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segunda-feira, 25 de agosto de 2025

Agora existem mais robôs do que humanos na Internet. E está mudando a cara da internet e das redes sociais.

 


Agora existem mais robôs do que humanos na Internet. E está mudando a cara da internet e das redes sociais.


📈 De acordo com o 12º estudo anual da Imperva, publicado em abril de 2025, 51% do tráfego global agora é gerado por robôs, em comparação com 49% por usuários humanos da Internet.

E isso não é sem consequências, dada a natureza dos robôs que surgiram nos últimos anos.

🟢 Os bots "bons" (robôs), aqueles que indexam páginas ou fornecem segurança, estão em declínio (20% do tráfego em 2023, apenas 14% em 2024).

🔴 Os bots maliciosos, por outro lado, estão explodindo: eles agora respondem por 37% do tráfego, contra 19% no ano anterior.

E seus usos vão além do simples hacking ou roubo de dados. Este é um grande problema em relação às notícias falsas e ao que nos é oferecido em termos de conteúdo online nas redes sociais.

Esses bots criam contas falsas, publicam em massa e amplificam artificialmente certas narrativas para dar a ilusão de que um assunto é importante ou de mobilização cidadã, também conhecida como "astro-turfing".

Por trás de uma hashtag ou conteúdo que se tornou viral ou popular, às vezes há um exército de bots.

➡️ Vimos isso não faz muito tempo: a Shein criou um exército de contas falsas para colocar comentários contra a lei anti-fast fashion sobre o conteúdo de influenciadores que apoiavam essa lei.

Esse tipo de interferência mostra até que ponto os bots da Internet estão se tornando uma grande questão democrática.

Já em 2016, a Imperva alertou que mais da metade do tráfego da Internet era gerado por robôs, mas a maioria ainda era "legítima". Nove anos depois, com o surgimento da IA generativa, a situação se inverteu.

Os bots estão melhorando em imitar o comportamento humano na internet e, portanto, podem escapar mais facilmente dos sistemas de detecção.

Em nossas telas, temos cada vez mais máquinas que orientam o que vemos, o que acreditamos... e, cada vez mais, o que pensamos.

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