Hoje completo 1 mês desde que fui demitido.
De repente, virei estatística: mais um profissional PJ que perde sua única fonte de renda de forma abrupta.
Foram 13 anos vestindo a camisa todos os dias, colaborando, construindo histórias e resultados. E, ainda assim, em um estalar de dedos, me vi na rua, sem reserva, sem plano B, sem gerenciamento de crise. É frustrante, é triste… e confesso, não me parece nada justo.
A vida não parou para eu me reorganizar. Pelo contrário: como pai solo e único porto seguro de uma menina de 4 anos, rodar todos os pratos ao mesmo tempo tem sido uma das maiores provas da minha vida. Não existe escola que abra às 5h30 para eu conseguir chegar em São Paulo às 9h, nem que fique com minha filha até as 20h, quando eu voltaria de um expediente convencional. Onde ela ficaria nesse meio tempo?
Enquanto as respostas não vêm, sigo me virando como motorista de aplicativo. Entre uma corrida e outra, procuro oportunidades que façam sentido — freelas, projetos que não exijam presença física diária, ou algo que dialogue com a realidade de um pai que não pode simplesmente “sumir” de casa por 12 horas.
Não é fácil. Manter o brilho nos olhos, acreditar que dias melhores virão, sustentar esperança quando o cansaço aperta… tudo isso exige uma força que nem sempre sei de onde tiro. Mas sei que tiro. Talvez da forja em que fui criado, talvez dos treinos que me lembram que resistência também é ritmo, talvez — e principalmente — dos olhos da minha filha, que me ensinam todos os dias o que realmente importa.
Não escrevo isso em busca de pena. Escrevo porque acredito que compartilhar vulnerabilidade também é construir pontes.
Tenho mais a contribuir. Tenho experiência, paixão, resiliência e a certeza de que ainda posso transformar histórias em conexões reais.
Enquanto isso, sigo no caminho. Um passo de cada vez!
Foram 13 anos vestindo a camisa todos os dias, colaborando, construindo histórias e resultados. E, ainda assim, em um estalar de dedos, me vi na rua, sem reserva, sem plano B, sem gerenciamento de crise. É frustrante, é triste… e confesso, não me parece nada justo.
A vida não parou para eu me reorganizar. Pelo contrário: como pai solo e único porto seguro de uma menina de 4 anos, rodar todos os pratos ao mesmo tempo tem sido uma das maiores provas da minha vida. Não existe escola que abra às 5h30 para eu conseguir chegar em São Paulo às 9h, nem que fique com minha filha até as 20h, quando eu voltaria de um expediente convencional. Onde ela ficaria nesse meio tempo?
Enquanto as respostas não vêm, sigo me virando como motorista de aplicativo. Entre uma corrida e outra, procuro oportunidades que façam sentido — freelas, projetos que não exijam presença física diária, ou algo que dialogue com a realidade de um pai que não pode simplesmente “sumir” de casa por 12 horas.
Não é fácil. Manter o brilho nos olhos, acreditar que dias melhores virão, sustentar esperança quando o cansaço aperta… tudo isso exige uma força que nem sempre sei de onde tiro. Mas sei que tiro. Talvez da forja em que fui criado, talvez dos treinos que me lembram que resistência também é ritmo, talvez — e principalmente — dos olhos da minha filha, que me ensinam todos os dias o que realmente importa.
Não escrevo isso em busca de pena. Escrevo porque acredito que compartilhar vulnerabilidade também é construir pontes.
Tenho mais a contribuir. Tenho experiência, paixão, resiliência e a certeza de que ainda posso transformar histórias em conexões reais.
Enquanto isso, sigo no caminho. Um passo de cada vez!
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