Desistir da escola não é só parar de frequentar aulas.
Muitas vezes, o abandono começa quando o aluno para de pensar por si, de criar, de se expressar e começa a se calar para se encaixar.
“O dropout, entendido como exclusão e perda, representa hoje um problema cultural, político e educacional urgente.” (Falaschi, 2019)
O potencial não é um privilégio, é uma responsabilidade coletiva. Se não for reconhecido e desenvolvido, transforma-se em esgotamento acadêmico, para o aluno e para a sociedade.
Pensar diferente não é um problema a ser corrigido, mas uma riqueza da inteligência a ser acolhida. Os estudantes superdotados pensam de forma divergente e criativa, mas isso os torna alvos de incompreensão em modelos escolares rígidos.
O papel do professor não é preencher lacunas, mas provocar sentido. É a escuta ativa e a confiança no potencial que ativam a resiliência, especialmente em alunos que pensam e sentem fora da curva.
O reconhecimento do potencial é expressão de respeito e suporte à autorrealização do sujeito. (Falaschi, 2019)
A verdadeira inclusão exige mais do que acesso: exige diferenciação. Currículos precisam se abrir para caminhos múltiplos. Quando um superdotado não encontra estímulo, o que se forma é tédio, tristeza e desistência simbólica.
“As características dos alunos de alto potencial envolvem as sinapses mais rápidas, a abstração precoce, o humor refinado, a sensibilidade moral… e o risco de frustração.” (Falaschi, 2019)
Educar potências humanas é evitar que a escola seja uma forma sutil de silenciamento.
Você já pensou quantos alunos brilhantes estão em silêncio e invisíveis por falta de escuta? Comente aqui.
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