Anderson Correia • 2ºInfluencer • 2ºPresidente do IPT | Professor Titular e ex-Reitor do ITA | Top 1 em Educação no LinkedinPresidente do IPT | Professor Titular e ex-Reitor do ITA | Top 1 em Educação no Linkedin4 h • Editado • Há 4 horas • Editado • Visível a todos, dentro ou fora do LinkedIe
Sim, o Brasil tem um Nobel — mesmo que nunca tenha recebido o prêmio oficialmente. Cesar Lattes
nasceu em Curitiba (PR), em 1924. Cursou Física na USP, onde também foi Professor, recusando antes convite de Harvard. Foi também pesquisador da UFRJ e do CBPF.
Na Unicamp, fundou o Instituto de Física. Quando aposentou em 1986, se tornou Doutor Honoris Causa da Unicamp e Professor Emérito.
Foi um dos protagonistas de uma das maiores descobertas da física moderna: o méson pi (ou píon), partícula fundamental para explicar a força que mantém o núcleo atômico unido.
A descoberta — feita com seu protagonismo técnico e experimental — levou ao Prêmio Nobel de Física de 1950, concedido ao britânico Cecil Powell. Mas Lattes, coautor do trabalho e responsável direto pelos experimentos, foi ignorado pelo comitê. Uma injustiça reconhecida até hoje por muitos cientistas e historiadores da ciência.
Se as regras atuais do Nobel — que valorizam equipes internacionais e reconhecimento técnico compartilhado — estivessem em vigor na época, Cesar Lattes muito provavelmente teria sido laureado.
É um exemplo potente e necessário:
Um cientista brasileiro, nascido no Paraná, formado na escola pública, pesquisador de ponta, professor de universidades Brasileiras — e responsável por uma das maiores contribuições científicas do século XX.
Um Nobel em essência.
E 100% brasileiro.
nasceu em Curitiba (PR), em 1924. Cursou Física na USP, onde também foi Professor, recusando antes convite de Harvard. Foi também pesquisador da UFRJ e do CBPF.
Na Unicamp, fundou o Instituto de Física. Quando aposentou em 1986, se tornou Doutor Honoris Causa da Unicamp e Professor Emérito.
Foi um dos protagonistas de uma das maiores descobertas da física moderna: o méson pi (ou píon), partícula fundamental para explicar a força que mantém o núcleo atômico unido.
A descoberta — feita com seu protagonismo técnico e experimental — levou ao Prêmio Nobel de Física de 1950, concedido ao britânico Cecil Powell. Mas Lattes, coautor do trabalho e responsável direto pelos experimentos, foi ignorado pelo comitê. Uma injustiça reconhecida até hoje por muitos cientistas e historiadores da ciência.
Se as regras atuais do Nobel — que valorizam equipes internacionais e reconhecimento técnico compartilhado — estivessem em vigor na época, Cesar Lattes muito provavelmente teria sido laureado.
É um exemplo potente e necessário:
Um cientista brasileiro, nascido no Paraná, formado na escola pública, pesquisador de ponta, professor de universidades Brasileiras — e responsável por uma das maiores contribuições científicas do século XX.
Um Nobel em essência.
E 100% brasileiro.
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