Seu coração tem uma mente própria
Por muito tempo, acreditamos que a dor era controlada apenas pelo cérebro.
Mas a ciência revela algo surpreendente: o coração também participa diretamente na forma como percebemos e regulamos a dor.
Em 1991, o Dr. J. Andrew Armour descreveu o chamado “sistema nervoso intrínseco cardíaco”, ou “pequeno cérebro do coração”: uma rede de cerca de 40 mil neurônios capazes de se comunicar com o sistema nervoso central, principalmente pelo nervo vago.
O mais notável: o coração envia mais sinais ao cérebro do que recebe de volta.
Esses sinais influenciam regiões associadas à emoção, cognição e sensação de dor.
Técnicas como a estimulação do nervo vago ou o treinamento de coerência da variabilidade cardíaca (HRV coherence training) já mostraram resultados promissores.
Elas não apenas modulam a percepção física da dor, mas também seus componentes emocionais e cognitivos.
Isso reforça a visão de que o coração é muito mais do que uma bomba mecânica: ele atua como moderador da dor e das emoções humanas.
Essa descoberta abre caminho para novas terapias que vão além do cérebro, ampliando o olhar para a rede neural do coração.
O que você acha?
Será que o futuro do tratamento da dor vai incluir também o “cérebro do coração”?
Carlos Alberto Tavares Ferreira 🌱💧
Fontes:
Armour, J. A. (1991). Intrinsic cardiac neurons. Journal of Cardiovascular Electrophysiology.
Alshami, A. M. (2019). Pain: Is It All in the Brain or the Heart? Current Pain and Headache Reports, 23(10).
Thayer, J. F., & Lane, R. D. (2009). Claude Bernard and the heart–brain connection: Further elaboration of a model of neurovisceral integration. Neuroscience & Biobehavioral Reviews, 33(2), 81-88.
Mas a ciência revela algo surpreendente: o coração também participa diretamente na forma como percebemos e regulamos a dor.
Em 1991, o Dr. J. Andrew Armour descreveu o chamado “sistema nervoso intrínseco cardíaco”, ou “pequeno cérebro do coração”: uma rede de cerca de 40 mil neurônios capazes de se comunicar com o sistema nervoso central, principalmente pelo nervo vago.
O mais notável: o coração envia mais sinais ao cérebro do que recebe de volta.
Esses sinais influenciam regiões associadas à emoção, cognição e sensação de dor.
Técnicas como a estimulação do nervo vago ou o treinamento de coerência da variabilidade cardíaca (HRV coherence training) já mostraram resultados promissores.
Elas não apenas modulam a percepção física da dor, mas também seus componentes emocionais e cognitivos.
Isso reforça a visão de que o coração é muito mais do que uma bomba mecânica: ele atua como moderador da dor e das emoções humanas.
Essa descoberta abre caminho para novas terapias que vão além do cérebro, ampliando o olhar para a rede neural do coração.
O que você acha?
Será que o futuro do tratamento da dor vai incluir também o “cérebro do coração”?
Carlos Alberto Tavares Ferreira 🌱💧
Fontes:
Armour, J. A. (1991). Intrinsic cardiac neurons. Journal of Cardiovascular Electrophysiology.
Alshami, A. M. (2019). Pain: Is It All in the Brain or the Heart? Current Pain and Headache Reports, 23(10).
Thayer, J. F., & Lane, R. D. (2009). Claude Bernard and the heart–brain connection: Further elaboration of a model of neurovisceral integration. Neuroscience & Biobehavioral Reviews, 33(2), 81-88.
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