Um dos romances mais vendidos hoje nos EUA parte da premissa de como vamos explicar para nossos filhos que o mundo como conhecemos devido ao aquecimento global vai se acabar ? Não é uma questão ideológica como muitos ignorantes afirmam e sim questões matemáticas. A temperatura é medida em graus, o número de tragédias ambientais aumentou nos últimos anos exponencialmente e não apenas progressão aritmética. Assim como a Biologia, Sociologia e Medicina tem se tornado matemática devido às pesquisas e dados, não é uma questão de apresentar a tese é preciso prová-la com dados reais e probabilidades estatísticas.
Eu falo para meus alunos que o planeta Terra tem um " Guarda chuva " a camada de ozônio que está sendo furado pela humanidade com a emissão de carbono. O Guarda chuva furado deixa passar todos os raios solares que aumenta o calor, temperatura, enchentes e outros. Por isso que Bill Gates propôs uma meta em seu livro que é Carbono Zero. Não porque ele é louco ou radical mas por questões matemáticas se não for zero não teremos mais Planeta Terra, vida, escolas, crianças...
Mas ao mesmo tempo temos que ensinar nossas crianças e jovens a ter um pensamento complexo, transdisciplinar e sistêmico como é a vida. As mudanças climáticas são uma questão educacional do que podemos fazer para ter carbono zero, mas também ambiental, econômica, política, social, saúde, tecnológica. O hidrogênio verde, os carros elétricos, os sensores se somam às metas definidas pelo Painel de mudanças climáticas da ONU com o aumento de doenças, refugiados, e tecnologias para salvar o planeta. Sim, o planeta está mudando rapidamente e não podemos negar às nossas crianças e jovens esse conteúdo atualizado que impacta diretamente suas vidas e sonhos. Se a pobreza e violência que enfrentam já são absurdas em países como o Brasil de brutais desigualdades, se multiplicam agora com o aquecimento global.
Nossas crianças e jovens precisam aprender que o carbono zero depende de lideranças políticas que assim como querer estudar como Malala, elas precisam salvar o planeta como Greta. O Mundo precisa de orquestras políticas que lutam pelo planeta e pela educação. Tenho conversado com fotógrafos e cineastas internacionais que criam mostras sobre crianças e jovens, suas escolas e comunidades, onde tem buscado fazer a diferença. Não é mais uma questão de palavras e sim de atitudes.
O desafio é que todos possamos misturar fios de cores diferentes, saberes distintos, de onde possam emergir práticas intersetoriais em rede que conectem o ciclo da redução do carbono com a vida. O Brasil com seus ecossistemas precisa assumir a liderança disso com suas Escolas e Universidades, professores, crianças e jovens, inclusive pedindo que EUA, Índia, China e outros façam o mesmo criando redes entre essas Escolas e Universidades chegando nas comunidades através das crianças, jovens e suas famílias. Tenho desafiado através do Condômino de Empreendedorismo e Inovação da UFC, do Vale BRASIL de inovação em políticas públicas e impacto social, do Banco do Nordeste, da Presidência da República, Banco mundial e outros a criar essa orquestra com um modelo de gestão de processos em redes que esta sendo desenvolvido pelo PMI, com um sistema do Instituto Chico Mendes e outras notas dessa música, cada um no seu instrumento para que as Escolas, Universidades, Cidades e Comunidades toquem juntas cada um a sua Missão educadora de um pequeno grão de terra a Terra da Sabedoria. A inovação de politicas públicas depende de estratégias que misture saberes, setores, países que caminhe lado a lado com a educação, politicas, economia ..e que nunca deixe de sonhar e lutar sempre.
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