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segunda-feira, 4 de agosto de 2025

“Árvores artificiais” capturam CO₂ mil vezes mais rápido que árvores naturais, dizem pesquisadores.

 

“Árvores artificiais” capturam CO₂ mil vezes mais rápido que árvores naturais, dizem pesquisadores.

Impressionante. Só esqueceram de um detalhe: elas não dão sombra.

É admirável o esforço da ciência em inventar formas cada vez mais sofisticadas de imitar o que a natureza já faz de graça, com elegância e em equilíbrio.

As “árvores artificiais” da Universidade de Columbia prometem sugar carbono da atmosfera sem precisar de energia, água ou solo fértil.

Mas também não oferecem abrigo à fauna, não protegem o solo contra a erosão, não alimentam os polinizadores, não resfriam o microclima nem ajudam a formar nuvens de chuva. Detalhes, claro.

Parece que o próximo passo será desenvolver “pássaros artificiais” para polinizar “flores impressas em 3D”.

Afinal, por que restaurar ecossistemas se podemos encher o planeta com gadgets?

Essa ideia de substituir árvores por tecnologia é o tipo de pensamento que revela o problema de fundo: não entendemos que a solução está em conviver com a natureza, não em superá-la.

Origem da tecnologia:
A ideia foi desenvolvida pelo cientista Klaus Lackner, que iniciou suas pesquisas na Universidade de Columbia e depois levou o projeto para a Arizona State University, com a empresa Carbon Collect.

Tecnologias regenerativas são bem-vindas, mas só quando caminham ao lado das florestas, não no lugar delas.

Enquanto investem milhões em plástico high-tech com "folhas", talvez devêssemos plantar árvores de verdade.

Elas também capturam carbono e, de brinde, devolvem vida.

Carlos Alberto Tavares Ferreira 🌱💧

Fontes:
Snopes

Earth Island Journal

Arizona State University

Wikipedia – Klaus Lackner

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hashtagCarbonZero
hashtagBiodiversidadeÉInsubstituível

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