💡 💰 Todo mundo acha que a China está dominando a América Latina, mas os dados contam uma história completamente diferente. Aqui está o que realmente está acontecendo... ↓
Há uma fábrica no nordeste do Brasil, no estado da Bahia, que ganhou muitas manchetes nos últimos anos.
A fábrica, atualmente de propriedade e operada pela montadora chinesa BYD, acaba de lançar seu primeiro carro totalmente elétrico em maio e deve estar totalmente operacional até o final de 2026.
Em dezembro passado, foi temporariamente fechado pelas autoridades brasileiras depois que uma investigação encontrou "condições análogas à escravidão" para alguns trabalhadores.
Antes de todos esses desenvolvimentos, a fábrica levantou sobrancelhas em todo o mundo, pois anteriormente pertencia e era operada pela histórica gigante automobilística norte-americana Ford.
Para muitos analistas no Brasil e em Washington, o que poderia ser um símbolo melhor da China substituindo os Estados Unidos em influência na América Latina?
Bem, longe de nós interromper uma boa história, mas como sempre há barulho e números frios. Apesar das manchetes e desta fábrica na Bahia, os EUA continuam sendo de longe o maior investidor estrangeiro na América Latina.
Desde 2020, mais de um terço de todo o investimento estrangeiro direto (IED) veio dos Estados Unidos, quase o dobro do que vem dos 27 países da União Europeia.
De fato, dois pequenos países da UE – Luxemburgo e Holanda, por meio dos quais muitos países europeus direcionam seus investimentos devido a incentivos financeiros – investem mais em média do que a China (e Hong Kong, que desempenha um papel semelhante).
A China é o maior investidor no Equador, é verdade, mas os EUA são o maior investidor na Colômbia, Costa Rica, República Dominicana, México e Panamá, enquanto a Espanha é mais proeminente na Argentina e na Bolívia.
A história continua... 💌
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