Esse gráfico mostra as áreas da CAPES que mais ganharam ou perderam bolsas de mestrado, doutorado e pós-doutorado nos últimos 10 anos. As Engenharias, as Exatas e a as Ciências Agrárias foram as áreas que mais perderam bolsas entre 2015 e 2024.
Ao contrário, as Ciências Sociais Aplicadas — que inclui cursos como Direito, Administração e Contabilidade — saltaram de 8 mil para quase 12 mil bolsas no período. Isoladamente, Direito mais que dobrou seu número de bolsas de mestrado e doutorado nos últimos 10 anos.
Já as Engenharias perderam espaço: redução de 10 mil em 2015 para apenas 8.800 bolsas em 2024. Ciências Agrárias também encolheram: de 13.500 para pouco mais de 12 mil.
Péssima notícia para a indústria e para o agronegócio.
E aqui faço uma pergunta incômoda:
Com a revolução tecnológica em curso, é aceitável que estejamos reduzindo o apoio justamente às Engenharias, Exatas e Agrárias?
Enquanto o mundo (China, Índia, Coréia do Sul e Estados Unidos) acelera para STEM (Science, Technology, Engineering, Mathematics), nós estamos virando as costas para essas áreas?
Qual futuro queremos construir para o Brasil se as áreas mais estratégicas para a inovação e a soberania tecnológica são justamente as que mais perderam bolsas?
🔧 Seremos o país com mais advogados do mundo — e menos engenheiros?
📌 Não se trata de desprezar nenhuma área, mas de reconhecer onde está o gargalo para o futuro tecnológico do país.
O Brasil precisa investir — com prioridade explícita — nas áreas que movem o mundo.
Ao contrário, as Ciências Sociais Aplicadas — que inclui cursos como Direito, Administração e Contabilidade — saltaram de 8 mil para quase 12 mil bolsas no período. Isoladamente, Direito mais que dobrou seu número de bolsas de mestrado e doutorado nos últimos 10 anos.
Já as Engenharias perderam espaço: redução de 10 mil em 2015 para apenas 8.800 bolsas em 2024. Ciências Agrárias também encolheram: de 13.500 para pouco mais de 12 mil.
Péssima notícia para a indústria e para o agronegócio.
E aqui faço uma pergunta incômoda:
Com a revolução tecnológica em curso, é aceitável que estejamos reduzindo o apoio justamente às Engenharias, Exatas e Agrárias?
Enquanto o mundo (China, Índia, Coréia do Sul e Estados Unidos) acelera para STEM (Science, Technology, Engineering, Mathematics), nós estamos virando as costas para essas áreas?
Qual futuro queremos construir para o Brasil se as áreas mais estratégicas para a inovação e a soberania tecnológica são justamente as que mais perderam bolsas?
🔧 Seremos o país com mais advogados do mundo — e menos engenheiros?
📌 Não se trata de desprezar nenhuma área, mas de reconhecer onde está o gargalo para o futuro tecnológico do país.
O Brasil precisa investir — com prioridade explícita — nas áreas que movem o mundo.
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