SABERES TRANSDISCIPLINARES E ORGÂNICOS.

sexta-feira, 30 de abril de 2021

BRASIL SEM ORDEM E CAOS! EM BUSCA DO SIM DA POESIA E SABEDORIA UNIVERSAL DIVINA E HUMANA.



Primeiro, não tem como fugir do caos, é preciso lidar com ele e construir caminhos poéticos para integrar a diversidade em novas formas de viver. A Pandemia mostrou que a natureza funciona melhor sem os humanos, mas isso não impediu que tivéssemos outros problemas ambientais, econômicos e políticos. No meio disso, um mundo tecnológico busca funcionar sem os limites da natureza nem do homem com baixa ou nenhuma integração entre esses processos. Enquanto isso conversamos sobre Deus e nossa espiritualidade para compreender qual a missão ou destino da humanidade nesse mundo caótico? Uma das coisas que temos certeza não foi dar ordem a ele. Essa utopia é ilusão de quem não quer enxergar as diversas consequências sociais, ambientais e humanas que provocamos para deixar a economia e tecnologia livres porque até sobre Deus inventamos formas de controlar seus poderes.



O Laboratório perfeito dessa experiência , pesquisa e vocação é compreender o Brasil. No Brasil talvez vamos chegar a 1 milhão de mortes por covid 19 em 2022. Se prevermos a taxa de vacinação, testagem e lockdown isolados é provável esse número. Onde sobra poderosos faltam prioridades . Como é simples calcular os custos econômicos dessa tragédia que um melhor planejamento teria economizado, salvado vidas e reduzido as diversas consequências sociais entre elas as ambientais e educacionais. Esse é apenas mais um exemplo brasileiro da urgente necessidade de dar ordem ao caos, mas a Amazônia é outra, o avanço da criminalidade no Brasil, a corrupção, nosso sistema educacional, as difíceis condições de vida onde grande parte de nossa população mora, o desemprego de milhões entre outros. É pouco para que nossos políticos gastem tempo, recursos e energia com delírios, disputas e ignorâncias ? Mas o tempo, informações e estratégia são recursos absurdamente desperdiçados no Brasil porque apenas alguns detém o controle de quase tudo mas até quando ? 



O Brasil é uma síntese imperfeita do mundo. Uma escola sem professores nem currículo. Aqui vivemos ao mesmo tempo o paraíso e o inferno. Não precisamos falar muito do Diabo pois nossos políticos os representam, mas precisamos falar muito de Deus pois ele é quem mantém o povo brasileiro vivo, com certeza não é nosso governo, oligarquias, gangues partidárias e elites. Nada explica o convívio entre tanta abundância e miséria ao mesmo tempo, entre tantos sonhos e dores, entre violências e belezas, entre nossa desordem caótica e preces regulares.  



A busca de uma poesia e sabedoria universal é um constante aprendizado que nos exige todos os dias, trabalho, inquietação, energia, imaginação, memória e velocidade para não se render aos palhaços corruptos que tocam fogo no Brasil em nome do seus egos, as custas de milhões de vidas, séculos de pobreza  e destruição da natureza. Mas VAI DAR CERTO enquanto milhares morrem de COVID, violência e pobreza ? O Brasil é um país especialista em slogans e discursos, sem método e metas, talvez para evitar que as pessoas pensem e enxerguem as realidades que nos cerca.



Quem educa para a ordem deve educar para o caos. Quem ensina sobre epopéias deve ensinar o valor das tragédias. A vida e o mundo é movimento, portanto é necessário sabedoria a todo momento em cada escolha, em como se gasta nosso tempo e energia. Quem compreende os desafios do Brasil, compreende o mundo, pois a Terra não é um relógio suíço, nem o Partido Comunista chinês conseguiria dar ordens nessa terra, o pacote de Joe Biden não seria proposto nem aprovado, e talvez metade dele seria roubado de diversas formas antes de chegar nos pobres, aqui a ciência e tecnologia não conquistaram nosso imaginário feudal entre casas grandes e senzalas, as violências e misérias africanas são maiores aqui entre um povo descendente de escravos sem liberdades, o mundo colonizou o Brasil às custas de seu povo. O sonho americano de grandes lucros se realiza no Brasil enquanto nosso lado europeu é vizinho da Etiópia. Se quiser falar de amor ou sexo no Brasil é bem vindo mas voce é rico ? O Brasil vende seu povo e sua natureza para que muitos falam mal do país em suas viagens internacionais. Justiça? não temos e nunca tivemos. Corrupção pela milésima vez foi liberada. Roubem quanto puder e saiam impunes, o crime compensa e é valorizado no Brasil. 



