência ou psicologia a nos
dar estas respostas, mas como diz Guattari “a capacidade de formulação e
compreensão de paradigmas éticos e estéticos “que fazem com que Fátima, a Coreografa, o palco e
a vida dancem.
Formas de viver, apreender, mitos e ritos de nossa
sociedade, mas também sintomas, afetos, angustias que lidam com nossas
inibições e pulsões que movimentam nossos corpos.
Freud já falava dos processos de singularização semiótica
que considera a subjetividade pelo Angulo de sua produção e portanto de seus
movimentos.Movimentos da juventude em suas casas, nas relações com os pais e a
sociedade. Movimentos de uma bailarina que tem a oportunidade de dançar com a
vida de outras formas. O cruzamento dos fatos de sentido, materiais e sociais,
cria novos universos de referência para Dança. Estes novos possíveis no corpo
da bailarina podem gerar efeitos em sua alteridade como ser coextensivas ao
real , ao palco , a vida.
A Resistência
orquestrada pelo ensino e pratica da dança por garotas pobres , liberta seus
corpos de vários poderes que atuam sobre ele. Ela cria novos caminhos serem
explorados a interface Arte-Filosofia- Ciência no ensino da dança e na produção
de espetáculos que traga a tona esta dança que ocorre nos corpos dos seres
entre sua subjetividade, singularidades e os mundos em que vive.
“Do paradigma
cientificista ao ético-estético. Admitir que cada indivíduo, cada grupo social
veicule sua modelização de subjetividade através de cartografias, de
demarcações cognitivas, míticas e rituais em relação aos seus afetos,
angústias, inibições e pulsões.” É o que busca ou constrói de alguma forma as
subjetividades das bailarinas no processo ético-estético da EDISCA. “A
tecnociência, o seu processo criativo (estético) e a criatividade tendem a
encontrar uma especificação artística, mas o paradigma estético implica uma
instância ético-política.”
A Bailarina” Fátima
torna-se assim um pouco mais livre da dança sagrada transformada em ritos e
programas de beatificação dos palcos mas do que em arte. Começa a buscar caminhos estéticos em sua dança que insiram uma instância ético-política na sua
arte e na relação com os pais, a comunidade, a escola e a vida . Porem agora
ela tem que ser coreografa de seu corpo, mundo, movimentos e vida. A tensão
agora com a coreografa desenha os contornos do palco, do espetáculo, da vida.
3.2 A Jornada da Coreografa antes de dançar!
E quando os coreógrafos tem que desconstruir para construir
? Não há limites mas passagens, processos , jornadas, que o caminho é a própria
dança que emerge na vida e nos palcos.
Sylvia tinha estreado o Bale em 2011.
http://www.youtube.com/watch?v=k4500qfCC1A.
A musica ditava os passos e as palmas.O sonho europeu
comandava seus gestos e sua mente. Enquanto dançava sua mente era disciplinada,
seus gestos medidos, seu controle elogiado. As pessoas assistiam “onde esta
minha filha agora ? “Fotografias, videos, ...a representação da arte , mas
também do palco e da vida, e a dança ? A coreografa Sylvia quer deixar sua
marca, este é o seu sonho administrado etapa por etapa ate o espetáculo a noite onde tudo se justifica. Os sentidos
foram se adestrando a cada etapa da coreografia, eles remetem sempre a mais do mesmo, e qual é o problema ?
Enquanto um aluno de
Teresa Rocha da disciplina Pensamento e Dança escrevia seu texto como um
filme.Ele buscava desconstruir a ideia de dança para os corpos e realidades de
vários personagens: Entre eles Fátima e sua mãe, Edisca e o Sagrado, Silvia,
Hugo Bianchi e sua coreografias, professora Teresa , seu aluno Egidio e os
pensadores da arte. Formando um Ecossistema capaz de lhe dar com a
multiplicidade e singularidades dos corpos, com tempos líquidos e espaços fluidos, movimentos e a dança fora do palco
e no palco. Era preciso desconstruir os espetáculos de dança e o formato do
textos que falam sobre os vários Universos da dança onde os corpos e
pensamentos se comunicam.
Egidio tentava
resumir que para Derrida, a teoria da desconstrução consiste em desfazer o
texto a partir do modo como este foi organizado originalmente. Assim, aparecem
significados que o autor escondeu a princípio. Não se trata de destruir o
significado dado pelo autor, mas de buscar uma pluralidade de discursos e de
interpretações possíveis. Neste caso sobre a dança. O discurso e o conhecimento
necessitam ser construídos de forma diferenciada. O autor pós-moderno localiza
suas interpretações na estruturação e lógica dos textos, por serem estes as fontes
primárias dos discursos políticos, sociais e culturais. Também, é através dos
textos que os atores sociais transmitem suas idéias, como reflexo de seus
pensamentos.
A mãe de Fátima, a
dançarina da EDISCA, tinha sido convidada para assistir a filha da patroa no
Teatro, era o seu presente de Natal. Ela
resolveu ir afinal queria comparar se era melhor Sylvia ou o Sagrado que a
filha estava ensaiando?
