O ser humano quer chegar ao fim, ao início e ao centro do mundo mas não chega a lugar nenhum e se perde sem encontrar a razão de sua existência. A cultura ocidental se transformou em espetáculos do ter e do terror, fruto das injustiças sociais, e do desespero da solidão enquanto outras culturas como indígenas, africanas e Amazônia nos ensinam a diversidade e o respeito da vida de cada ser.
Por exemplo as piores elites do Brasil, as oligarquias cearenses, resultado das desigualdades, corrupção, violências e espetáculos que destroem as vidas de milhões de pessoas e suas capacidades, tornam há décadas as existências de metade da população cearense miseráveis para manter privilégios das mesmas famílias que enricam pelo Estado fabricando cases para inglês ver e usufruir. Cases que muitas vezes são aberrações estatísticas se comparamos com outros Estados em relação ao acesso da população a Escola, no Ceará por exemplo se exclui mais de 60 % da população que não conclui o ensino médio, e as condições sócio econômicas de pobreza da maioria da população há décadas com o mesmo grupo no poder. O Estado no PISA que não muda vidas. O Ceará feudal que ate a Secretaria de Cultura é privilégio da Oligarquia. A filha da ex governadora que agora vai para o MEC. Ceará Cultura de Privilégios. Na Secretaria de Proteção social. A proteção de outro privilégio ! A esposa do Senador e ex governador que vai para o MEC. A Educação que não vale nada mas o privilegio das Oligarquias sim! No Ceará, onde quem mente com campanhas milionárias, rouba sem consequências e suas políticas matam mais pessoas durante décadas, se mantém no poder fraudando a democracia com seus privilégios. As avaliações educacionais deveriam ser feitas por um órgão nacional igual para todos, pois a estatística é uma ciência e faria uma pergunta simples: qual a probabilidade do sucesso educacional concentrado em um só estado? Algo a ser pesquisado com dados reais.
A economia necessita do desenvolvimento das capacidades das pessoas, liberdades e que a renda circule para que gere mercado, trabalho e cidadania para todos. Nós não precisamos de Hitler, Stalin, nem de partidos sem democracia que seus dirigentes estão há décadas no poder negociando cargos ou oligarquias autodeclarados reis de feudalismos.
Os poderes, as desigualdades, e as violências negam às pessoas a autoestima, autonomia e a capacidade de construir uma narrativa de si tendo consciência de sua história de vida, da sua família, e do lugar que nasceu. Ela nega a voz dos pobres por exemplo no Ceará escutamos muitas pessoas falarem “Eu posso falar Doutor" porque a vida toda foi exigida o silêncio e o voto para que sobreviva e tenha o que comer para que não tenha que morar nas periferias de outras capitais onde o crime organizado cresceu nas últimas décadas.
O ideal de si precisa ser construído com os sonhos e objetivos da pessoa ao mesmo tempo na família, escola e comunidade onde mora mas é negado para virar moeda de troca com o voto ou com a nota. A educação castra desde que nasce no jardim da infância, onde de 0 a 6 anos deveria se descobrir e descobrir o mundo, ou a existência lhe é negada pela falta de política pública lhe impondo a miséria e as violências como modo de vida para manter as mesmas famílias no poder; incluindo sua propaganda pela mídia paga com dinheiro público e as trocas de moedas por cargos com o Governo Federal.Aprender outras palavras que não sejam de submissão para dar corpo e presença física a elas exige oportunidades de vida, expansão do ser por múltiplos caminhos, incluindo a ética e a estética que depende de justiça e equidade social para juntos com a natureza lidarmos com as mudanças climáticas com uma economia sustentável e circular.
Novas palavras como Polímatas devem ampliar horizontes para existências na humanidade não ficando reféns de poderes, saberes, e políticas econômicas que destroem vidas visando ampliar seus seres com a arte, tecnologias, espiritualidade e relacionamento com a natureza tendo uma visão mais complexa, sistêmica e dinâmica dos desafios que enfrentamos.
O despertar da imaginação e da consciência crítica nos convida a cantar na orquestra da humanidade e dançar juntos novos caminhos indo além de modelos políticos como oligarquias e gangues partidárias sem democracia que servem aos interesses de alguns às custas da humanidade e da maioria do povo; apesar de que eles falam há décadas que é em nome dos pobres estes que pagam com suas vidas essas mentiras e corrupções.
Diante da finitude de nossas vidas e da infinitude do Universo e do espírito temos que ir além dos conceitos e estruturas que nos formaram muitas vezes para cometermos os mesmos erros políticos, econômicos e ecológicos que nos levam a colapsos e destruição de milhões de vidas. Se abrir para incertezas, irreversibilidades, dinâmicas caóticas, e acasos espirituais expandir nosso ser e energias em direção a outras formas de ser, viver e nos auto governar de forma singular. De um pequeno grão de terra como habitantes de uma Terra da Sabedoria em 2023.
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