A busca do sim da poesia e sabedoria universal é nossa oração diária para que possamos não destruir nossa alma nem nossa civilização amazônica que dialoga com os pampas, a Europa, os EUA, a Ásia e a África. Se existe uma solução para o Mundo ela começa no Brasil pois aqui está presente todos os povos. Aqui somos ricos em nossa natureza e capacidade de amar, somos uma poesia perfeita acorrentada por poderosos sem limites nem conhecimentos, em busca de uma sabedoria universal! Esse clamor que fazemos ao mundo, orando e vivendo holocaustos, tiranias e pesadelos que destruíram nossos antepassados e agora querem matar as próximas gerações. Um Holocausto que se repete há décadas sobre o silêncio do mundo, igual a Africa, desde que continuamos a alimentar o mundo com nossa fome.  

   





terça-feira, 27 de abril de 2021

VIVENDO NUMA SOCIEDADE DA SABEDORIA, CONECTANDO ECONOMIA, EDUCAÇÃO E SAÚDE NA TEIA DE VIDA PELO CELULAR. Página 3.

 


Sim nós podemos escolher viver numa sociedade da sabedoria! É diferente esperar que a vida mude e o mundo melhore, quando podemos construir de baixo para cima uma vida e um mundo melhor com nossas atitudes. Sim noś podemos construir nosso próprio trabalho, criar caminhos e conectar oportunidades para nos educar e cuidar de nossa saúde. Existe mil formas de fazer isso e você tem o poder de construir a sua, integrando os caminhos do trabalho, educação e saúde, apreendendo as novas tecnologias, preservando o ecossistema ambiental na cidade que vive e compreendendo a espiritualidade como essencial para sua jornada de transformação pessoal e coletiva. Sim essa jornada ampliara a sua consciência e participação politica e cidadã na luta por direitos, cuidando da sua família e melhorando sua habitação, praticando esportes para manter sua saúde, libertando sua imaginação ao conhecer e expressar sua arte, e claro inovando sua vida e o mundo que vivemos. 



Essa jornada leva tempo essa é a principal moeda. Quantas horas pode investir em transformar seu ser, o mundo e como ganha dinheiro com isso? mas é possível integrar essas atividades e os resultados transformando sua vida e o lugar onde vive ao mesmo tempo. Se um dia tem 24 horas e o ano tem 365 dias então temos 8760 horas por ano é o máximo que pode investir. Nós trabalhamos com ciclo de 3 anos nessa jornada, devido ao tempo necessário para cada dimensão da vida ser transformada, ou seja 26.280 horas. Claro que dormir bem faz  parte desse plano, assim como se alimentar, rezar, amor são tão importantes quanto o que vamos alcançar em trabalho, educação, saúde, aprender novas tecnologias e outras. Nessa jornada cada dia ou seja 24 horas vale 360 reais ou seja 1 Terra em nossa moeda social. No mundo dos Blockchain onde se cria cripto moedas que tal criar uma moeda social baseada no tempo que as pessoas gastam para mudar suas vidas e os lugares onde vivem? Se o mundo investe bastante em educação que tal investir num Fundo em auto formação avaliando o impacto dessa jornada ?  Esse Fundo também estará lastreado em terrenos nas cidades onde as pessoas moram, onde realizaremos projetos de segurança alimentar ( hortas ) , energética ( energia solar) , hídrica, acesso as novas tecnologias, educação e saúde online. A soma desses projetos empreendidos pela pessoas em suas jornadas de auto formação valorizam esses terrenos, podendo assim investir mais na auto formação e plano de vidas das pessoas. 



Sim a jornada começa quando a pessoa defini um plano e objetivos de vidas em 12 áreas como as citadas e quantas horas vai gastar nessas áreas. De acordo com esses objetivos por área como trabalho, educação, arte, saúde, esporte, espiritualidade, aprender novas tecnologias, habitação, apoio a família, participação cidadã, projetos sociais e ambientais onde vive. Ele recebe pelo celular missões educativas inspiradoras por objetivo de vida, conectadas as oportunidades em Políticas públicas, Empresas, ONGs e Projetos de extensão das Universidades que ele tem que realizar, e enviar textos e videos que comprovem  a realização da missão, avaliando o impacto em sua vida. Cada missão cumprida recebe um valor em nossa moeda social Terras, através do qual pode adquirir produtos e serviços no marketplace pelo celular. Alguns objetivos e missões nessa jornada são individuais e outros coletivos, se refere a projetos sociais, ambientais, econômicos, educacionais e tecnológicos realizadas no terreno no lugar que mora, onde instalamos um HUB SOCIOAMBIENTAL. Ao final de cada missão ele nos conta suas vivências, experiências e reflexões gerando mais um capitulo da sua historia de vida, tornando-se personagem de sua própria historia, a soma desses relatos gera a biografia e o filme de suas vida reunindo os textos e as imagens das missões. 



Além do fundo baseado em auto formação com bolsas e a valorização imobiliária dos terrenos. A jornada que transforma o celular numa bússola para vida conecta as pessoas as oportunidades com missões educacionais inspiradoras. Esse aplicativo e plataforma na WEB se sustenta através de 8 negócios de impacto social integrados no celular. A Bússola no celular ajuda pessoas a planejarem suas vidas, é uma disciplina complementar aos currículos em Escolas, Universidades e ONGs, usa moeda social e blockchain como uma fintech, têm na plataformona um marketplace com comercio eletrônico em parceria com 23 setores da economia, os HUBs SOCIO AMBIENTAIS geram valorização imobiliária, o aplicativo e plataforma na web permite integração tecnológica com BIG DATA E IA, e a histórias de vida se tornam conteúdo para filmes, series na internet e redes sociais. 



