O Brasil é um dos países que mais vive da aparência no mundo. A classe média finge ter dinheiro de milionário…
Enquanto o brasileiro lê em média 2 livros por ano, o francês lê quase 16.
Mais de 30% dos municípios do Brasil não têm sequer um museu, mas o mercado de carros de luxo já movimenta quase US$ 18 bilhões por ano.
Ficamos em primeiro lugar em número de procedimentos estéticos “não cirúrgicos”, disparado na frente dos EUA e China.
Somos o país que consome símbolos de status com o mesmo apetite com que rejeita profundidade.
Queremos o carro importado, mas não o pensamento exportável.
A estética virou a nova religião nacional e a essência, um artigo fora da moda...
No fim, todo mundo tenta ser o que não é, e ninguém quer ser o que é.
A obsessão pela imagem transformou a identidade em performance.
E o valor das coisas passou a ser medido pelo filtro, não pela substância.
Viramos um país de “GINAS 2025”: sorriso inflado, identidade murcha.
Eu não tenho a síndrome do “vira lata”, longe disso. Mas talvez esteja na hora de escolhermos outros caminhos, menos baseados em vitrines e mais em valores.
Pra que as próximas gerações herdem não só um país bonito, mas um país que se orgulha do que pensa, do que cria e do que sente.
A verdadeira riqueza de um povo não está no que ele exibe, mas no que ele cultiva.
Ative para ver a imagem mai
Nenhum comentário:
Postar um comentário