“EU ODEIO A ESCOLA “OS CAPITĀES DO MATO NO CEARÁ!

 

Umas das coisas que as oligarquias cearenses são especialistas além da impunidade, incompetência, e corrupção no Ceará é atuação de leais capitães do mato em vários setores da sociedade cearense incluindo a Educação. Muitos deles se espalharam pela gestão da educação em várias cidades cearenses, assim como os militares e milicianos usam as estruturas públicas para eleger políticos. Os capitães do Mato e os senhores feudais da casa grande cearense servem para negar e mentir sobre a realidade, mandar e cumprir tarefas que atropelam qualquer participação efetiva das pessoas sobre o uso do dinheiro público e mantem a escravidão, pobreza, desigualdades e violências que atacam diariamente a maioria da população sem nenhuma sensibilidade e preocupação com a tragédia humanitária que as oligarquias provocam há décadas no Ceara. De vez em quando os Ferreira Gomes que se prostituem politicamente em vários lados lembram que tem os pobres? mas esquecem de dizer que há décadas suas decisões deixam milhões na pobreza e matam por diversas violências o povo cearense. Enquanto criaram uma classe de bilionários que não pagam imposto e outras formas de privatização do estado para elites políticas que herdam feudos senzalas, cargos, orçamentos públicos, terceirizações de serviços públicos e claro empresas de engenharia. E claro o tal case da educação com muitas obras novas quando muitas escolas não tem o básico para funcionar em equipe para acompanhar crianças com TDH, jogos, livros e outros visando gerar aprendizagem. Mas porque a prioridade é novas obras? O apoio e visibilidade da Fundação Lemann, incentivos fiscais, silêncio para corrupção, aumento da pobreza e mortes de jovens é importante compreender a soma e consequências desses fatores atuando juntos com o teatro político que visa transformar a educação num espetáculo como tentativa de esconder e silenciar sobre diversas tragédias.  

“Eu odeio a escola “foi uma frase que escutei de um estudante, mas porque ele odeia a escola? e porque os capitães do mato durante décadas não vêem o sofrimento de crianças e jovens? Eu atuo em grupos de pesquisas em educação a nível local, nacional e internacional em um deles a pesquisadora apresentou a representação dos diversos espaços da escola feitos por estudantes que falam que a sala de aula se tornou a prisão. Mas porque a sala de aula se tornou a prisão? Muitos professores que atuam há décadas na escola e agora jovens professores concursados fazem o diagnóstico em pouco tempo. 

“É com muita tristeza que aprendi hoje mais uma lição da realidade das Escolas públicas, pois toda vida que passo uma questão do livro, eu leio para todos e escrevo no quadro. Aí começa desatenção e conversas. Porque? E de repente sou cercado pelos alunos cada um com seu livro me perguntando qual a questão? Hoje descobri que mais da metade da sala não sabe ler por isso não respondem e perde a atenção enquanto achamos que estamos ensinando e eles aprendendo? Mas quando quase todos vem, um por um, pedir ajuda estão lutando para aprender. Fui falar com outros professores da Escola que estão há mais tempo e todos já sabiam que isso acontece há anos e continuam sendo aprovados. E as Secretarias? Direções? Coordenadores? Diversas equipes da SME? Formação? Faz o que diante de tudo isso? Como ensinar na primeira, segunda, terceira, quarta e quinta para crianças que não sabem ler? Meu papel é ficar calado e fazer teatro em sala de aula? Quando você passa no concurso público é pago para mentir e enganar os pais e a sociedade que pagam com seus impostos a escola pública? Nunca vou fazer isso com crianças que não tem nada e estão lutando para aprender enquanto o sistema mente para eles e a sociedade! “É nesse momento que entra os capitães do mato e os acordos políticos que os indicou para os cargos para manter o case de educação? Onde está o Alfabetizar na hora certa? O Spaece não enxerga milhares de alunos que não sabem ler? Durante décadas no poder, o Ministro Camilo Santana e Izolda Cela não viram isso nos governos que participaram ativamente? Nem a Fundação Lemann viu? 

Para não dizer que não falei das flores as Universidades federais e estaduais como atores externos podem colaborar muito. Toda estrutura do Ministério e das Secretarias de Educação devem ser avaliados. O que os diversos cargos e orçamentos têm impacto na sala de aula em apoiar os professores e integrar ações hoje dispersas e fragmentadas. Estamos construindo com os Professores e Universidades Federais e tentamos apresentar várias vezes aos gestores como podemos fazer um diagnóstico do ensino e aprendizagem dos alunos por sala de aula em parceria com os Professores da Universidade e Escola, estudantes universitários e Secretarias atuando juntos. Apoiar os alunos em seus processos de alfabetização, letramento e outros. Transformar a escola em espaços múltiplos com projetos em arte, esportes, grêmios, tecnologias, saúde, projetos ambientais e sociais que interajam com as disciplinas em sala de aula e envolva as famílias com apoio das Universidades, Políticas públicas, Sistema S, Artistas, ONGs gerando sinergias; unindo política educacional com social como foi nos principais sistemas educacionais do mundo como Emilia Romana, Finlândia e outros de baixo para cima não adestrando em português e matemática, excluindo a maioria para manter o case, os acordos partidários, os capitães do mato e suas oligarquias.  

É claro que nós sabemos que a pandemia, aumento das violências e desigualdades, afetam a escola assim como muitas ações provocadas na educação pública pelos capitães do mato são irreversíveis, com efeitos incertos e caóticos diante das diversas realidades que os alunos e suas famílias vivem em suas comunidades. Essas mesmas realidades sociais das comunidades onde moram os alunos e suas famílias que também são responsabilidades dos mesmos governos que querem falar em educação sem discutir suas outras prioridades privadas do orçamento público. Várias famílias vêm morar nas periferias e nas capitais do Ceará e do Brasil porque as oligarquias roubam impunemente em cidades do interior com a Ditadura da corrupção e incompetência há décadas no poder mantendo seus pais, filhos, netos e outras famílias no poder trocando moedas entre si no governo municipal, estadual e Federal ocupando os espaços e fazendo acordos como máfias? 

 

Hoje o mundo discute o atual modelo da escola que se tornou burocrático, reprodutor das desigualdades no mundo quando falta trabalho para maioria, se soma o avanço da Robótica e Inteligência artificial que desempregara outros setores e profissões, mudanças climáticas, concentração da riqueza em 1 % da população, diversas formas de colonização e escravidão das crianças e jovens, aumento da criminalidade, violências e solidão! Até quando vamos sustentar esse modelo de escola? Até quando crianças e jovens vão sofrer violências e destruir suas vidas e capacidades de aprendizagem, suas salas de aula se tornarem prisões em nome das Oligarquias e capitães do mato que agora ocupam o Ministério da Educação como os Coronéis Camilo Santana, Izolda Cela e indicações dos Ferreira Gomes, Mauro Benevides, Bolsonaristas junto com a Lemann? Que já destruíram o MEC nos Governos Temer e Bolsonaro.