Este é  o marketing do projeto para que mais pessoas divulguem suas conquistas pessoais e coletivas, e convidem outras para participar da jornada tornando se Personagem de sua propria história, vivendo numa sociedade da sabedoria, conectando economia, educação e saúde na teia da vida. UM HABITANTE DA TERRA DA SABEDORIA de um pequeno grão de terra, somando pequenas conquistas, à Terra da Sabedoria.








domingo, 25 de abril de 2021

Quando a Educação, Economia e Saúde andam juntos na Teia da vida. Página 2. 1490 dias.




A Educação, Economia e Saúde são fios que andam juntos na Teia da vida. Existe educação sem escola ? Mas o que dizer das sociedades sem escolas, onde apenas uma minoria tem o privilégio de frequenta-las ? nos questiona o antropólogo Tim Ingold. As pessoas que não frequentaram a escola são sem educação, e portanto, não civilizadas ? Porém essas pessoas sabem muito que nós, pessoas educadas, não sabemos, conclui Tim Ingold, inclusive conviver com a natureza e manter sua saúde. Como esses conhecimentos são adquiridos ? e como eles impactam nossas vidas e o mundo que vivemos ? em relação à economia, saúde, meio ambiente e outros. O conhecimento difere de cultura para cultura, assim como as instituições que facilitam sua passagem de cada geração para a próxima. A Escola é uma dessas instituições, mas há muitas outras. Talvez estejamos vivendo um momento de transição em nosso sistema educacional ? Tim Ingold nos dá algumas pistas. A educação é algo que acontece com todo ser humano que vive em sociedade, incluindo desenvolver seus pensamentos, suas capacidades críticas e criativas, inclusive a linguagem e pensamento simbólico, aprendemos nossas maneiras de fazer as coisas em resposta às condições prevalecentes do ambiente e de nossa saúde. Projetamos nossa economia e futuros, e educamos as pessoas a lidar com elas ? ou cometemos os mesmos erros em prejuízo da educação, economia e saúde porque ainda não fomos educados como outros povos “ incultos “ que somos parte da teia da vida ?  




Nós precisamos além da Escola e Universidade de outros instrumentos pedagógicos que nos ajudem a escolher e refletir sobre os impactos de nossos comportamentos na vida e na Terra. Nós precisamos formar médicos para lidar com as novas tecnologias, pois a engenharia genética substituirá parte dos tratamentos e remédios, ao mesmo tempo aprender com a prevenção, saúde publica, interpretação e geoprocessamento de dados na medida que as consequências das mudanças climáticas nos afetem. Nós precisamos valorizar e educar Polímatas que possam trabalhar em conjunto com especialistas visando relacionar educação, economia, saúde e outras áreas para que possamos prever futuros e nos educar para eles unindo saberes científicos, ancestrais, e populares com saberes e pesquisas produzidos por Governos e Empresas visando uma atuação em rede porém geolocalizada. Nós precisamos aprender sobre as brutais privações que sofrem bilhões de pessoas porque não existe solução sem elas enquanto alguns bilionários buscam outro planeta para vivermos? Como nos ensinou John Rawls no Princípio da diferença em sua teoria da justiça como equidade, alguns bens são primários e necessários para qualquer pessoa viver no mundo, independente de seus objetivos e escolhas. A respectiva concentração na liberdade das pessoas e não apenas na conquista pode nos ajudar a avaliar a vantagem individual e privação nas sociedades contemporâneas e mudar nossa educação, economia e saúde na teia da vida.



Pobreza não é apenas renda da mesma forma que ricos escolarizados destroem o mundo e vidas com a renda e liberdades que tem. Nós necessitamos aumentar as oportunidades para que o maior número de pessoas conduza uma vida minimamente aceitável. De forma personalizada, usando o celular e uma plataforma na Web, podemos conhecer se as pessoas têm propensão a doenças, se vive em áreas propensas a desastres ambientais, se esse bairro é dominado por crimes e epidemias, sobre o consumo das pessoas e o acesso às políticas públicas entre outras informações que nos ajudem a criar uma jornada e um planejamento para educar as pessoas a transformarem suas vidas e cidades, gerando um conhecimento complementar à escola, criando e acessando oportunidades em parceria com outros setores através de HUBs SOCIOAMBIENTAIS em suas comunidades. 



