SABERES TRANSDISCIPLINARES E ORGÂNICOS.

domingo, 30 de setembro de 2018

Bolsonaro e Haddad dividindo a Paulista e o Brasil.



Acho que corremos o risco de um AI5 e uma Ditadura quando um candidato alega se perder a eleição é fraude e desfila com o exercito na rua ao mesmo tempo corremos o risco da ditadura de partidos como o centrão e da corrupção como meio de governar nada republicano?

Nem Ditadura de Direita nem de esquerda nem de centro o que precisamos é de mais democracia, trabalho, saúde, educação e outros. 

O meu objetivo neste artigo é como convencer um eleitor do Bolsonaro e do Haddad compreender seu voto pelo valor da democracia é não do ódio. Como criar compromissos ou vínculos com uma proposta para o Brasil e não com um candidato. Sem lealdade e fraternidade nenhuma sociedade pode funcionar por muito tempo e sem isso um falso líder como Bolsonaro pode nos roubar a liberdade. 

Entre a busca desesperada por autoridade de uns e a solidão politica de muitos vivemos com medo da insegurança, da economia, do desemprego tornando nos dóceis escravos de ditadores . E no medo e na solidão nos comprometemos com qualquer coisa que nos tire do desespero.



Gostaria de compreender a raiva, inveja ou ciúme dos eleitores do Bolsonaro e Haddad não pelos seus ataques mas pelos argumentos Afinal o julgamento e o raciocínio faz a gente ter sentimentos em relação a outra pessoa.  As circunstancias sociais já mencionadas da insegurança, corrupção, desemprego alteram profundamente a natureza das paixões humanas. Nos levando coletivamente a ditaduras e as vinganças contra os nomeados inimigos.

Hoje consideramos que as condições biológicas, econômicas e culturais moldam a natureza dos ser humanos e eleitores. E tudo muda. O equilíbrio é exceção mas ruptura, crescimento e decadência são regras .

As multidões criam sentimentos furiosos mas precisamos entender como estas emoções se difundem na politica. A solidão é uma emoção da ausência , a autoridade é uma ligação entre pessoas desiguais, já  fraternidade é um laço estabelecido entre semelhantes.

Porem as pessoas não são reféns das sociedades e de seus ditadores e dão sentidos as suas vidas por outros caminhos que infelizmente a politica tem sido pobre, corrupta e podre para construir outros caminhos que gerem compromissos, laços afetivos e vínculos.  

Não podemos ceder a grupos, gangues partidárias ou ditadores como autômatos vivendo as cegas.  As pessoas não podem perder a si mesmas, precisamos viver outras experiências compartilhadas na politica.

Felizmente as pessoas reagem de forma diferente a autoridades ou ao medo e a insegurança. O que busco é como sem coerção ou ameaças  possamos conquistar o coração das pessoas e que a politica seja um meio para guia-los por outros caminhos, novas formas de ser, viver e governar.  

Será que ao terminar esta eleição vamos confiar nas próximas eleições para resolver disputas eleitorais que vão resultar desta eleição ? Quando a confiança acaba as democracias desmoronam é isto que esta acontecendo no Brasil há bastante tempo entre golpes, mortes de presidentes e candidatos, facadas e corrupção desenfreada, fingimos viver numa democracia que se pauta por dividir o Brasil entre elites, gangues partidárias e oligarquias quando devemos unir o Brasil naquilo que temos de melhor o nosso povo e nossa capacidade de nos superamos .  

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