No final do século XIX, Sir Sandford Fleming, um engenheiro civil canadense de origem escocesa, conseguiu mudar a forma como o mundo organizava os horários. Até então, cada cidade seguia sua hora solar local, o que funcionava bem no cotidiano, mas se tornou um grande problema com a chegada das primeiras ferrovias. Até então, uma única linha férrea podia cruzar dezenas de horários diferentes, tornando impossível calcular com precisão partidas, as chegadas e a duração das viagens. Essa falta de padronização também criava dificuldades para a comunicação por telégrafo e para o comércio, por depender de horários confiáveis. A solução proposta por Fleming foi dividir o planeta em 24 fusos horários, cada um com 15° de longitude, equivalentes a uma hora padrão, uniformizando a medição do tempo com um ponto de referência que foi o Meridiano de Greenwich (tempo 0), em Londres, que acabou se tornando a base do sistema global de tempo. Desde então, os fusos horários tornaram-se essenciais não apenas para o transporte, mas também para comunicações, economia e coordenação global.
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