O excesso de política ou politicagem faz mal a sociedade assim como o excesso de tecnologia, economia, arte e até mesmo de religião ou educação. Isso porque o ser humano, a realidade e a vida busca o melhor equilíbrio entre essas áreas pois a luta por causas ou justiça é tão importante quanto a necessidade de produzir para viver, se educar, ter fé e aprender com a tecnologia como podemos construir um mundo melhor . Sim a vida é uma orquestra e a política deve saber dialogar com a realidade e os múltiplos desafios que ela nos coloca. Portanto ser maestro e aprender a tocar música com vários instrumentos e seres humanos é o desafio que temos como humanidade diante das inovações tecnológicas, mudanças climáticas, e brutais desigualdades e violências que afetam a nossa vida e do planeta.
Claro! Moro Presidente! É melhor do que as Oligarquias como Coronel Ciro Gomes e outros, gangues partidárias e elites que enriquecem pelo Estado há décadas colocando os governos a serviço de suas famílias, interesses e projetos de poder. Eles deseducam e despotencializa seres humanos com a má política da corrupção, corrompem as instituições, os empresários , artistas, pastores e até policiais ensinando que a forma como dominam e fazem política é o único meio de sobreviver numa sociedade dominada por diversas violências que os beneficiam e os financiam com os cofres públicos.
Dou outro lado onde as pessoas vivem buscamos que se tornam independentes da má política que possam garantir seu trabalho para conquistar sua cidadania e não vender seu voto, o acesso à educação e arte de qualidade para desenvolvimento de uma consciência crítica não refém de ideologia A ou B, que a espiritualidade não se misture com Partidos, que possamos juntos garantir segurança alimentar, hidráulica e energética nos lugares onde moramos.
A política deve servir como meio para pessoas pensar suas existências e como superar os desafios da realidade que nos cerca. Necessitamos combater o mito do político como dono do poder e do Estado , e ironizar as atitudes e delírios daqueles que exercem o poder para se manter no poder a qualquer preço. Eu que atuo como educador, busco na arte novas formas de ser, viver e governar pois as inovações vêm de imagens em ação ( imaginação ) e sempre tivermos coragem de empreender projetos econômicos, educacionais, sociais e culturais capazes de transformar vidas e realidades. Democratizando informações as pessoas e condições de empreender suas vidas, trabalho, arte, educação e a cidade que moramos, afirmando a autonomia e a singularidade de cada ser e suas capacidades de fazer política e gerar sinergias com amor as causas em torno do bem comum.
Os falsos líderes ou chefes impõe esquemas que querem obrigar as pessoas a falar de política segundo suas normas mais que se tornam cada dia mais distantes de múltiplas vidas que são diferentes e que vivem realidades distintas nos lugares onde moram. O poder infelizmente se torna opinião pública e pesquisas de marketing para orientar retóricas e falsas mídias propagadas pelas redes sociais, já não existe convergência entre os falsos líderes que governam e a realidade governada . O Estado corrompido não é uma agente de mudanças e superação das desigualdades mas reprodutor das Oligarquias, gangues partidárias e elites .
A educação política ou cidadã é tão importante quanto a educação científica pois ela é espaço de diálogo sobre a ética e justiça, e sem elas entregamos a política ao discurso dos meios sem fins e do poder a qualquer preço. Porem necessitamos entender infelizmente como a política funciona hoje, a máquina que gira em torno da corrupção e de privilégios que organizam verdadeiras máfias bancadas com dinheiro público corrompendo a justiça, empresários, mídia, artistas e Universidades. O dinheiro público só será gasto com as vidas e as cidades onde vivemos, se desmontamos o crime organizado muitas vezes associado ao tráfico de drogas que tornou a política como caminho para o enriquecimento de quem for mais fila da puta , ignorante e mal; aonde o pior vence em cidades e Estados sem lei nem justiça.
Ser ou não ser candidato é tornar público essas questões de forma aberta para o diálogo do que é democracia e liberdade de expressão sem a força e a loucura do dinheiro. Dialogar sobre o que é política pública e não palavras repetidas de Oligarquias, gangues partidárias e elites que impõe com campanhas milionárias e corrupção, outras prioridades distantes do deveres e dos direitos da politica, libertando pessoas, transformando vidas e as cidades onde moramos.
A política não pode servir para escravizar pessoas mesmo aquelas com renda e diplomas universitários que deixam de pensar o coletivo e a nação para se render aos seus interesses .O maestro da política só pode reger a música porque toca a peça executada como todo cidadão toca sua vida, tão intensamente quanto todos eles, ele os modera e apressa cada um de seus membros, mas é igualmente moderado e apressado por eles. O maestro político é a forma em movimento da atual sociedade que vivemos, é o intérprete mútuo de todos em relação a todos, visando dar os próximos passos necessários para transformar as vidas e superamos juntos os desafios que compartilhamos. Desafios escritos na partitura da música onde cada um tem o dom e o poder de fazer sua parte.
Compreender de forma complexa e diversa as razões, os sentimentos e os sonhos de várias pessoas e setores da sociedade que compõe nossa orquestra nação são as questões que sempre me moveram; por isso atuei nas Empresas, nos Governos, ONGs, Universidades, na Cooperação internacional, Igreja e na Arte, convivemos com vários saberes e realidades desde comunidades mais pobres às dos mais ricos; inclusive no mundo da política onde tive e tenho a coragem de continuar lutando pelas mesmas causas: geração de riquezas, desenvolvimento e liberdades do ser humano, integração tecnológica, ambiental e espiritual gerando novas formas de ser, educar, viver e governar. A missão é criamos juntos uma nova civilização de um pequeno grão de terra à Terra da sabedoria. É o que sou, penso, sinto, faço e vivo nos últimos 40 anos de minha existência. Não consigo pensar em mim sem lutar pelo coletivo.
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