O Desemprego gera fome, apesar de existirem alimentos disponíveis com a queda de consumo em vários setores da economia. As falhas nutricionais geram doenças, morbidade, mortalidades e suas consequências para economia e saúde. Essa é uma das medidas da pobreza que podem impactar o planejamento econômico ou políticas públicas de saúde imediatas geo localizadas com foco nas particularidades e diferenças de cada pessoa. Da mesma forma que as mudanças climáticas na teia da vida exige outras mas que a integração tecnológica, ambiental, econômica e educacional pode nos ajudar a pensar de forma sistêmica, polímata a médio prazo uma nova geração de políticas públicas com impacto social alicerçadas por novas formas de ser, viver, educar, trabalhar, governar e novas leis. O que estamos aprendendo com a pandemia é que milhares de pessoas, em especial profissionais da saúde, não estão atuando de forma constante e exclusiva em prol de seu bem-estar e sucesso como defendem várias teorias econômicas, ideologias, políticos, educadores e elites. Pelo contrário, o altruísmo dos profissionais de saúde tem mantido o mundo em pé para 1% usufruírem de forma egoísta seus privilégios, enquanto milhares deles morreram em suas missão de proteger e curar outras pessoas. Será que políticos, economistas, profissionais do mercado financeiro e outros que correm menos riscos podem fazer o mesmo? Podem aprender o que nenhuma Escola ou Universidade os ensinou ? Alguns eventos negativos como a pandemia gera solidariedade e compromisso por parte dos cidadãos para fazer algo para prevenir a sua ocorrência. Essa é a nossa esperança como razão. Muito mais que escolhas, ampliar as oportunidades para pessoas, temos que nos educar para formar valores e com responsabilidade sobre nossas atitudes e comportamentos com a teia da vida.  





Egidio Guerra - De um pequeno grão de terra á Terra da Sabedoria.

sábado, 24 de abril de 2021

OUÇA O “COACHING” AMARTYA SEN NO CELULAR E MUDE O MUNDO. Por uma Educação, Economia e Saúde na Teia da vida. Página 1




Existe o livro negro do Capitalismo e do Socialismo contando sobre todas as atrocidades cometidas por esses sistemas mas não existe ainda um livro sobre as atrocidades cometidas pelos Governos gastando trilhões de dinheiro público em politicas públicas sem impacto, corrupção  e interesses privados tudo em nome dos pobres. Muitos criticam empresas que contratam pessoas, geram inovações, fornecem seus produtos, lidam com a concorrência, como se fosse fácil gerir ou manter o mundo funcionando; inclusive para lidar com as tragédias. Porém observamos muitos se calarem sobre as políticas públicas e corrupção. Muitas delas destroem a economia, saúde, educação e o planeta sobre o custo de milhões de vidas. Infelizmente também muitas Democracias nos levam pelo voto a Nazismo, Ditaduras, Trumps populistas e sonhos de destruir a Democracia em nome de Oligarquias e gangues partidárias. 




Amartya Sen no seu livro “ Escolha coletiva e bem estar social “ nos ensina que existe algo mais importante e diverso que o voto são as escolhas individuais que as pessoas fazem em suas vidas. A soma e a comparação dessas escolhas e suas respectivas prioridades entre pessoas diferentes, vivendo numa mesma nação podem nos levar ao Bem estar social de todos ? Essa é a questão do livro. Eu também tenho dedicado uma parte de minha vida em como essas escolhas individuais e coletivas geram bem estar social conectando às oportunidades de vida em vários setores da sociedade com missões educacionais, acesso a crédito, produção e comércio entre pessoas e empresas, avaliação de impacto e integração em HUBS de políticas públicas e ações de Empresas, ONGs e Universidades; otimizando recursos e somando competências para transformar vidas e cidades com maiores e melhores impactos e menores custos. Em busca de uma Política pública digital através de uma Plataforma aberta na WEB e aplicativo no celular para conectar oportunidades de vida à projetos geolocalizados para pessoas e cidades formando um Ecossistema Digital integrados por HUBs sócio ambientais.



  

Uma jornada de escolhas individuais e coletivas em 12 áreas da vida : Trabalho, Educação, Arte, Saúde, Esporte, Aprender tecnologias, Apoio a família, Habitação, projetos sociais e ambientais onde vive...  Resultando no plano de vida com objetivos e missões em 12 áreas apoiadas por um HUB SOCIOAMBIENTAL. Uma jornada em 8 passos que conecta os setores da sociedade para atender as demandas cidadãs das pessoas de forma singular. 