A Silvia cearense repete espetáculos, palcos, coreografias...Os alunos também, o ciclo continua , a dança é mais um atividade
a ser cumprida pois faz parte da formação de qualquer menina. Porem no caso de
Silvia ela se tornou a coreografia da própria vida !
http://www.youtube.com/watch?v=sq8m5jS8xdE
“Madame Millu era uma francesa que tinha no Rio de Janeiro,
que dançava com Grande Othello. Hugo é um rapaz bom, fica. Porque eu ia
assistir o filme do Fred Asterid e sai dançando depois. Eu dançava Guarani com
uma musica estrangeira europeia. E depois acharam uma musica para mim . Hugo
vale mais do que pensa. Quando voltei montei a Academia, ai montei Vale dos
Cisnes, Carmem, Othelo foi o ultimo que dancei.”
Derrida considera que tudo pode ser interrompido . Todas as
coisas encontram os limites de seu controle. Todas encontram o seu Destino e
Errância , é o caso gerado pelo Vírus
que paralisa todos programas ou danças de um computador. Num bale, nas
coreografias, na arte a mudança não é apenas tecnológica mas tecnologicopoeticamente, um novo
paradigma ético e estético emerge na vida dos Coreógrafos, bailarinos, espectadores e quem escreve e
pensa sobre eles.
“ E fora da de uma
instituição, a desconstrução esta operando, quer se goste ou saiba ou não, em
campos que não tem nada haver com que é especificamente filosófico ou
discursivo. “
O Bale Sylvia e sua coreografia ao mesmo tempo que estava
terminando, estava sendo desconstruída na cabeça da mãe de Fátima Ela queria mais corpos em movimento como
tinha visto no ensaio de Sagrado, ela queria que aquela dança tivesse outras
belezas e falasse mais da vida das pessoas.Era um espectador emancipado que não estava ali
para bater palmas , mas também para falar, se possível dançarem.
Mas Fátima ainda não tinha encontrado Silvia. Indo para o
Via sul para estreia do Bale Sagrado, a mãe de Fátima se encontra com Silvia no
Shopping. Ela convida Silvia a assistir Sagrado. Eu também estava lá ,
escrevendo meu artigo e filme, com todos os pensamentos de Teresa, Guattari,
Derrida, Ranciere . Todos ao mesmo tempo fora e dentro do palco, dançavam com o
pensamento, os corpos, a arte e a vida.
3.3 O Encontro das vidas , dos corpos em movimento, na
Coreografia Fora e dentro do palco.
Enquanto continuava a escrever o texto de minha pesquisa
sobre a dança tinha entrevistado Fátima e sua mãe, Sylvia, Bailarinos da
EDISCA, e outros. Tinha saído da aula de Dança e Pensamento para assistir a
estreia de Sagrado. Enquanto não começava lia o livro de Ranciere, recomendado
por Teresa Rocha.
“A estética e a
política são maneiras de organizar o sensível: de dar a entender, de dar a ver,
de construir a visibilidade e a inteligibilidade dos acontecimentos. “
Ranciere me ensina
que há outras formas de fazer ou escrever sobre arte , sobre a dança...” O
romance torna-se grande arte quando a vida de qualquer um se transforma em
arte. A fotografia no cinema não é só uma forma de mostrar o visível, mas
mostra que uma cena de rua ou a vida de qualquer pessoa tem direito de ser
citada na arte.
Sagrado vai
começar... Fátima sobe no palco da vida, da dança e do pensamento. Sylvia não
acredita que o Bale possa ser ensinado para garotas de periferia e ter
espetáculos em Paris. A Dança vira curso
universitário na UFC, Ex-bailarinas passam no Vestibular e se preparam para
realizar suas performances e ser professoras. Um novo ciclo ...
http://www.youtube.com/watch?v=ltzYw5pwhos
“Ela vem do interior, seu pai é pescador e sua mãe costureira
por ser deficiente de um olho, acabou não exercendo uma profissão. A educação
da arte ajuda não só uma área da minha vida, ela mexe com todas. Se eu sou determinada no palco eu também sou determinada na minha vida. Tem que ter a mesma vontade de transformar os aplausos do
palco nos aplausos da vida. Entrar numa Faculdade.”
No meio do espetáculo Fátima para no palco e convida Sylvia
a dançar o pensamento de Teresa e todos os seus autores.
“ a pausa é uma pergunta que o corpo faz ao fluxo acerca do
seu processo desejante; é a possibilidade de inaugurar e reinaugurar a todo
momento o processo desejante/singularizante/ que distingue, na intimidade de um
gesto dançado, o prazer de executar, o gosto de fazer. E isso é um a política.
“
Fátima entra na UFC e se torna aluna de Teresa. Ela esta
lendo o texto tempos líquidos e Espaços fluidos.
Egidio aluno de cinema , resolveu escrever sobre dança ,
usando também os conceitos de Tempos líquidos e Espaços fluidos para o cinema.
Os personagens, seus tempos líquidos e os espaços fluidos, os conectam neste
ensaio e filme para uma Coreografia de Dança entre a bailarina e a Professora
na vida do palco.
A bem da verdade escondida neste texto como nos lembra
Derrida , a professora não era da EDISCA nem Sylvia , o Bale de Hugo Bianchi.
Mas Teresa Rocha que nos leva como alunos emancipados a construir caminhos e
horizontes para Dança, Cinema, Teatro e Musica capazes desafiar paradigmas
éticos e estéticos de nossa época. E novas formas de escrever e ensinar.
Nenhum comentário:
Postar um comentário