Sempre tive prazer em ler Albert Camus, que morreu prematuramente em um acidente de carro em 4 de janeiro de 1960, aos 46 anos, logo após ser homenageado com o Prêmio Nobel de Literatura, em 1957 (ano em que nasci) aos 44 anos, tornando-se um dos mais jovens laureados da história. A Academia Sueca o reconheceu por sua "importante produção literária, que com lucidez
Embora seja frequentemente associado ao existencialismo, ele próprio rejeitou esse rótulo e preferiu desenvolver o que chamou de "filosofia do absurdo": a ideia de que a vida carece de um sentido último e que os seres humanos devem enfrentar essa falta de propósito sem cair no niilismo ou nas ilusões. Sua resposta a essa tensão foi a afirmação da própria vida, com obras como O Mito de Sísifo e O Estrangeiro, onde ele explora como a liberdade, a rebelião e a dignidade se tornam formas de viver autenticamente em um mundo sem significado transcendente.
Tive a oportunidade de visitar seu túmulo no cemitério de Lourmarin, uma encantadora vila na Provença, na Riviera Francesa, onde Camus havia fixado residência e pela qual tinha um profundo afeto. Seu túmulo, simples e cercado por ciprestes, tornou-se um local de peregrinação para aqueles de nós que admiram sua obra e filosofia.
Hoje, quero compartilhar esses dois parágrafos, que no estágio atual que estou passando, são muito profundos para mim. Espero e desejo que você goste deles também.
Ative para ver a imagem maior.
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