Essa estratégia e política pública digital aumenta a utilidade de todas as pessoas seguindo Pareto mas lida também com distribuição de renda, conflito de interesses e preferências; ao usarmos a teoria dos jogos de John Nash e a de Alvin Roth de como os mercados funcionam. Amartya Sen, John Nash e Alvin Roth, três prêmios Nobel de Economia. No mundo digital dos Big Data, Inteligência artificial, internet das coisas e fábricas robotizadas temos que gerar trabalho e renda básica vinculadas a objetivos pessoais, sociais e ambientais de escolha livre. É preciso criar um "mercado do social" de forma transparente, o que reduz a corrupção, criando conexões entre demanda e oferta de vários setores de forma que reduza os custos e as consequências para o Estado. Sim podemos superar as brutais desigualdades, violências, pobreza e mudanças climáticas que vivemos passo a passo, conquista por conquista de forma democrática e livre, onde cada um e não apenas o Estado pode fazer sua parte para transformar vidas e cidades. Nesse caso precisamos ampliar as informações sobre os diversos tipos de desigualdades que as pessoas sofrem, e também seus ganhos e perdas nas utilidades que conseguem acessar, assim como as diversas escolhas que podem realizar de acordo com o desenvolvimento de suas capacidades e liberdades ao longo da vida. O celular hoje nos permite falar diretamente com o cidadão, não apenas para votar, mas para escolher caminhos em 12 áreas de suas vidas, essas informações relevantes e práticas nos permitem desenhar melhores políticas públicas, avaliar impacto online e gerar conexões para que todos possam participar da redução da pobreza e preservação do planeta. Temos condição de tornar prático o princípio de John Rawls de priorizar os interesses das pessoas mais desfavorecidas por cidade permitindo que as decisões públicas sejam sensíveis às desigualdades de bem estar e oportunidades.






domingo, 18 de abril de 2021

AS DIVERSAS FOLHAS EM BRANCO ESQUECIDAS OU NEGADAS NA EDUCAÇÃO PARA DURKHEIM



Apresentar Durkheim e qualquer uma de suas obras é sempre importante lembrar que ele era um positivista que visava manter a ordem social. Portanto o eixo de seu pensamento era detalhar o que cada um podia aprender e com quem do seu meio social para se tornar um ser social , capaz de funcionar na máquina econômica e social da época, à partir da formação adequada ao ser “folha em branco”, ensinados por autoridades educacionais sem questionamentos visando manter a ordem. Durkheim ensinou pedagogia e sociologia para o ensino primário e ensino superior, porém numa sociedade que centralizava o poder de todas formas principalmente pelo saber, que negava a multiplicidade, diversidade e desejos. Os quais graças às lutas sociais e históricas Durkheim nunca conseguiu controlar nem em sua época. Na verdade Durkheim é o produto direto que busca controlar os efeitos da comuna, luta de classes, o avanço da criminalidade e “anormais”, o qual essa anti educação é uma reação do Estado.      


Durkheim nos alerta que é como sociólogo que falará sobre educação.


 

Na primeira parte Durkheim aborda conceitos sobre o que é educação? Durkheim cita uma frase de Stuart Mill "como algo que fazemos por conta própria ou que os outros fazem por nós " , e depois amplia o sentido dessa frase sem citar a vida de Stuart Mill e as várias coisas que ele fez para se educar. Stuart Mill era estudioso de política, filosofia, economia e direito, mas quando criança estudou matemática e ciências naturais. Publicou muito sobre governo, liberdade, lógica, evidências judiciais, civilização, religião e com sua esposa sobre a luta das mulheres . Ele cita Mill para discordar dele e reduzir a educação ao que se faz com os jovens. Depois ele reduz a busca pela perfeição em Kant como modelo para educação para reduzir cada pessoa a uma função e negar o direito de refletir a todos. Depois nega a felicidade como objetivo da educação, apesar de Spencer definir felicidade como vida plena. Durkheim passa a questionar o que é vida ? Ele faz um relato histórico da educação em diversas épocas focada exclusivamente naqueles que tinham acesso a elas, mas não cita que educação na época era perpetuar as formas de poder quer sejam aristocráticas, militares ou religiosas. E ameaça que qualquer coisa diferente disso colocava em xeque a sociedade e nossa evolução positivista. Enfim ela trata a história como uma evolução das espécies oficiais mas esquece de abordar as lutas pela sobrevivência e os desafios do ambiente que geram criações, acasos, inovações , rupturas e outras anomalias que fogem às instituições e métricas educacionais. 


 

Na segunda parte Durkheim fala dos adultos educando os jovens mas esquece de jovens artistas como Rimbaud, jovens líderes espirituais como Davi e Lutero, Maio de 68 e outras períodos de rebelião juvenil que mudaram o mundo, líderes políticos jovens que mudaram sua época, jovens cientistas como Leonardo da Vinci e outros que educaram muitos adultos. Enfim nessa segunda parte de seu pensamento, apesar dele amar classificar todos seres humanos quase como elementos químicos ou animais com a respectiva divisão no zoológico ou selva social, ele lembra que todos somos humanos e temos vários aspectos em comum que afirmam nossa coletividade. Porém palavras como liberdade e educação como emancipação do ser, independente das caixinhas, é muito complexo para sua época, onde saber é ensinar a classificar como ensinou Foucault em Arqueologia dos Saberes ou Palavras e as coisas; e pouco a criticar e interpretar a própria época e não apenas escrever o passado a sua semelhança.



Nas terceira, quarta e quinta parte do texto " A educação: sua natureza e função". Durkheim depois de justificar vai modelar sua proposta educacional, onde o indivíduo serve a sociedade e é formado pelo Estado. O indivíduo é para Durkheim formado pelos espaços que ocupa na sociedade, mas antes cabe ao estado estabelecer o comum entre eles. Ele esquece a multiplicidade e incertezas que indivíduo e a sociedade gera em seu seio e suas consequências éticas que não cabem no currículo. Os modelos de educação para Durkheim se apresentam lineares e simples em torno dos objetivos que enaltece na sociedade mas não fala da comunhão econômica e política que torna possível a vida em sociedade. Por fim, no fim ele aborda a individualidade e a diversidade das pessoas e que não se pode prever futuros, mas apenas mais uma vez para justificar a educação e autoridades como meios de impor uma ordem social. O exemplo da Hipnose como metáfora para educação é patético, triste e ignorante. Ele faz crítica a educação de Epicuro, não por acaso essa é a tese de doutorado de Marx, assim como faz a crítica aos prazeres e instintos talvez sentindo os ventos da psicanálise e da guerras mundiais que nenhuma educação freou, mas pelo contrário na Alemanha intelectual ela explodiu e reproduziu violências de pessoas bem educadas na concepção do Estado e sociedade alemã. As autoridades educacionais não foram suficientes, pelo contrário fortaleceram as loucuras da época e a repressão não foi usada em nome de um mundo melhor, infelizmente não fomos educados a resistir aos nazismos, incluindo seus modelos educacionais. 



Nós podemos fazer uma resenha sociológica ou educacional sobre o livro de Durkheim. Muito mais do que ele busca me ensinar sobre sua sociedade, prefiro compreender como ele busca me educar com suas palavras, formas de ver o mundo e o papel que ele busca destinar a educação em sua época. Portanto considero a resenha um instrumento pedagógico "Durkheimiano"  porque ele ensina muito pouco a pensar, como fez nas escolas, menos ainda deixa a crítica livre em seu método para que a pessoa possa expressar sua singularidade e diversas formas de construir seu discurso e subjetividade, sem a necessidade da reprodução social. Aqui nesse caso de pensamentos que servem a manutenção de poderes como o próprio Durkheim afirma em seus textos. Considero que instrumentos pedagógicos pensados por Paulo Freire afirmam muito mais a autonomia do ser. Durkheim reforça uma ética que exclui e nega outros saberes, incluindo dos alunos, negando as críticas às normas afirmadas pela moral de Durkheim e o papel da educação em reproduzi-las. A resenha castra e destrói pensamentos que emergem de forma espontânea visando encontrar caminhos mais complexos e sistêmicos de expressar o pensamento de Durkheim nos dias de hoje ou mesmo diria em sua época. Porque felizmente Marx desde sua juventude não se rendeu a eles. 



O sistema de Marx durou mais do que os de Comte e Spencer. Ele é uma síntese de economia política, filosofia, história, e da nova disciplina da sociologia; assim como Stuart Mill. O interesse de Marx se dá pela história global, incluindo países como Índia e China em busca de uma teoria geral da evolução histórica que abarcasse o modo de produção asiático. No final da vida descobre a nova disciplina da Antropologia estudando sobre os iroqueses. Os interesses de Marx vão muito além das ciências sociais em sua tese de Doutorado segue os caminhos de como Epicuro pensa. Marx domina os clássicos gregos e latinos, debate a favor e contra Hegel, vivia cercado por um oceano de livros na sala de leitura do Museu Britânico, e quando se sentia cansado de trabalhar lia sobre anatomia e fisiologia. Compreender como Marx se educou, eu avalio e recomendo mais importante do que resenhar Durkheim. 


    

Tenho a mesma convicção de Max Weber sobre as irreconciliáveis éticas da ciência e da política. E poderíamos continuar sobre a diferença delas para uma ética protestante, uma ética educacional ou de uma ética para Durkheim descrita em seu livro sobre ética e sociologia da moral. Um ser social “produzido” em espaços lineares e disciplinares, as luzes da igreja e do Estado que fundam um sistema escolar, e os professores como padres e avaliação como confissão, sem amplos meios de comunicação e acesso ao conhecimento por outros meios. É diferente de um ser “produzido” numa sociedade em rede com acesso a internet e redes sociais com a perda da hegemonia da família, escola e Estado, principalmente porque esses mesmos poderes perdem o diálogo com “folhas que não vem em branco” e muitos servem aos poderes da ordem que mantém brutais desigualdades e violências. 




quinta-feira, 15 de abril de 2021

EDUCADORES E SABERES UNI-VOS !

 



As pessoas precisam de experiências e saberes, sem mudanças algo dorme dentro de nós e acorda raramente. Os adormecidos no mundo que mudou tem que despertar! A engenharia genética, a robótica, a IA, as mudanças climáticas, brutais desigualdades, pobreza e violências extrapolaram suas consequências enquanto outros buscam controlá-las  gerando uma nova linhagem de seres humanos viajando pelo Universo, abandonando a Terra? Será que queremos gerar o ser supremo do Universo ? Deus ? ou nos tornamos Deuses ? 



Durante uma época na Alemanha na transição da Idade Média para a Modernidade, as Bruxas, os Católicos, os Luteranos e a Nobreza se enfrentaram na cultura alemã e produziram Fausto. Ele como Goethe, seu criador, dominava vários saberes e tecnologias que produziram uma classe aristocrática e liberal ao mesmo tempo, uma forma de educar e o capitalismo que dominou a Terra; mas o que a humanidade pode fazer se vender a alma, a humanidade e a Terra ? Veio as guerras em busca do domínio tecnológico e econômico, e com elas o Fascismo, Nazismo e as Raças Puras. Agora 1% domina a riqueza do mundo às custas de 99% da humanidade e da natureza. Afinal com tantas tecnologias e razões iluministas ainda somos controlados pelos nossos instintos e violências ? Ou temos medos e vamos morrer aos poucos entregando nossos sonhos, ideais e capacidade de lutar ? Necessitamos aprender que aquilo que podemos destruir, temos controle sobre ele, ou eles nos controlam e destroem. Um pouco antes Marx escreveu o Manifesto comunista, mas é preciso resgatar a cultura de onde emergiu e atualizá-los sem dogmas. 




O messianismo judaico de Marx mas também de outros pensadores judeus, seguindo a análise de Michael Lowy em Redenção e utopia, analisa o capital produzido por novos Faustos que mataram o amor e destruiram a natureza, valorizando o cultivo ao ódio em nossa cultura segundo o historiador Peter Gay . Se o poder das bruxas vinha da natureza, agora o poder virá da transformação da razão em técnica e capital, nasce a indústria e o capitalismo. Eles trocam a ética protestante em suas jornadas pelo Paraíso na Terra para poucos escolhidos pelo capital, mas esquece que Mefistófeles vai cobrar seu preço as almas puras. "Entre os europeus há um consenso tradicional de que o Doutor Fausto realmente existiu, provavelmente na Alemanha, entre 1480 e 1540. Ele foi registrado historicamente como um falso médico, humanista, alquimista, mago, ousado cavaleiro andante, praticante de milagres, impostor, lascivo e homossexual."




Outro espectro ronda a Terra, agora as mudanças climáticas. Todas as potências são derrotadas por um vírus incluindo a igreja, bilionários, as esquerdas, a ciência. As consequências das mudanças climáticas são atacadas pelas direitas e esquerdas, o planeta não suporta mais o capitalismo nem o socialismo como conhecemos. Várias consequências das mudanças climáticas começam  a ser reconhecidas como força por todas as potências e bilionários. É Tempo de escutar e compreender as vozes da Terra à face do mundo inteiro, seu modo de ver, seus fins e suas tendências, construindo juntos um manifesto onde líderes de várias nacionalidades redigiram o manifesto seguinte, que será publicado em todas as línguas?




Burgueses, Proletários, a Terra e quem mais? indígenas, movimentos negros, feministas...



Hoje a maioria da população nem são burgueses nem proletários mas excluídos e cada vez mais refugiados, vivemos estados de sítio permanentes com avanço do crime organizado, pandemia e pobreza. 



Hoje cada vez mais robôs ocupam os lugares de trabalhadores, a mais valia é substituída pelo domínio do mercado financeiro e a expansão da renda básica para evitar revoltas, porém não há recursos naturais para todos, nem todos conseguem “empreender” e a urbanização transforma cidades em espaços de guerra entre o crime e o Estado, estados de exceção permanentes. A globalização continua desafiando as democracias e emergem novas tecnologias e suas consequências . 



Felizmente as "cosmotécnicas", tecnologias desenvolvidas em contextos locais, particulares, que conteriam as saídas para a atual crise ecológica, política e social mundial. A tecnologia foi sempre pensada como um conhecimento universal, resultado do processo de superação da dependência do homem de seus órgãos. Não há uma única tecnologia, mas sim uma tecnodiversidade – uma multiplicidade de cosmotécnicas que diferem umas das outras em seus valores, epistemologias e formas de existência. A superação da conjuntura atual, marcada por uma crise ecológica e moral, depende de uma política de decolonização em benefício de uma pluralidade de cosmotécnicas que poderão contribuir para a criação de novos futuros tecnológicos. Eis como a cosmotécnica ganha uma dimensão cosmopolítica.   



Porem agora a lei monitora online as pessoas, a indústria cultural ocupa as redes sociais, as prisões se transformam em necropolítica, as guerras operam por drones e robôs, as escolas virtuais, os racismos e outras formas de domínio são multiplicadas para disciplinar e controlar o comportamento e os desejos das pessoas. As lutas politicas, sociais e os sindicatos se enfraquecem mas emergem outras formas de lutar pelas mulheres, negros, jovens, buscando se apropriar da tecnologia, arte, educação, natureza em várias campos múltiplos e diversos as mesmo tempo. Guerra de guerrilhas como a Comuna.




Enquanto Marx escrevia “ O governo moderno não é senão um comitê para gerir os negócios comuns de toda a classe burguesa. A burguesia desempenhou na História um papel eminentemente revolucionário.” A história continua sendo escrita:  Será que o Partido comunista chinês que controla a burguesia chinesa e o exército, tem o poder de render o mundo?  



Ele manifesta que “A burguesia só pode existir com a condição de revolucionar incessantemente os instrumentos de produção, por conseguinte, as relações de produção e, como isso, todas as relações sociais….Tudo que era sólido e estável se esfuma, tudo o que era sagrado é profanado, e os homens são obrigados finalmente a encarar com serenidade suas condições de existência e suas relações recíprocas." Porém o sólido vira digital mudando a existência e as relações, e as mudanças climáticas derrotam o capitalismo todos os dias em distopias que substituem as utopias.



Hoje a produção avança mais rápido que o consumo em todos os países com o aumento do desemprego e exclusão. O avanço da China em todos setores da economia e a pandemia colocam de novo o papel da indústria de base nacional. Enquanto as inovações tecnológicas destroem várias indústrias e setores da economia. As matérias-primas se tornam cada vez mais estratégicas, sim matérias-primas vindas das regiões mais distantes e talvez de outros planetas, ao mesmo tempo muitos produtos se consomem virtualmente sendo necessário produzir apenas uma unidade. A internet avança “Em lugar das antigas necessidades, satisfeitas pelos produtos nacionais, nascem novas necessidades, que reclamam para sua satisfação os produtos das regiões mais longínquas e dos climas mais diversos. Em lugar do antigo isolamento de regiões e nações que se bastavam a si próprias, desenvolveu-se um intercâmbio universal, uma interdependência das nações. E isto se refere tanto à produção material como à produção intelectual.” Mas “As criações intelectuais de uma nação tornam-se propriedade comum de todas.” Porém a propriedade intelectual e o direito internacional avançam juntos na globalização.



O capitalismo não consegue  criar um mundo à sua imagem e semelhança.  Até porque as diferenças regionais, culturais, étnicas se transformam em produtos a serem vendidos pela indústria do turismo, cultural, gastronômica e outras. A burguesia submeteu o campo à cidade e agora as cidades começam a ser desurbanizadas pela necessidade de produção de alimentos, o rural se entrelaça com o urbano com plantadoras em apartamentos e a internet levando trabalho para o campo. 



Hoje a centralização política, o Estado e a Democracia perdem o controle sobre vários territórios, entregues à própria sorte.  


 

“A subjugação das forças da natureza, as máquinas, a aplicação da química à indústria e à agricultura, a navegação a vapor, as estradas de ferro, o telégrafo elétrico, a exploração de continentes inteiros, a canalização dos rios, populações inteiras brotando na terra como por encanto - que século anterior teria suspeitado que semelhantes forças produtivas estivessem adormecidas no seio do trabalho social? “ A resposta a essa pergunta vem das mudanças climáticas, pois em pouco mais de dois séculos o capitalismo como conhecemos destruiu-o o planeta. 



Hoje é urgente desenvolver nossas capacidades críticas e criativas para interpretar as mudanças históricas sem dogmas pois o saber não é religião. Os educadores precisam se unir em torno dessa missão pois o nosso presente e futuro depende de todas as pessoas e não apenas dos trabalhadores e dos partidos. Outros manifestos estão sendo escritos, indo além da ciência procurando compreender as diversas vozes da humanidade e expressões da natureza, visando criar um diálogo entre muitas linguagens cada vez mais complexas e interdisciplinares, pois essa visão sistêmica terá que lidar ao mesmo tempo com as inovações tecnológicas, mudanças climáticas, brutais desigualdades, pobreza e violências. Educadores indo além das Escolas e Universidades, devemos incluir outros saberes populares e ancestrais para lidar com esses desafios e com a educação destas e das próximas gerações. 



A ficção cientifica ao misturar razão e imaginação pode nos ensinar muito. Alguns apenas vão ler boas historias, outros podem compreender com mais profundidade as lições que nos transmitem com suas metáforas. Isso depende de sua capacidade de religar saberes pois as ficções costumam misturar história com ciência, economia, politica, espiritualidade, tecnologia e outros. Talvez em Duna a especiaria fosse o petróleo ou melhor o carbono que ao mesmo tempo gerou a riqueza do capitalismo, hoje 51 bilhões de toneladas de carbono na atmosfera destroem o planeta. Bill gates propõe em seu ultimo livro reduzi-la a zero mas no Capitalismo como o conhecemos? O que Marx tem a ensinar ao poder de Bilionários ? É possível religar saberes ambientais, econômicos, científicos, políticos, e sociais ? talvez dependa muito mais dos educadores e saberes em se unir para transformar comportamentos, desejos e instintos que nem Freud explica, mais que produziu todas as consequências do que vivemos nas raízes de nossa educação e na busca da sabedoria para religar os saberes em nome da humanidade e da Terra.